sábado, 16 de março de 2024

Abertura de Consciências e Horizontes


“O ser Humano não é capaz de imaginar o que não existe”-
Albert Einstein

        Esta frase do conceituado físico moderno descortina um parecer que deveria ser analisado pelos que buscam a Verdade com o sincero desejo de encontrá-la, e para tanto, despidos de todo e qualquer preconceito, juízo prévio. A afirmativa consagra a condição do ser atrasado, ainda em evolução, muito distante do Absoluto, falível, carente e semicego, que o são, em síntese os que vêm para a Terra no cumprimento de suas tarefas. Desta feita, uma análise desse intrigante - e desconfortável para muitos-, axioma, nos revela que, de alguma maneira, em algum lugar, de alguma forma, em tempos diversos, tudo aquilo que nosso pensamento, nossa imaginação, nossa intuição puder conceber, existe. Na oportunidade em que nos trazia essa conclusão, o cientista assustava à sociedade intelectual, ao afirmar que a imaginação era sempre melhor, maior e mais importante que o conhecimento.

          Não foi exposto, mas sub-apreendeu-se que as obras, os inventos, os feitos consagrados a seus autores, são cópias, lembranças ou frutos de revelações externas, misteriosas, místicas, enfim.

          A intuição foi citada como uma das geratrizes desse fenômeno, e justificando sua revolucionária “Teoria da Relatividade”, declina o cientista que obteve estas conclusões, com a frase: “I started to think about what I didn´t know!” - Comecei a pensar sobre o que eu não sabia!

          Afinal, estagnados diante das teses cartesianas (Cogito, ergo sum - Penso, logo existo)- “isso se torna Ilógico, inaceitável, incompreensível”, bradaram os adeptos da ortodoxia filosófica. No entanto, quem traz essa prédica não é um qualquer, do vulgo ou do “fanatic team” mas aquele a quem foi atribuído o mais elevado quociente de inteligência (QI) que a sociedade contemporânea pode mensurar. Declarando sua crença em Deus, Einstein também pontificou o seu lado místico. Corroborando uma lei consagrada por Antoine Laurent Lavoisier - (Dans la nature rien ne se perd, rien ne se crée, tout se transforme ...) e o ensinamento espiritualista completa...(et évolue), o cientista germano-judeu, que até hoje assombra por conclusões atômicas macro e microcósmicas, consolida para nossa civilização um entendimento novo. Compreensão que ao longo dos séculos vem sendo repetida por luminares, líderes espirituais, cientistas, filósofos, sábios, bíblicos profetas, místicos na essência, mas que encontra resistência na ignorância renitente e limitação reinantes, barreiras intransigentes de incredulidade empedernida, viciosa, dogmática.

          A insistência recrudescida em abominar e lançar anátemas contra todos os que se assanham em “perscrutar o insondável”, longe de identificar sabedoria, esconde fraqueza, medo, e entranhado egoísmo, pois os que assim agem se sentem abalados em suas convicções, estremecidos em seus pseudo-fundamentos. Revelam temor, pavor mesmo, aos berros de “Dies der Verdammnis Schreckgebot!” - Este é o mandamento terrível da condenação do diabo!”- no eco da wagneriana saga. E olham para o Céu, assumindo ares de paladinos bastoneados da divindade, como se a eles fosse dada tal autoridade!

          Com o advento das portentosas conclusões auferidas na doutrina dos espíritos, codificada e didaticamente encetada pelo professor de Lião, imaginou-se que pelo menos uma boa parcela da falange patrulhesca e inquisitorial fosse se debruçar sobre os PILARES DA REVELAÇÃO, e à luz da razão, consoante à Fé raciocinada, cuidasse dos chamados fenômenos e práticas herméticos, sem o casuístico e ultrapassado preconceito, sob um estrito crivo crítico, analítico e científico, filosófico e religioso. Desejava-se um térmo-choque de tolerância no mínimo e de real fraternidade, ao máximo.

          Entretanto não se viraram para a luz, para a decepção de uma espiritualidade Superior, que anseia pelas mentes e corações abertos de uma Humanidade coexistente e operosa no amor, no serviço e no saber. O que se vê é um despejar de velhas cantilenas, surradas acusações, revivescentes práticas dos índex, das heresias, da perseguição às bruxas, aos alquimistas, aos mágicos, aos oráculos, aos esotéricos (também com x) aos ciganos, aos iniciados, aos cultores das tradições africanas. Supõem assim conter, com suas imperecíveis fogueiras, torturas e castigos, um fluxo espiritual incessante, inerente à própria condição do inquieto espírito humano. São os mesmos que esparramaram o sangue e a dor, nos campos da maldade, em nome do Cristo, reprisando o ideal das Cruzadas -(Deus Vult!- Deus quer isso!), agora reencarnados e orgulhosamente albergados no códice kardeciano.

          Ao usar de argumentações bolorentas, pobres de essência, detratoras e falsas, tentam não apenas se contrapor, mas debochar de coisas profundas (às quais não conhecem) se utilizando de citações zombeteiras, com o propósito em criar uma pecha de “superstição pueril” sobre assuntos que seus níveis de entendimento ainda não alcançaram. Combatem às práticas dos umbandistas como se estas fossem dilapidárias da exaltação espiritualista, e mesmo cristã, sem reconhecer a excepcional fluência energética que delas se desprendem. Enxergam na simplicidade ingênua dos cultos oriundos das terras dos negros, o explorar de crendices, ao invés do admirável nascedouro de mediunidade genuína, a ser lapidado, orientado, nunca (como fazem) agredido com a fúria destruidora, desmesurada. Lembram na crueldade verbal as “divinais justezas” dos protestantes de Fox, no massacre da Escócia, elegendo de modo gratuito, uma legião de inimigos deles e de Deus!

          Vislumbram em estudos multimilenares, como os cabalísticos, ameaças à integridade espiritual e moral de seus profitentes, baseando-se em ilações superficiais, impróprias, rasteiras, medíocres.

          Esquecem-se de que este “Estudo do Incognoscível” é o berço-matriz de onde surgiram ciências notáveis, como a Astronomia, a Meteorologia, a Química, a Agronomia, alimentando outras como a psiquiatria, a psicologia, ocupando o interesse e a investigação de figuras de elevada estatura no conhecimento, como Platão, Sócrates, Hermes Thot, Pitágoras, Aristóteles, Arquimedes, Johannes Kepler, Galileu, Copérnico, CG Yung, Confúcio, dos oráculos, dos profetas, dos magos de todos os matizes e rincões (dentre os quais Baltazar, Melchior e Gaspar, anunciadores e testemunhas da vinda de Jesus), envolvendo todas as civilizações, dentre as mais desenvolvidas (Caldeus, assírios, mesopotâmios, babilônicos, vedas, coptas, multi-indos, chineses, suevos, escandinavos, orientais, judaicas, gregas, maias, astecas, e outras). Isso tudo, sem citar Kardec, que aí se enquadra, com a Doutrina dos Espíritos.

          Para o achincalhe se valem de figuras de retórica ensebadas pelo ranço de uma pseudo pureza doutrinária míope, que em sua intolerância se constitui num igrejístico arcabouço de preconceitos, discriminação, cercear ideológico, tentativa de aniquilamento da liberdade de pensar, de arguir, de vasculhar, de questionar, (processos insubstituíveis para a aquisição do conhecimento e evolução verdadeiros, plenos).

