quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Rubem Braga- espírito - Favela e tragédia

RUBEM BRAGA- espírito




A LUA, A ALIANÇA, O FUTURO...

             A noite parecia anunciar chuva, e um vento frio fustigava as ruas desertas da favela. Não era tão tarde assim, mas as vielas e becos estavam vazios. Nem mesmo os botecos, tradicionalmente com gente, estavam abertos. É que chegou o aviso de que "os homens iriam subir", e aí há sempre esse quadro, de falsa solidão.

             Aqui e ali vêem-se luzes, saindo pelas frestas, mas as janelas estão fechadas, lacradas como as portas. Escuta-se aqui e acolá o barulho das tvs, ou um radinho murmurando um jogo de futebol.

             O vento mudando de sexo, agora brisa, lenta e preguiçosa, baloiça, lânguida, uma primavera, já com flores, mas, esquecida. No silêncio- Calada como um velho resmunguento- não é total. É sorumbática, quase cavernosa. Faz lembrar o cemitério. Pelo jeito que vem, vai demorar pra subir o morro.

             Uma luz, de farol, começa a subir, quase meio cega, pela rua deserta da favela. Outra, mais outra, e mais uma. São três viaturas. 

             Cumpria-se a notícia. O informante não se enganou. Era uma batida, e vinham em carros fortes, escuros, só o farol, baixo - aceso-. e param, por instantes, na pracinha de apoio. 

             Não se vêem pessoas, mas as viaturas conversam, baixinho como o farol, entre si, e o céu se escurece mais. São nuvens de chuva criando um biombo para esconder uma lua, medrosa, com mau pressentimento, tremendo.

             Não mudam a direção, não mudam o pavor, mas mudam o semblante do amontoado de barracos. Um cachorro vira-latas, com cara de valentão, parece falar:  -" O que é que vocês querem aqui?"-  As viaturas não respondem. Acho que não entendem a língua dos cachorros, principalmente a dos vira-latas, que falam demais. 

             Continuam a subir. Estão quase no topo, e param. A viatura do meio se abre, e dela sai um grandalhão, com papéis na mão. É grandalhão, mas tem cara de ingênuo. Lembra muito um sobrinho que eu tenho... ou tinha... bem...verei isso depois. No contraste com o farol -baixo- vê-se o reluzir da aliança.

              Logo, as viaturas, já paradas no meio da rua, começam a cuspir policiais. Saem...3... 5.... 8... 10...acho até que mais... Parei de contar para não fazer barulho, pois minha máquina de datilografar continua escandalosa. Meus dedos se recusam a se calar, como os vira-latas, mesmo temerosos de minha ansiedade.

              Um, que parece ser o chefe- porque é gordo e baixinho- cochicha no ouvido dos outros. Alguns até se abaixam para ouvi-lo. Deve ser algum segredo. Se posicionam ao lado da viatura do meio... e três se adiantam, em direção a um beco... com papéis e metralhadoras, na mão. 

              Passa-se algum tempo. O baixinho agora fala ao telefone. Não tão cochichante, o que faz o vira-latas discursar novamente. 

              Num átimo, ouvem-se estouros de portas, e gritos... berros de crianças, mulheres, cachorros, e em seguida, tiros... saraivada de tiros, muitos, repetidamente.... Inferno!

              Os que estavam perto das viaturas, assustados... parecem recuar, querer entrar nos carros. Mas o gordo baixinho, que agora era mais do que chefe, ordena...-"Vamos lá ... vamos entrar... vamos subir..."- e entram no beco, de metralhadoras em riste, já atirando...

              Do beco saem chispas de fogo, tiros se cruzam, muitos tiros... Ouvem-se gritos e gemidos, correria, as casas magicamente se abrem... saem pessoas...correm a ver o que foi aquilo...!

              Um  rio de sangue começa a descer, preguiçoso, do beco. Muitos corpos amontoados... de policiais e de moradores da casa abordada. 

              -"Emboscada...emboscada...!"- grita um velho negro, ainda bêbado, que brotou de uma janela, perto das viaturas... 
               Alguém grita:- cala a boca, filho da puta!

               Muitos corpos no chão, quase todos ainda se mexem... mas logo desistem e    silenciam.
               De pronto o terror aumenta. Diversas viaturas sobem berrando nas ruas, não mais desertas, da favela. Sirenes de polícia e de ambulâncias... Os vira-latas sumiram, não latem mais. Meus dedos sim.