          Compete ao espírito buscar o saber em suas várias fontes. Como na ode esperantista “Simile al lá faleno ebria de libereco kaj lumo, flirtanta de floro al floro.”

          Tentam qualificar as ciências chamadas de ocultas, tais que a cabala, a numerologia, a astrologia, a tarologia, a quiromancia, a onírica, onomatomancia, e outras, por suas aparições casuais e manifestações mais vulgares, até mesmo mais infantís. Rotulam estudos sérios, superiores, profundos, multisseculares sob a ótica da ação deletéria de insensatos, amadores, curiosos, não poupando aí os qualificativos mais agressivos, mais contundentes, mesmo humilhantes. Isso é tão falso e tão injusto como seria falso e injusto definir o cristianismo pelos desvios dos desequilibrados sexuais que povoam os conventos, ou conceituar o espiritismo a partir das pancadas na parede de Hydesville, ou no amontoar dos códigos de Kardec como frutos das mesas girantes! Seria julgar a Doutrina pelos danos a ela causados por espertalhões que dela se valeram (e se valem) nas inumeráveis fraudes, nas mistificações e desvios (Abusus non tollit usum!)

          A evolução dos conhecimentos científicos em todos as épocas, e com predominância para a contemporaneidade, só tem confirmado as idéias defendidas e cultivadas pelos estudos herméticos. Em nosso cotidiano a presença e influência é indisfarçável, desde o calendário, aos dias da semana (lunedi, sábado, sunday, monday, etc.) com aos assuntos da ação da lua sobre o clima, a vegetação, os ventos, as marés, e por sua vez o sol, na fotossíntese, na energia vital e geral, na interferência da absorção das vitaminas, e daí por diante.

          Na divisão dodecadenal de casas zodiacais se detectam impressas nos indivíduos as qualidades e tendências elementares, essenciais, não generalidades. São assinaturas que distinguem os seres uns dos outros por qualidades intempestivas, definidoras. Parte-se daí para pesquisas mais profundas, sobre as gradativas mutações dos arcanos, dos momentos, das trilogias no fogo, terra, ar e água!. São assinalamentos que revelam aptidões, adequações, o talento, a vocação, a espécie, a estirpe. A aposição de nomenclatura simbólica não elimina a essência substancial. Como o magnésio, tem sua vida química, mesmo tendo sido antes, o fogo do bruxo.

          E o Destino? O que é o Destino? Um enquadramento compulsório da vida, tornando os indivíduos marionetes à mercê dos acontecimentos fatalistas? Claro que não! O Destino é um caminho no qual está determinada a trajetória da missão da existência. A forma, a maneira, a qualidade e a elaboração estão (aí sim!) condicionados ao Livre Arbítrio, à vontade de cada um. Mas, esse caminho tem limites e precondições, sendo consequência, em sua quase totalidade, dos acontecimentos pretéritos, confirmando o dístico cristão- “o plantio é livre, a colheita é obrigatória!”. É a Lei da Justiça e da Misericórdia Divina, na permissão da escolha (antecipada) dos carreiros a trilhar. Lembro aqui a frase zíngara- “Lia strada può variare, ma che è la strada.”- Pode-se variar na estrada, não mudá-la. O Livre Arbítrio estará condicionado àquela escolha. Cumpri-lo ou não depende da disposição, do interesse, do esforço, da boa vontade de cada um. Pode o ser humano conhecer esse caminho com antecedência, se ajudando, se orientando, definindo estratégias de enfrentamentos e evitando os riscos? Certo e justo que pode! É semelhante ao que hoje a ciência faz com o Deoxyribo-Nucleic-Acid -DNA- que determina de forma “ditatorial” os atributos genéticos, as qualidades e compleição física, como as fragilidades e predisposições. É impositiva, e carimba parâmetros, projetando o futuro. Mediante as informações e o conhecimento o indivíduo se cuida ou não, desenvolve-se ou não, dentro de sua liberdade de agir. Mas terá olhos castanhos ou azuis, predisponência ao diabetes ou aptidão ao atletismo, e isso pode ser lastreado mesmo antes que o espírito reencarne! No caso das ciências herméticas, vemos ser possível antever o futuro, ou seja, a estrada, num entendimento do “DNA” espiritual, mental, intelectual, com as tendências e talentos, fraquezas e inclinações.

          Estes comentários propedêuticos, ilustrativos, trazem em seu bojo o delinear inteligível do quanto é imperioso um cuidado maior dos que se aventuram a falar do assunto, condenando-o levianamente sem possuírem conhecimento para tanto. São os mesmos, certamente, a repetir o tribunal da igreja de Roma, sentenciando Galileu (“Eppur si muove”).

          Voltando ao Codificador, não nos esqueçamos de que ele se mostrou um observador profundo, místico em sua acepção mais acurada, de acentuado quilate e fulgor. Abandonando o ceticismo pragmático e refratário, absorvidos em sua vida secular de educador, com acentuação luterana, o prof. Denizard Rivail encarna (ou reincorpora) a figura do misterioso e oracular sacerdote druída, Allan Kardec, nome este que lhe foi revelado na mesa da quiromante Mme.Annelise Dorfand, sobrinha da famosa cartomante Mme. Lennormand*, de Alencon. E o próprio LHDR insiste na fixação de seu pseudônimo! Com clareza Kardec deixou gravadas suas impressões, como em “A Tiara Espiritual” - Obras Póstumas-, e outras, em nova consulta, desta vez com Mme.Du Cardonne, em Paris, pois ali enxergava ele uma manifestação da “dupla vista”, qualidade mediúnica própria de alguns sensitivos. Sem o histérico estardalhaço dos presunçosos “juízes desvairados”, adeptos do falar romeno “Nu vazut si nu a placut” - não vi e não gostei!- Kardec regista sua maneira de pensar, deixando entrever nesta, a salutar indagação, a hipótese construtiva, estímulo ao perquiridor. Do mesmo modo aceita e divulga, alardeia sem repulsas e estrebuchos, a proteção que lhe é oferecida pelo espírito que se identifica como Zéfiro (um ser mitológico, hermafrodita, chamado “o vento do Oeste”, que fecundava as éguas da Lusitânia). Mesmo que interpretações distorcidas posteriores possam substituir sua evidente valorização do que ele chamou de “ruptura do conceptual”, o mestre lionês não se entrincheirou em muros contentórios, mas construiu pontes e acessos, para o que ele não entendia, não conhecia, não tinha ainda uma explicação lógica. E como fundamento basilar, define como regra - Espíritas, Amai-vos e Instruí-vos! E aditamos o brado croata: ”Nema spasenja pojedinca” -

          Que os assacadores de opiniões condenatórias, eternas cassandras de plantão, se repliquem no lema da tese socrática, obtida no portal do Templo de Delphos, e conheçam-se a si mesmos, em sua rasa profundidade e parcos limites, antes de chacoalhar, de modo grosseiro, conceitos e pregações, que deixam os menos preparados, distantes das verdades maiores. A herança espiritual deixada por muitos luminares, inclusive por Kardec deve se pontuar, não pela posição excomuniatória que alguns tem adotado, mas pelo sistemático reinado do equilíbrio e verdade. O pseudenominado de Lião recebeu o merecido brasão de “O Bom Senso Encarnado” conferido por ocasião do enterro de seu corpo pelo amigo e confidente Camille Flammarion, que dentre outras virtudes intelectuais extraordinárias gostava sempre de ser identificado como um astrólogo e astrônomo que o era.