                Ao todo, 19 mortos... Vejo a expressão de dor, do grandalhão ingênuo, e mais uma vez, a luz da lanterna faz rebrilhar uma aliança, agora no dedo de um cadáver. 

                12 policiais e 7 "bandidos" é o saldo.  Em cima dos corpos, fuzis e metralhadoras, empapuçados de sangue. Os "bandidos" ficam amontoados num canto, enquanto os policiais são levados em padiolas para os carros de esperançosos (e já inúteis) resgates.

                Os moradores, agora sem nenhum medo, se aproximam para reconhecer os que ficaram, jogados no canto. São jovens, talvez 17, 18, 20 anos, não mais. Nascidos em 2000, um pouco mais, um pouco menos.

                Com teimosia e insistência chata, um poema de Betinho (que não é chato) insiste em entrar na conversa. Deixo.

"Bala perdida!
Vida perdida!
Sociedade perdida!
Esperança perdida!
Menino bandido
Bandido bandido
Governo bandido!
Polícia bandida!
Sociedade banida! 
Juventude destruída! 
Pátria fratricida!.
São as fezes nauseabundas de uma sociedade porca,
desonesta! De um governo assassino, 
marginal, mentiroso, bandoleiro
estelionatário, ladrão!
E suas hitlerísticas soluções repugnantes"

            Eu não sei d'onde o Betinho tirou isso, há 1 ano atrás, num 13 de agosto. Maluco!...  Adulterei.

             No meio de toda gente, uma velha, gorda e feia, parda e rota, se abaixa com uma toalha, rota e feia, pra cobrir o corpo do neto, Clayton, pardo. 
             Suas lágrimas são grossas e molham o pano, feio. 
             Corajosa, pergunta pro soldado, que agora empurra os curiosos:
             -" O senhor sabe pra onde levaram o corpo do Serjão?" O policial não responde, nem olha, e continua a empurrar tudo. 
             Sem esperar resposta, ela apenas sussurra:- Serjão também é meu neto.

             Serjão terá um enterro com honras de herói. Na sua mão continua a cintilar, com o reflexo da clarineta, aquela aliança brilhante. Sua avó não vai comparecer, só a mulher e a filha. Estão no enterro de Claytynho, o neto "bandido". Mas o governante vai fazer um lamentoso e inútil pronunciamento, pela tv.

             Como Betinho, maluco, aviso que eu também virei profeta. Meu passatempo agora é ver o futuro.


RUBEM BRAGA- espírito-

                                         Mensagem psicográfica colhida pelo canal Arael Magnus, em 31 de agosto de 2019, em reunião doméstica, em Coroa Vermelha, Bahia.

                                         Obs.- O poema a que se refere o comunicante está publicado na mensagem número 6 de Betinho - espírito (Herbert de Souza em sua sequência "Trégua cidadã", que pode ser visto neste endereço- 
https://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/2018/08/betinho-espirito-tregua-cidada-6-arael.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Tereza da Cruz- Save your soul




SALVAR O PLANETA?
ESFORÇO  INÚTIL!

foto internet

         Mais que a educação, o amor é quem transforma; Mais que a consciência, é o altruísmo quem preserva; Mais que as manifestações coletivas é necessária atitude individual.

         Preservar o mundo... pra quem? Para uma turba de assassinos, travestidos de governantes, dominadores empresários, sociedades egoístas, insensíveis, avarentas e vorazes? Pra uma horda de fratricidas, sanguinários, Humanidade cheia de ódio?  
   
        Conservar o planeta para uma multidão ignara, fanática, buscando a prosperidade a qualquer custo, mesmo roubando, corrompendo, destruindo valores e princípios, em função do "bem" material?

         Temos um Amigo (o melhor deles!) que nos adverte:- De que vale ganhar o mundo e perder a alma?!

         Vejo, com ansiosa preocupação, as crescentes, já gigantescas, campanhas de jovens, pela preservação da Terra, do meio ambiente. Isso, aos olhos dos que enxergam só o que pensam ou o que querem ver, é legítimo e benéfico. Mas não o é. Há desvios, enganos, e coletiva indução à calcificação da indiferença. 