           Benata estu l’amo... Laüdata stu Dio!- O amor seja bendito, e Deus seja louvado!

Francisco Valdomiro Lorenz - espírito

Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus no Celest-Centro Espírita Luz na Estrada em 12 de Julho de 2009- Sabará-MG
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UMA PEQUENA HISTÓRIA-

Pela pertinência ao assunto que cerca o fato, revelo-o, não de modo inédito: Certa feita, em 1946, com alegria, tive o encantado prazer em conversar com o inadjetivável pela grandeza, Francisco C. Xavier, num encontro “casual” na porta de uma livraria, no centro da cidade paulistana. Estando de passagem pelo local e atraído como dezenas de outras pessoas, pelo anúncio da presença do já consagrado psicógrafo, estava ali quando ouvi com indizível surpresa, o chamamento do próprio, em meio a tantos ilustres acompanhantes: -Lorenz... Lorenz... Venha pra cá... - chamava-me ele pelo nome, em calorosa intimidade, estranhável a muitos, pois que nos conhecíamos através de algumas correspondências trocadas, que não passavam de meia dúzia. Mas, abraçando-me com carinho legítimo, pegou-me pelo braço, na porta do estabelecimento. Sob os olhares assustados de alguns dirigentes e outros imponentes representantes da mais acirrada ortodoxia kardecista, apresentou-me: ”-Este irmão aqui é meu xará... Francisco... Lorenz é o maior ocultista que esse país já conheceu...”, exagerava o “Anjo Amor”, para o escândalo e estupefação, e por que não dizer, indignação de muitos que o anfitrionavam. Confidenciou-me então: - Vou enviar a você, em breve, um material mediúnico acerca de informações trazidas por Swami Vivekananda, pois podem interessar ao Círculo Esotérico! ” - Como de fato ocorreu, recebi indicações preciosas vindas do monge, iogue e filósofo hindu, fundador da Missão Ramakrishna, cujo material extremamente útil foi (e é) divulgado, calcado exatamente na prática da Fraternidade, do espiritualismo universal, na compreensão dos seres, sem que haja necessidade de se servir do discurso religioso para estimular as facções ou as posturas vindas do fanatismo, orgulho, prepotência!

Francisco Valdomiro Lorenz - espírito-

Recebida pelo médium Arael Magnus em 12 de Julho de 2009 no Celest - Centro Espírita Luz na Estrada. -Sabará MG

Obs.do canal receptor - Antecipando o inevitável e esperado despejar de acusações feitas por vigilantes e fiscais do espiritismo, literalmente “encarnados” pela intolerância, donos do "SPC do Céu" manifesto meu total apoio sobre as informações trazidas pelo querido espírito do prof. Lorenz, fazendo desse manifesto um atestado necessário para esclarecimentos muito oportunos, sendo eles identificados com a maneira que eu penso. (Arael Magnus)

Nota- *Marie Anne Adelaide Lenormand nasceu em 1772, em Alencon, França. Pertencia a uma família gitane provinda da Catalunha (Espanha), de tribo Callin.Sinti, de cuja raiz na Ucrânia, nos arredores de Kiev, também fazia parte Myron Magnuvitch. Por sua vez, Myron, após ter sido expulso da Áustria pelo intolerante regime, que fez também vítima o autor FV. Lorenz e família, veio para o Brasil, desembarcando no litoral capixaba no início do Século XX, de onde rumou para o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, pelo Rio Mucuri. Myron Magnuvitch no Brasil virou João Lage. O canal Arael Magnus é cigano por etnia, neto de Myron, por parte de mãe, e por parte de pai, Lazzarotti Giulio, zíngaro proveniente da região de Padova na linhagem da tribo de Zatta, de gerúndio hindu.

(Nota de Lídia Luiza Passos- Presidente do Celest- Sabará MG- 2009)

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

MARIMBONDOS NO POÇO


Há mais de 30 anos atuo numa região de recomposição e resgate, muito conhecida pelos espíritas como “umbral”. Seria como o simbólico “purgatório” dos católicos. Na última passagem fui padre, numa região do triângulo mineiro, onde tive, no início do Século recém findo, contato direto com o professor Eurypedes Barsanulfo, já que a cidade de Sacramento também pertencia à paróquia onde eu exercia o sacerdócio.

Por designação desse Apóstolo do Bem, sem méritos para isso, desde 1977 coordeno o trabalho de apoio e recuperação de irmãos que, encarnados, possuíam talentos artísticos, sobretudo musicais. Meu relato agora se refere a outro tipo.

Tenho observado, aqui no umbral, um expressivo aumento da população espírita, com pessoas de notável conhecimento doutrinário, principalmente nas regiões mais inferiores, onde os humores são muito pesados, com insuportável calor, alternado por frios inclementes, lama e substâncias gelatinosas, caldos de cheiro repelente e aparência repugnante. É o que chamamos aqui simplesmente de “poço”. Importante observar que a revolta do ser simples tem uma aparência e efeitos ruins a seu redor, mas a do culto, ilustrado, ornado com títulos e saberes, é um espetáculo tenebroso, na acepção mais perversa do termo. O espectro semelhante a lavas vulcânicas, que se forma em torno e sobre esses pobres irmãos, é arrepiante, tremendo, auto-gerados, com formações próprias, na insubordinação. Uma barrela de tons lúgubres, malcheirosos.

E nos informam os obreiros que trabalham no socorro a estes infelizes seres, da dificuldade em fazer com que eles se recomponham. Porque àquele que não conhece a Verdade, ou dela pouco sabe, quando a descobre, dissolve suas culpas no arrependimento, e se transforma, em pouco tempo. Mas, o que dizer ao que detém conhecimentos e informações que costumam estar até acima dos que os abordam? Com isso, geram uma forte energia negativa, sulfurosa, que remonta às visões de Alighieri sobre o inferno. A revolta provém das dores intensas produzidas nas quedas morais e mentais, que carregaram consigo. As reações ânimo-energéticas afetam as estruturas do perispírito retido, causando dor profunda, contínua. E os irmãos, evoluídos em teoria, mas falhos em algumas atitudes definidas como muito graves, não aceitam a prova, rebelando-se na maior parte das vezes. E clamam por Jesus, por Deus, pelos amigos que estejam em posição superior. A maioria passou na existência carnal grande tempo a pregar, sem vivenciar. Mas, devido à gravidade dos erros acumulados, precisam atravessar períodos de expiações, que agravados pela contumácia são ampliados, elastecidos.

É importante observar que, o maior sofrimento e a dose de mais intensa prova geralmente são conferidas aos religiosos de todos os segmentos, e sobretudo, ultimamente, aos espíritas. Isso nos faz lembrar Jesus, na advertência de que ao que muito for dado, muito será pedido.

E quais são essas faltas de tamanha gravidade? Muitas vezes as cometemos sem nos darmos conta de sua profundidade. Este é o fundamental objetivo dessa mensagem.
Exemplifico- Certo dirigente espírita das Minas Gerais, de grande vulto. conhecido pela erudição e liderança, ao se encaminhar, após o desencarne consciente, para o setor de triagem, se surpreendeu por ser designado às regiões umbralinas. Sob a acusação de discriminação, racismo e orgulho aviltado, foi-lhe mostrado, na tela da vida, os atos e os efeitos, que produziram feridas morais enormes nos atingidos e precipitaram discípulos e seguidores em erros também de grande monta. E tudo estava sintetizado em um pequeno folheto, um impresso, de dimensões pequenas, que trazia um trecho da chamada “Pureza Doutrinária”. Nesse informe alertava ao mundo sobre a Verdade da Doutrina espírita, da necessidade em seguir Kardec (O Codificador sempre reagiu a isso, pedindo, ao revés, que sigamos Jesus), e condenava veementemente aos cultos místicos, a que chamou de supersticiosos e inferiores, citando de modo condenatório, pessoas que usavam o termo “espírita” para trabalhos em terreiros, e em outros locais, numa inclemente censura aos praticantes dos atos de magia, esoterismo e de origem africana. Cerca de 800 mil desses folhetos já foram distribuídos, em diversas impressões, espalhados em muitos lugares, o que, infelizmente continua até hoje. Nessa miscelânea, e baseado na “bula” muitos julgaram poder agredir, ou mesmo desprezar os que, por razões diversas, decidem por práticas diferentes do culto a Deus. Aí, o “ não julgueis para não serdes julgados” era mera teoria. E o “amai-vos uns aos outros” se esquadrinhava apenas nos limites dos festivos salões de palestras. Acolher, ensinar, orientar, compreender não servia. Os méritos conseguidos em vida pelo esforçado dirigente eram grandes, mas, a quota de dívidas auferida pelos efeitos de tão desastrosa empreitada era muito maior.
Sofre muito ainda o nosso irmão. E isso prosseguirá até que compreenda e se arrependa, de verdade. O radicalismo de uma ortodoxia discriminatória é um grave e deletério descaminho.

Temos rogado em nossas orações para que a consciência venha rápida. Não tem vindo, pois ele insiste em ser socorrido por altas patentes celestes.
Jesus, e todas as doutrinas e religiões que dEle se derivam não precisam de defensores, menos de fiscais. O punho cerrado tem que ser trocado pela mão estendida. Acreditamos que o Mestre espere menos marimbondos e mais abelhas!

Propagar, difundir, espalhar, ensinar os preceitos firmados pelo Divino Mestre é indispensável. Porém, jamais devemos nos descuidar das frestas por onde entra o mal, ou por onde sai o ódio, que podem, como temos assistido, intoxicar e comprometer todo o bem que é feito, às vezes de uma vida inteira. “Amai-vos e instruí-vos”, na exortação do ínclito codificador aos espíritas não cria privilégios nem superioridade formal, mas aumenta a responsabilidade em servir, em praticar, indiscriminadamente, o amor de Cristo!

Muitos destes deteriorados irmãos, vigiaram os outros, o mundo, e se esqueceram de vigiarem-se a si próprios. Assim, assistimos a subida a planos luminosos de caridosos seres, que passaram pela vida sem grandes conhecimentos, mas auxiliaram na elevação e no Bem ao semelhante, mesmo porfiando em humildes e despojados terreiros, tendas, barracos e cafuas.

Enquanto isso, laureados e amedalhados “doutores de Deus” são conduzidos a regiões pantanosas e de sofrimento, para o acerto de contas, inevitável, com as próprias consciências. Enquanto descem, imploram o apoio de amigos e exigem, sem eco, a ajuda e intercessão do Papa, Lutero, Kardec, Chico Xavier e outros. Em vão.

- Pe Aldo -

Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus em sessão pública no Celest- Centro Espírita Luz na Estrada, em 17 de Janeiro de 2009.
Fundoamor- Fundação Operatta de Amparo e Orientação- Sabará MG
- fundoamo@gmail.com
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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

RESGATE DE AUSCHWITZ NA TRAGÉDIA DE SANTA MARIA -

       



 Liebe Eltern, Großeltern, Geschwister, nostalgischen (Queridos pais, avós, irmãos, tristes, saudosos)


        No início de 1971 éramos 713 naquela colônia espiritual, confinados. Um lugar horrível, com muita fumaça, umidade e cheiro constante de coisa podre, gordurosa. Todos estávamos na condição de prisioneiros. No que se podia divisar dos 3 pavilhões, era semelhante à estrutura do campo de concentração de Birkenau. Em todos nós prevalecia uma atmosfera e comportamento de  sofrido remorso. Quando deixei o corpo, foi-me comunicado o número de assassinatos dos quais eu participei diretamente. Assustador! No meu caso eram 237 mil! Vi alguns com números maiores, mais de 500 mil, mas todos estavam vergastados pelo pavor de se saberem tão cruéis, frios, e o pior, conscientes.

      Não tínhamos momento de paz, de consolo, de sossego. A penumbra era constante e, de vez em quando, relâmpagos assustadores cortavam o ambiente, trazendo mais frio, e ouviam-se mais e mais gemidos, verdadeiros uivos de dor, de angústia. Quando aparecia a luz era para a exibição de cenas de incrível barbárie, nas câmaras de gás, com seres indefesos, velhos, crianças, mulheres, perecendo naquela situação de extrema covardia. As exibições em telas gigantescas mostravam inacreditáveis quadros e deixavam a todos nós, aterrados, arrasados, pois reavivavam nossa participação. Passei 26 anos terríveis, naquela masmorra, naquele martírio moral. Desde o dia em que chegaram os soldados ucranianos (27 de janeiro de 1945) quando fui metralhada, fiquei neste lugar.

        Numa tarde, início de 71 fomos visitados por seres de porte superior, altos, vestidos de azul claro. Eram  9, e viemos a saber depois eram da Gericht Rückzahlung (Corte da Redenção). Nos olharam com atenção, carinho, porém sentíamos no ar a energia e autoridade. Reunidos no espaço comum, o pátio, ouvimos do líder uma inesquecível explicação:
      - Meus irmãos. Trago-lhes boas novas. Na avaliação feita do nível vibratório emitido coletivamente deste pavilhão, detectou-se um padrão de arrependimento e consciência  do mal praticado que permite a todo o grupo algumas melhorias para todos. A partir de hoje vocês receberão visitas de abnegados benfeitores que vão estabelecer junto a vocês, programas e estratégias que lhes permitam a reparação de erros ou de parte deles. Alguns benefícios acessórios virão na medida em que a evolução individual e coletiva for acontecendo. - completou.

     A partir da visita daquela Corte, passamos a receber a presença de seres consoladores, generosos, amigos, que traziam para todos um expressivo, desejável, maravilhoso progresso  e conforto. Dentre todos os que nos visitavam sobressaía a figura de uma irmã de caridade, Tereza da Cruz (Edith Thereza Stein), uma virtuosa e culta mulher, carinhosa, interessada, que conversava todos os dias conosco, em grupo e individualmente. Todos falamos com ela algumas vezes. Era ela quem mais nos esclarecia sobre alguns aspectos que não entendíamos. Respeitava nossas convicções e limites.

      Todos os que estavam internados ali participaram diretamente nos campos de concentração de Auschwitz, e tiveram funções ligadas às câmaras de gás. Eu havia estado por dois anos e meio no Stammlager, uma espécie de centro de controle. Nos últimos anos da guerra ocupei um posto de controle em Birkenau, que era uma câmara de extermínio enorme.