         Porque o cerne da questão não é o planeta, mas o indivíduo, ou melhor, a alma dos indivíduos, seres humanos, que habitam a terra, não pela primeira vez!

         Tenho conhecimento do relatório que aponta 125 milhões de manifestantes e aderentes em todo o mundo, em mais de 200 países, e os dados (contidos nos arquivos dos registros de experiências carnais) apontam o alarmante índice de 96 por cento destes, compostos por seres reencarnados, de múltiplas vivências. Todos estes estiveram na vida terrena, entre os anos 1860 a 2045. 
          Voltando à experiência terrena, estão hoje, estes aplaudidos como "heróis", nas faixas de 12 a 23 anos. Endeusam agora os vilões de ontem.

          Foram estes mesmos, após o "boom" industrial, que promoveram a maior destruição de matas e florestas, poluíram rios, entupiram a atmosfera de gases tóxicos, abrindo as grandes clareiras, em todos os pontos, em todos os países, em avalanche incontrolável, no que chamaram de Avanço da Marcha do Progresso.

          De ponta a ponta, em todos os quadrantes, com ênfase no Velho Continente, com ferocidade no Novo Mundo, destruindo, sem clemência, a África e Oceania, devastando, envenenando, e emporcalhando o Continente Amarelo, cujas consequências mais graves e mais notáveis, se manifestam então.

           Porque o mal está lá atrás. E sua raiz continua. Em tempos quando cuidaram do mundo, impulsionaram as riquezas provisórias, acumularam fortunas, rasgaram e dividiram as terras, implantaram as indústrias, as fábricas, as cidades, entulharam mananciais, rios e oceanos com os produtos de suas imprevidências e ganância. 
          Porém, muito pouco, quase nada, cuidaram da evolução espiritual, e assim, estão perdendo a alma.

          Ganharam nova oportunidade, de remissão dos erros, de resgate das faltas,... mas estão fugindo do objetivo principal.

           A nossa alma é única, e cabe a nós mesmos, fazê-la evoluir, pra que não tenhamos necessidade de retornar, repetidamente, bradando fúrias, como agora estes, contra danos que promovemos, antes.

           Esse mesmo Amigo (o melhor de todos!) afiançou:- "Na casa de meu Pai (universo) há muitas moradas!" E.. que "aquele que perder a vida por mim, ganhará a Vida Eterna!". Assim, nossa garantia está, não na provisória preservação da superfície, mas do real engrandecimento interior. 

           O estímulo, o incentivo, a mobilização em prol da prática do Amor, da Fraternidade, da Generosidade, do Altruísmo, em substituição às bandeiras ideológicas, políticas, interesseiras, são muito mais proveitosos, mais duradouros, mais eficientes do que combater queimadas e poluição, provocadas antes, por eles próprios. 
            
            Mas, lamentavelmente encontram poucos adeptos, pingados aqui e ali.

            Não se ouve, nestes comboios de comícios e candentes exposições, uma só palavra sobre a importância em melhorar a alma, estimular a virtude e o crescimento da prática do Bem.

            Cuidar da evolução do espírito conduz ao aperfeiçoamento em todas as áreas, inclusive tecnológica, cultural e ecológica.

            Ainda não vi, em lugar nenhum, as campanhas maciças e mobilizadoras, tais quais, contra os assassinatos de refugiados, de crianças nas  guerras, o abandono dos famintos, o combate a estas feridas morais, que consomem, cada vez mais, o mérito por poder sermos chamados "humanos". Espocam, tímidos, aqui e ali, como alguns episódios, fracos,isolados, sem força.

            Cuidem do espírito, aprimorem a alma, e garantirão a lapidação do que é importante, imperecível. 
            O pleno AMOR precisa gritar mais alto dentro de cada um, revelado na ação, seguindo o que nos indica nosso AMIGO, sem fanatismo. 

            Assim, não ficaremos vulneráveis nem mesmo às ações da Natureza, nos cataclismos, que independem de nossa ação ou das passeatas e manifestações, por serem designados por Deus, podendo ocorrer a qualquer momento, se Ele quiser! 

            Nossa alma permanecerá, mesmo que em outras moradas. Para que esteja evoluída, entretanto, depende da atitude de cada ser, por si e  agora.
                                                                    -----------

Tereza da Cruz- espírito


                 Mensagem recebida pelo canal Arael Magnus, em 11 de setembro de 2019, no idioma "germânico-bávaro"- alemão- em reunião doméstica, em Coroa Vermelha, Bahia. O Original está abaixo, na tradução feita por Estevão Silva Morais.