      Os mentores nos traziam esclarecimentos sobre os débitos que contraímos no extermínio de seres humanos nas câmaras de gás, e mostravam nossos delitos, mesmo que tivéssemos (devido ao fanatismo que entorpece, cega, elimina sentimentos) a sensação de que estaríamos cumprindo o dever para com a pátria e mesmo para com "Deus". Eu era da igreja luterana e me passavam que aquela era a vontade do Pai. Da consciência dos crimes praticados veio a obstinação em repará-los através de atitudes e de situações. Com a clareza do mal feito veio o arrependimento e um tenebroso remorso, que nos corroía de modo avassalador. Sabíamos e desejávamos que nos fosse possibilitada a forma de nos livrarmos disso.
      Com a intervenção de mentores e sobretudo com o acompanhamento de Tereza da Cruz (que foi uma das minhas vítimas da mortandade na câmara de gás do Campo das Bétulas, em 42, pois era de família judia e havia sido presa na Polônia), conseguimos as liberações para nova oportunidade no corpo e estabelecemos planos para a quitação de nossos erros. No início de 1970 já estávamos conseguindo as liberações. Alguns preferiram elaborar soluções individuais ou em pequenos grupos de 3 a 10 pessoas. O grupo a que pertenço decidiu planejar um "pagamento coletivo". Chamávamo-nos "O Grupo de ZyK", devido ao gás Zyklon-B, o pesticida a base de cianureto, a produzir o letal gás cianídrico, que era colocado por nós nas câmaras mortíferas. Zyk era um total de 344 indivíduos, incluindo alemães, austríacos, homens e mulheres, e também com a participação de 6 judeus polacos (sonderkommando e kapos).Definimos então os detalhes do "acerto" e como seria o encontro:  No Brasil, na madrugada de 27 de janeiro de 2013, com a nossa câmara e forno crematório com a placa de Zyk, ao contrário, com a utilização do mesmo gás cianídrico. O mais próximo possível de como era no Birkenau.

       Alguns, corajosamente, sentindo-se aptos a isso, decidiram que iriam passar pelo processo e continuar nos corpos. O sofrimento aí é muito maior mas o mérito também.  Na decisão do procedimento estabeleceu-se que haveria a impessoalidade, o fatalismo, sem a participação de intencionalidade da prática. Assim, todos os envolvidos sabiam que as causas da "asfixia e cremação" seriam involuntárias, sem que alguém ou alguns tivessem o objetivo em produzir o fato, as mortes portanto. A soma de pequenas negligências,sem intenção criminosa portanto, deflagraria o quadro. Isso permite que se encerre o ciclo de algozes.

        Conforme sabemos, e principalmente após a orientação dos mentores, coordenados por Tereza da Cruz, a Terra é uma oficina de reparação,  um plano de resgate, de acertos de contas, de quitação. É o nosso caso...einer, der mit Eisen schmerzt....quem com ferro fere...

        Hoje, dois anos depois estamos bastante aliviados, com grande parte de nossas contas acertadas.  Claro, a dor de mães, pais, irmãos, avós, amigos, nos comove e abala muito. Mas temos também a certeza de que ninguém está desamparado. Tereza da Cruz coordena visita de abnegados seres que levam a estes o consolo, a compreensão, a resignação. Assim sabemos que grandes espíritos como Padre Landell de Moura, Zilda Arns, Chico Xavier, Francisco Waldomiro Lorenz, Karol Woytilla e muitos outros sempre participam de reuniões e encontros extra corpóreos com o propósito em amparar e amenizar a dor de nossos parentes e afins e em nossas reuniões do grupo. TODOS os envolvidos , (ausnahmslos!) nenhuma exceção, estão sempre sendo visitados, orientados. Cada um dos nossos recebeu ou receberá os sinais.

      Frieden auch Mitteilungen!  (A dor também liberta). Infelizmente essa tem sido a opção escolhida pela maior parte da Humanidade, que insiste em não se emendar. Concordo com a sábia Tereza da Cruz de que "as religiões são todas fascistas, divisionistas, excludentes. Allesamt! É em nome delas e do efêmero poder que continuam essas atrocidades. Haben Sie in den Tugenden, die sie entwickeln, zu glauben, und nicht die Etiketten zu trennen ( pratique as virtudes e creia nelas, não nos rótulos) . A Misericórdia de Deus é infinita, mas  é do tamanho de sua Justiça.

       Hoje continuo no antigo pavilhão, uma colônia espiritual, na ajuda aos recuperandos. Do grupo de 240 do Zyk aqui ainda estão 86. São os que ainda não se recuperaram completamente, trazendo ainda algumas deformações perispiríticas. Essa situação decorre sobretudo da revolta, da inaceitação de parentes mais próximos, que ainda não permitiram aplicar os bálsamos oferecidos pelos mentores e consoladores, que repito, visitam a todos...todos individualmente. Alguns dos nossos foram para outras colônias junto a parentes e temos notícias de que mais de 90 já estão se preparando para assumir de novo a carne, nascendo nas mesmas famílias que deixaram, como filhos, netos, sobrinhos, adotados, e outros.

       Fui designada a dar essa mensagem, através deste sinneskanal (médium) cujos parentes ciganos também foram incinerados por nós, e peço aos pais, irmãos, parentes e amigos dos que fazem parte do grupo que procurem manter a serenidade e a certeza de que Deus não nos desampara. Sugiro que observem os sinais, datas, endereços e locais, porque a cada um dos que sofreram com as perdas será dada uma confirmação efetiva de que foi assim e de que estamos bem. Muitos fatos triviais, filmes, escritos, fotos são inspiradas para explicar isso. Quando por exemplo se assiste a um filme como "O menino do pijama listrado", notam-se muitos de nós. Aquilo é real. Wirklich!

       Vielen Dank, und ich bitte Gott, segne und alle zu schützen .(Obrigada, e peço a Deus que abençoe e proteja todos .)
BERTAH- espírito-

(Mensagem recebida via psicofônica por Arael Magnus, em sessão privativa, no dia 27 de janeiro de 2015, na chácara na periferia de Várzea Grande- MT, local onde o canal está desde dezembro se recuperando de doença.)
Tradução e adaptação Hans Bohemmen Yosh

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Dr. GAIARSA - espírito- MEDITAÇÃO

DR JOSÉ ANGELO GAIARSA- espírito


       Obs- A mensagem foi gravada em vídeo, mas devido a um problema no equipamento as imagens saíram muito escuras, ruins. Por isso preferimos transcrever as falas do espírito comunicante. Oportunamente, se houver recuperação técnica publicaremos o vídeo com as imagens e sons originais).




Olá meus amigos e amigas,
Um abraço a todos

Recentemente, há uns 10 dias, aqui estive, na casa deste canal, acompanhando Dr. Edwald Harrington, que todos sabem, é um dos coordenadores da Fhetazan, Fundação Hospital Escola de Terapias Alternativas Zilda Arns Newmann... onde estou, aprendendo muito e prestando meus serviços, limitados, mas com muito boa vontade.

O propósito dele era verificar a evolução de um problema com esse canal, que insiste em se autodenominar de "carteiro", mas que nós, sobretudo os ansiosos como eu, damos muito valor, porque nos permite trazer estes recados, usando a comunicação interalmas, fora e dentro do invólucro carnal.

O mal de Alzheimer, que, infelizmente, já acomete este senhor, é um processo degenerativo dos neurônios, do cérebro e suas funções, e estamos empenhando esforços para que de alguma maneira seja retardada essa evolução.

Além do aspecto da solidariedade humana, confesso que há, pelo menos de minha parte, uma preocupaçãozinha com a manutenção desse meio, pelo qual estou gostando muito de me comunicar.

Bem... -só pra tranquilizar-, Dr. Edwald me informa que estão cuidando, mas... cada um com seu cada um... ninguém tem privilégios diante da existência...e a História nos mostra os exemplos... 