RETTEN SIE DEN PLANETEN?
Nutzloser Aufwand!

Liebe ist mehr als Bildung, sie erzeugt echte Transformation. Mehr als das Gewissen ist es der Altruismus, der schützt.; Mehr als kollektive Manifestationen ist eine individuelle Einstellung erforderlich.

Die Welt bewahren ... für wen? Für mörderische Mobs, als Herrscher verkleidet, herrschsüchtigen Geschäftsleuten, egoistischen, unsensiblen, gierigen und unersättlichen Gesellschaften? Den Planeten für eine ignorierte, fanatische Menge zu retten, das um jeden Preis Wohlstand sucht, sogar Werte und Prinzipien zu stehlen, zu korrumpieren, zu zerstören, um des materiellen Guten willen?

Wir haben einen Freund (der Beste von ihnen!), Der uns warnt: - Was ist der Wert, die Welt zu gewinnen und deine Seele zu verlieren?!
Mit großer Sorge sehe ich die wachsenden, ohnehin gigantischen Jugendkampagnen zum Schutz von Erde und Umwelt. Dies ist legitim und nützlich für diejenigen, die nur das sehen, was sie denken oder sehen wollen. 

Ist es aber nicht. Nicht gut!.  Es gibt Abweichungen, Fehler und eine kollektive Einführung in die Verkalkung der Gleichgültigkeit.

Denn der Fokus sollte nicht auf dem Planeten liegen, sondern auf dem Individuum oder vielmehr auf der Seele des Individuums, dem Menschen, der die Erde bewohnt, nicht zum ersten Mal!

Mir ist der Bericht bekannt, der auf 125 Millionen Demonstranten und Anhänger in mehr als 200 Ländern weltweit hinweist, und die Daten (die in den Archiven der Aufzeichnungen fleischlicher Erlebnisse enthalten sind) schlagen vor, dass 96% dieser Leute sind. aus verschiedenen erfahrungen wiedergeboren. Alle lebten zwischen 1860 und 2045 im irdischen Leben.

***Zurück zur irdischen Erfahrung, heute sind dies applaudierte "Helden" im Bereich von 12 bis 23 Jahren. Sie vergöttern die Schurken von gestern heute.

Es waren dieselben, die nach dem industriellen Aufschwung die größte Zerstörung von Wäldern und Wäldern verursachten, verschmutzte Flüsse, die die Atmosphäre mit giftigen Gasen verstopften und überall in allen Ländern die großen Lichtungen in einer Unkontrollierbare Lawine geöffnet. in dem, was sie den Marsch des Fortschritts nannten

Von Ende zu Ende, in jedem Quadranten, mit Schwerpunkt auf dem alten Kontinent mit der Wüste in der neuen Welt ohne Gnade, Zerstörung, Zerstörung, Vergiftung und Zerstörung des Kontinents Afrika und Ozeanien, dessen schwerwiegendste und bemerkenswerteste Folgen sich jetzt zeigen.

Weil das Böse zurück ist. In Zeiten der Sorge um die Welt vermehrten sie vorübergehenden Wohlstand, sammelten Vermögen, zerrissenes und geteiltes Land, pflanzten Industrien, Fabriken, Städte mit Quellen, Flüssen und Ozeanen, die voll von den Produkten ihrer Rücksichtslosigkeit und Gier waren.

Weil das Böse zurück ist. In Zeiten der Sorge um die Welt vermehrten sie vorübergehenden Wohlstand, sammelten Vermögen, zerrissenes und geteiltes Land, pflanzten Industrien, Fabriken, Städte mit Quellen, Flüssen und Ozeanen, die voll von den Produkten ihrer Rücksichtslosigkeit und Gier waren.

Unsere Seele ist einzigartig, und es liegt an uns, sie so weiterzuentwickeln, dass wir nicht wiederholt zurückkehren müssen, um für den Schaden, den wir zuvor angerichtet haben, Wut zu erregen.