Mas o médico irlandês, gente muito boa, me garante que a espiritualidade não se omitirá, caso haja dificuldades desse canal continuar sua saga... ( missão muito difícil)... eu sei como é...mas.. cada um com seu cada um. (respira... ofegante)

Observo agora,... e isso é interessante, ....quando incorporo, como agora me manifesto, as mãos do canal param de tremer, e ele assume, em partes, o jeito, caras e caretas que a mim são peculiares...

Mas, o propósito deste comunicado é outro. Quero falar com vocês sobre meditação. 

Quando chegamos aqui, o  canal estava conversando via internet com uma senhora, se não me engano do Pará, que pedia orientações sobre uma das filhas, e o problema estava relacionado a sonhos ou ao significado deles.

Eu sei que é feio ficar bisbilhotando a conversa dos outros. Estavam as perguntas e respostas escritas, na tela. Mas, me desculpem, havia ali presente uma figura que despertou minha atenção: a de uma monja budista, muito agradável, com luz própria.... o que eu em nada tenho...(risos)... e uma expressão de serenidade que há muito eu não via. Doce e linda figura.

E era ela quem ditava para o canal, as orientações que deveriam ser passadas para a mãe. O caso se referia a sonhos que a menina estava tendo, e que foram comuns para ela própria, que eram autênticos pesadelos, agressivos, assustadores, a tal ponto de fazê-la acordar e sair correndo. Como geralmente fazem as crianças, correndo pro quarto da mãe. 

A explicação transmitida pela monja era a de que os pesadelos seriam resquícios de lembranças, pequenos fragmentos, lances de memória, recordando os lugares onde estiverem durante a vigília do sono. 

A monja (cujo nome não me lembro...) explicou que as duas (mãe e filha) eram usadas, sempre, em caravanas de atendimento a necessitados em regiões de sofrimento, e o que ficava gravado nas lembranças eram as figuras de bichos, pequenos monstros e insetos peçonhentos, comuns nas zonas de sofrimento. 

Assim no limiar entre o sono e o acordar essas impressões ficam fortes e reaparecem como pesadelos.
Apesar de ser um assunto particular, creio que trazer isto à lume, seja também uma boa oportunidade para o conhecimento de muitas pessoas que se assustam com problemas semelhantes. 

Não que todos os sonhos e pesadelos provenham do mesmo fato, tenham a mesma origem, mas, esses lampejos de memória são, em sua maioria, isto aí. Fragmentos que vêm à tona, pela forte impressão que causam.

Prestei muita atenção também nas recomendações para corrigir isso, já que a situação às vezes ganha conotação de perigo, pois o pavor leva a pessoa a sair correndo, abrir portas e pular janelas. Isso é ruim, e perigoso, sobretudo pra quem mora em edifício... 

Aí é preciso vigiar, colocar redes ou grades de contenção nas janelas, e outras providências, mesmo sabendo que a proteção espiritual está atenta. É melhor se prevenir. 

Mas, a bela monja (de uma simplicidade cativante... fiquei apaixonado...), além de transmitir serenidade e segurança para a mãe aflita, recomendou que a menina...ou moça... (não sei bem), se valesse da prática da meditação, para resolver essa situação. 

Vem agora uma gostosa saudade de um de meus filhos, que virou Nadeesh... Nadeesh Gaiarsa... cujo significado em Hindi é Rio e também da Monja Coen. 
Meu filho é craque nesse assunto, dá um show. Só não gosto é daquela barba....(risos), mas se tirá-la aí vira meu xerox...O que pode ser bom, mas, traz cobranças...(risos). 
Tem material dele aí na internet... mas dá muita alegria pelo bem que ele está fazendo às pessoas... à Humanidade. Fico feliz e grato por isso.

Como sempre, eu ramifico a conversa e crio afluentes desse rio... (risos)
vascularizando o assunto, mas... sei que de alguma maneira isso também serve como orientação... 

Como se diz na publicidade fiz um merchandising... merecido..

Bem... MEDITAR... do Latim Meditari (ou meditare). tem sua raiz no verbo grego medomai. O curioso é que este verbo grego e o verbo latino medere provêm da mesma fonte indo-europeia med-, vinculada a muitos e variados sentidos: "curar", "medir", "pensar", "governar", "considerar"...também “pensar sobre algo, levar em consideração” e tem muitas outras interpretações.

Particularmente eu prefiro uma que ouvi de um nepalês, que pareceu-me mais abrangente. Meditar é contemplar...

É como se conseguíssemos subir a um monte da cidade, ou a uma torre, e contemplássemos toda a vista. 
É como se nós subíssemos ao topo de nossa consciência e lá do alto olhando para cada ponto, cada setor, cada situação, mas não dentro dela, abstraindo-se,  vendo, conhecendo, mas não interferindo. 

Esse posicionamento mental desenrola o novelo, ou melhor, desenrosca o novelo. 

Nós conseguimos, através do exercício regular da meditação, harmonizar a função das glândulas, ou dos chakras, ou o nome que quiserem dar, porque ao vislumbrá-los do alto, conscientes, conseguimos reposicioná-los, colocar tudo em seu lugar ideal... como mágica.

Eu não me recordo bem se foi minha neta ou outra pessoa que, na tentativa em eliminar o meu analfabetismo em informática, ensinou-me a usar um expediente no computador que é muito útil, e que, creiam, faz o papel semelhante da meditação em nós.

Acho que foi a Laura, mas não tenho certeza... 
É o desfragmentador de disco, que todo computador tem. Esse "defrag"  não interfere no computador, em seus arquivos e programas. Ele apenas recoloca o que está fora do lugar, que foi mexido, usado ou deslocado por alguma razão. 

É como se fosse aquela nossa secretária que arruma a prateleira. Não põe e nem tira, mas arruma, organiza, coloca à disposição para o uso. 

Na contemplação (do meditar), a gente, consciente e inconscientemente, promove uma recolocação das coisas em nosso organismo físico, energético e espiritual. Por isso, a sensação de leveza e alívio quando encerramos a meditação é notória, evidente, perceptível. Até que a gente desarrume tudo, bagunce o coreto...de novo...nosso normal...o meu então... nem se fala.

Para meditar existem muitas técnicas, formas e meios. O estado inicial, em Alfa, deve conter alguns requisitos básicos: Introspecção... voltar-se para si mesmo, e posicionamento ou condição de conforto, que nos permita o relaxamento físico e mental.

A harmonização (que é uma arrumação da prateleira) limpa o caminho, desentulha os canais, abre o trânsito de nossas energias limpas, libera as cancelas, desentulha. 

Assim, o ideal é assentar-se em posição agradável, pode ser a lótus da yoga, ou recostar-se num sofá macio. Se puder, num ambiente silencioso ou com músicas relaxantes, e podem ser acrescidos acessórios auxiliares, como incensos, perfume, e até mantras. 

Eu sinto em mim que as meditações que eu faço são sempre muito proveitosas. No início repito um mantra. Ajuda a mudar os focos e a esvaziar a mente das preocupações. Ainda faço e muitos aqui também praticam essa técnica.

Tem um mantra que aprendi com uma amiga da religião messiânica, que é ótimo e mexe muito com o nosso interior,... é o que os budistas chamam de mantra de Lótus.... Nam-myoho-renge-kyo.... e respira...

Muito eficiente. 

Não existe um tempo determinado para a meditação. Pode ser de alguns minutos, pode ser de horas, e em casos excepcionais, até dias. Tem um quadro meditativo no Tibet onde o indivíduo medita por dias, e quando acaba sai levitando... como uma íbis... (risos)... claro... esse comentário é uma brincadeira... mas eu achava mesmo que ia levitar quando encerrava a sessão. Hoje não.

Penso que o ideal seja meditar 2 a 3 vezes por semana, de preferência bem de manhã, e que cada sessão dure entre 30 a 40 minutos, e a disciplina de ser no mesmo horário, ajuda. Aliás, a disciplina sempre ajuda... sempre. 

Alguns preferem caracterizar a meditação como um exercício religioso, e acrescentam preces, orações. Mas posso assegurar que os bons efeitos dela não dependem disso. 

Muito importante na meditação é o respirar e inspirar pausados, longos, de preferência usando apenas o nariz como entrada e saída do ar. 
Os budistas colocam a língua no palato, para impedir a respiração oral. 
Funciona. 

Cada um vai descobrindo, aos poucos, onde é que a meditação ajuda mais. Na concentração, na memória, na organização da vida, na quebra da ansiedade, no metabolismo, na segurança, até mesmo na permissão da entrada da alegria no convívio trivial. No meu caso, quando na carne, funcionava também como energia acessória, inclusive sexual.

Existem estudos muito avançados que quantificam, detectam e avaliam os benefícios que o ato de meditar traz para as pessoas. São relatos no mundo todo de maravilhosas consequências da meditação sobre todos os aspectos da vida. 

Algumas sociedades e empresas já adotam a prática da meditação coletiva, e percebem o aumento da produtividade, da qualidade de vida e humor dos funcionários. 

E, (prestem atenção nisso!), você pode estar em qualquer lugar, em quaisquer condições, vestido ou pelado, e mesmo assim pode exercitar a meditação, para seu bem estar, sem pagar nada, sem usar qualquer droga, sem precisar de alguém para te conduzir ou receitar. 

Talvez por isso não haja um alardeamento dos benefícios que esse expediente traga para as pessoas. Questão de redução da freguesia dos remédios, claro.

Numa cidade do  Canadá, um diretor de penitenciária decidiu experimentar com os presos, a meditação. Houve uma redução gigantesca nos conflitos, e o comportamento geral, inclusive dos policiais, melhorou significativamente. Um dos presos comentou: -"Ótimo... agora. Se eu tivesse conhecido essa prática antes eu nunca estaria aqui". 
É isso.

Mas se você estiver com interesse em meditar, comece, experimente. 
Tenho receio (risos) de que a Anvisa (que ainda é dominada pelo lobby das corporações multinacionais de drogas e remédios) proíba, condene, criminalize, encarcere (mais risos) essa prática, como fez com a babosa, a autohemoterapia, com as pílulas azuis (extraordinárias!) do Dr. Chierice- que curou milhares de pessoas. 

Um abraço a todos, e cuidem-se. Fiquem na paz!


"Zeca" Ângelo Gaiarsa- espírito

                                                                Mensagem recebida pelo canal Arael Magnus em 26 de Dezembro de 2019, em Coroa Vermelha- Bahia.
Contatos com Arael pelo fundoamor@gmail.com

domingo, 7 de janeiro de 2024

BOB MARLEY and KHARIEN- espíritos/ Arael Magnus - canal- ANGEL'S CHOIR

Janis Joplin- espírito- GET UP, JAMES! - (Levante-se James!)


GET UP, JAMES!
 Levante-se, James!
 Janis Joplin
espírito


Get up JAMES

Ah ... james .... uuuuuuuuhhhuhhh / I don't want to see you lying like that, in ' middle of the dirt / I want you to get up ... fix your shirt /
you can, hold my hand ... u understand?
there is still a long way to go ...and clean / now we need to go to New Orleans
to sing a blues,,, so...now wake up (2)   
we need step on all stars ground   /   but you, boldly,  bound 
to get out of this quagmire
brother, goes light up your fire 
get up...get up now   /   get up now  (2) //////  

'cause we have a lot of time / to review those we love...prime     
I don't feel miss things...anything names   /   don't say anything... get up, get up James  
but I miss people, my friends ... start up   /   but I'll only go to them if you get up    /  
get up ... it's time ... get up   /    uhhhhhhhhhhhhh....yeha..(2)..  

 you may not realize...it's a suprise  / 
 but there on other side.. sun shines////   get up, baby... get up james
 We need to get there, without shames (2)                                          
 and you cannot stand there lying / 
 bogged down in that dirt...forget lies  / When you dare to open your eyes
 You'll find someone at your side...  /  who love you (2)  / get up.... I cannot see you out
(solo guitarra).......and wheel keeps spinning..(3)..


Levante-se, JAMES!

Oh ... james .... Eu não quero ver você
encontrando-se assim, no meio da sujeira
Eu quero que você se levantar ... arrume sua camisa
você pode, segure minha mão ... entende?

ainda há muita estrada pela frente ... limpa
agora precisamos ir para Nova Orleans
cantando um blues ,,, então ... agora acorde
precisamos de pisar em todos os chãos de estrela
mas você, corajosamente, ligado
para sair deste atoleiro
irmão, acenda seu fogo
Levante-se agora
Levante-se
Porque nós temos um monte de tempo
para rever aqueles que amamos ... nobre

Eu não sinto falta de muitas coisas ... nomes de qualquer coisa
não diga nada ... levante-se, James
mas eu sinto falta das pessoas, meus amigos ... arranque
mas eu só vou para eles se você se levantar
levante-se ... é hora ... se levantar
você pode não perceber ... é uma surpresa
mas do outro lado .. sol brilha
levanta-te, querido ... levante-se James
Precisamos chegar lá, sem culpa

  e você não pode ficar aí deitado
  atolado nessa sujeira ... esqueça as mentiras
Quando você se atrever a abrir os olhos
Você vai encontrar alguém ao seu lado ... quem você ama
levante-se .... Eu não posso vê-lo fora..
E a roda continua girando!

Esta é uma das 9 melodias recolhidas pelo canal Arael Magnus em 28 de Outubro de 2018 pelo canal Artael Magnus, em Coroa Vermelha- Bahia.

A POESIA DE CECÍLIA MEIRELES - Espírito




ALMAS IMPLUMES


  • Da volta (sem revolta) sinto roçar a brisa
  • Velejo na aurora,
  • Estendida mão amiga
  • No clamor de uma profunda contrição
  • O meu verso a areia morna, fofa, alisa
  • Ouvido ao rebento da cantiga,
  • Tão antiga
  • Do consolar desvelado, inundante emoção.
  • Ó lírios, por que agora pálidos se calam
  • Se de meu passado, dos tropeços tanto falam
  • Com feliz santo amor,
  • Demoníaca intimidade
  • Em veludosas disputas de especial afeição?


  • Talvez por serem filhos de uma estrela
  • Da penumbra que entorpece a quem vê-la
  • Que distante nem se sente tão amada.
  • Talvez por serem as mesmas frias cinzas
  • Voláteis,
  • Novos ares bravios singram
  • Da simulada ternura de fugaz felicidade.


  • Meus reviventes monstros estão contidos
  • Os medos vãos, todos, descomprimidos
  • Como pupilas abertas ao sol, drogadas,
  • No cantar teima perene a vida emergente

  • Da onda, espuma ofertante,
  • Ninho e abrigo
  • Brindando velhos sedentos céus ressentidos.
  • E bailando assim,
  • Num mar de luz, contente
  • A quem se aventurar em se alongar comigo
  • Nas pinças perfumando frases embriagadas...
  • Ao amor tudo avoca,
  • Por direção convergente.


  • Ó, como busco as tão queridas róseas congruências
  • Nas dobras incompletas de pueris inconsequências
  • Nos pavilhões permissos de barcos de lembranças
  • E encontro-me no porto dos poetas,
  • Arteira, cheirosa
  • Em etéreas combinadas surpresas, brincadeiras,
  • Pulando a festejar,
  • Nas nuvens, com as crianças.


  • Pulsa... Pulsa? Pulsa sôfrego dentro do peito
  • Um sentimento espremido,
  • De amor incorreto
  • De querer sem bons modos, de tudo e todos.
  • Egoísmo virginal, nascido ideal,
  • Mas inconcreto
  • Que nada possuiu, mas de si mesma se entrega
  • Inteira, total. Navegar solta, livre, alga passiva.
  • Inconsonante, intangível,
  • Doce possível vigília...
  • Da luz que brilha, alumiando a orla,
  • E não cega
  • Do que era e foi, sem isso negar, possessiva,
  • Ficou assim,
  • Sem nós,
  • Com dós,
  • Os pós, Cecília.


  • Cecília Meireles – (espírito)



  • Recebida em sessão pública no dia 8 de Novembro de 2009 pelo médium Arael Magnus, no Celest- Castanheiras- Sabará – MG

  • A Morte da Morte


  • Era ela de mim a pajem, companhia
  • Desde o iniciar do dia
  • Até o fim, em minha noite escura.
  • Surgindo-me em sustos, de tantos jeitos
  • Em dolorosos momentos, abraços
  • Parecia, imperfeitos, um a um,
  • Acompanhar-me os passos.


  • Minha primeira boneca tinha flores
  • Do enterro de meu pai.
  • No berço de lantejoulas uma fitinha rosada
  • A ida de minha mãe,
  • Que minha vó disfarçava.
  • (Minha vó tinha nome de flor e era tronco).
  • Silenciosa, solitária,
  • A criança diferente.
  • Falava com suas sombras, e as ouvia, longamente
  • A boneca, a fita e as sombras, nada mais,
  • Nunca desapareceram.
  • Repetiram-se as visitas. Mais e mais.


  • Náufraga das dúvidas afundei-me em mim mesma
  • E tal sereia nativa, mergulhei em meus mistérios
  • Cantei o canto de réquiem, bradei “Consumatum est”
  • Espalhei flores bem vivas
  • Nas trilhas dos cemitérios.
  • Mas ó!
  • Que surpresa a vida (do que reste), reserva!
  • Prosseguinte altiva, explosiva, conserva
  • Latejante ilhós, do mesmo amor!
  • É semente.
  • A fagulha Divina, eterna, permanente.
  • E tu? Onde estás? Não mais te creio!
  • Que é de teu reinado inclemente,
  • Ceifando alegrias, derramando o pranto,
  • Em casebres, em palácios, em desalento?
  • Agora, velha amiga, não te receio.
  • És morta.
  • Guardando como jóias, pedaços da fantasia,
  • Recomponho da fragrância indizível alegria
  • Que comporta na redoma o cinzel de minha história.
  • E tal Paulo, revelante em toda a sua fortaleza,
  • Retomo o rumo,
  • O prumo,
  • Inexcedível certeza!
  • Morte... (De mim perdeste!...)
  • Onde está tua vitória?

  • Cecília Meireles (espírito)

  • Recebida em sessão pública no dia 8 de Novembro de 2009 pelo médium Arael Magnus, no Celest- Castanheiras- Sabará – MG

  • JARDINEIRAS

  • Nas matas, nas jardineiras,
  • Nos caminhos e nos trilhos,
  • Quero ver aquelas flores
  • Com seus perfumes e brilhos.


  • Eis a mágica escondida
  • Nos jardins de todo mundo
  • Lapidar cofre da vida
  • Guardando saber profundo


  • Toda criança precisa
  • Encontrar felicidade
  • Viver na aura da flor,
  • Sentir do orvalho, o frescor,
  • Inocência,
  • Suavidade.
  • Do ovo que faz a larva,
  • Da larva que gera a ninfa
  • Da ninfa a virar falena,
  • Transformação. É a cena
  • É Verdade...
  • Eternidade.


  • No jardim do encantamento
  • Busquei efêmera,
  • O momento
  • Encontrei-o, assim, em cores,
  • Nas desventuras da sorte
  • monturei do esterco, a fonte
  • Pra alimentar minhas flores.

  • Cecília Meireles(espírito)




  • Recebida em sessão pública no dia 8 de Novembro de 2009 pelo médium Arael Magnus, no Celest- Castanheiras- Sabará – MG

  • ANIVERSÁRIOS

  • Novos noves de novembro
  • Velhas folhas espalhadas
  • Ramagens de samambaia
  • Escorrendo nas sacadas,
  • Meus outubros, meus janeiros,
  • Meus maios, abris, setembro


  • Velhos setes de novembro
  • Junho, agosto, fevereiro
  • Quem chegar aqui primeiro
  • Ganha um pedaço de bolo.
  • De natal ou aniversário,
  • De março, julho ou dezembro,


  • Se não me engano, me lembro
  • Confirmarei, ora, pois!
  • Esse Oito de novembro
  • Fica no meio dos dois.

  • Cecília Meireles(espírito)


  • Recebida em sessão pública no dia 8 de Novembro de 2009 pelo médium Arael Magnus, no Celest- Castanheiras- Sabará – MG


  • SENTIMENTOS EM CRISTAL

  • Quem é esse corsário lindo
  • Que sorridente está vindo
  • Em direção ao meu barco?
  • Deve ser o mensageiro
  • Do meu amor verdadeiro
  • Que há tanto tempo espero.

  • Quem é o marinheiro esguio
  • Que traz esse testamento
  • Qual sentimento vigio?
  • Lembranças dele não guardo.
  • É Cronos? Netuno? Eros?
  • Um príncipe, pirata, um poeta,
  • Talvez algum menestrel,
  • Quem sabe um gênio, um mago?
  • Dúvida... Dúvida... Dúvida,
  • um anjo?


  • E chegando, não pára, passa,
  • Deixando na espuma a graça
  • De adorável olhar desconhecido

  • Melhor que sua existência
  • Mesmo até que a permanência,
  • É, dele, um amor sincero,
  • Sólido e bom, ter sentido.

  • Cecília Meireles – (espírito)



































Recebida em sessão pública no dia 8 de Novembro de 2009 pelo médium Arael Magnus, no Celest- Castanheiras- Sabará – MG



Psicofonia de Patativa do Assaré – Espírito –




Em reunião no dia 8 de novembro de 2009, após agradável visita da poetisa Cecília Meireles, que além destas acima, deixou mais 9 trabalhos lindos, em trovas, pensamentos, sonetos e poemas que serão disponibilizados em breve, na internet, via e-books, conforme orientações do coordenador do Projeto, Padre Aldo. Na mesma reunião manifestou-se também o espírito de Patativa do Assaré que deixou uma emocionada mensagem, através da psicofonia, gravada e editada pela TV Sabará, que pode ser ouvida/assistida no You Tube pelo endereço


Leia mais mensagens de Arael Magnus em http://intermedium.spaceblog.com.br/
E em http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/


Assista clipes de 400 músicas mediúnicas das mais de 1700 recebidas por Arael Magnus em
 www.youtube.com/user/TVINTERMEDIUM/videos?view=0&shelf_id=1&sort=dd