Der gleiche Freund (am besten von allen!) Versichert: - "Im Haus meines Vaters (Universum) gibt es viele Wohnungen!" Und .. dass "wer sein Leben für mich verliert, wird ewiges Leben gewinnen!" Unsere Garantie liegt daher nicht in der vorübergehenden Oberflächenerhaltung, sondern in der tatsächlichen inneren Vergrößerung.

Anregung, Ermutigung, Mobilisierung zur Ausübung von Liebe, Brüderlichkeit, Großzügigkeit und Altruismus sind weitaus rentabler, dauerhafter und effizienter als der Kampf gegen Verbrennung und Verschmutzung. zuvor von sich selbst provoziert
.
In diesen Karawanen der Kundgebungen und warmen Manifestationen ist nichts zu hören, kein Wort darüber, wie wichtig es ist, die Seele zu verbessern, die Tugend und das Wachstum der Praxis des Guten anzuregen.

Die Weiterentwicklung des Bewusstseins führt zu Verbesserungen in allen Bereichen, einschließlich technologischer, kultureller und ökologischer Aspekte.

Ich habe nirgendwo massive und mobilisierende Kampagnen gesehen, die das Töten von Flüchtlingen, Kriegskindern, Hungernden und den Kampf gegen diese moralischen Wunden zensieren, die immer mehr Anerkennung als "menschlich" verlieren. Sie verstecken sich, weichen hier und da aus, mit ein paar Folgen, schwach, isoliert, ohne Stärke.

Kümmere dich um den Geist, verfeinere die Seele und du wirst dafür sorgen, dass Erniedrigung vermieden wird. Komplette LIEBE muss lauter ineinander schreien, sich in Aktion zeigen und dem folgen, was unser FREUND uns sagt, immer ohne Fanatismus.

Daher werden wir nicht einmal anfällig für Naturkatastrophen sein, ungeachtet unserer Handlungen oder Märsche und Manifestationen, weil sie von Gott kommen und jederzeit auftreten können, wenn Er es will! Unsere Seele wird in anderen Wohnungen sein. Die Entwicklung hängt jedoch von der Einstellung jedes Einzelnen ab.


Thereze des Kreuzes-Geist

Mitteilung empfangen von Arael Magnus am 11. September 2019 bei einer inländischen Sitzung in Coroa Vermelha, Bahia

terça-feira, 17 de setembro de 2019

JOEL SILVEIRA- espírito

SUBVERSIVO? SIM! 

DESERTOR? JAMAIS!




         Olha...  meus versos iniciais são para protestar, por estar aqui. Sinto-me como um pleno idiota, uma sardinha frita colocada no aquário. Ali é lugar de peixe, mas não frito. E estou frito...ou fritado. 
        Mas mesmo assim, me esforçarei para flutuar e espalhar o azedo óleo de minha frigideira, ainda que espiritual.

         A primeira vez que tentei montar a cavalo, -era um jegue- foi em Aracaju, no meu Sergipe. Nasci em Lagarto, apesar de ter sido parido em Aracaju. Tinha 8 pra 9 anos, e o mal-educado, logo que montei, zurrou, rodopiou e nisso, caí na poeira, em cima do joá. 
         Espero que desta vez não caia, e se cair, que não o seja no espinhento.

         Questionam-me os amigos da colônia onde estou, "por quê?" não acredito, ainda, em Deus. Mudei um pouco. Porque não via, mesmo antes de ficar cego, a função real da encarnação terrena. Hoje compreendo um "tiquinho mais", como processo de reestruturação, de lanternagem necessária. E ainda me refaço de uma catarata moral, que como bafo de ignorância, embaça o vítreo e o cristalino, obscurecendo o parco entendimento.

          A falta de informação correta não me trazia elementos para crer. Disso não há pronta entrega, o "delivery" aqui é precário. Pode ser porque aqui não tem motoboy... (Rachel diz que moto não vai pro céu). 
          Mas... ainda acho que Ele não é, de todo, eficiente. Não acredito muito, ainda...só que também espero que Ele não acredite muito, nas inúmeras bobagens que sempre falo. Segundo a estatística, mais de 60 por cento... mas a PM estima em 90. Perseguição!
         Afinal foi Ele quem mo deu o dom da incredulidade...logo...vou constituir uma "comissão de protesto", que ao contrário daí, aqui é paga "por cada" um - com direito ao proposital cacófato.

          Eu costumava dizer que a política, -ou a prática política- no Brasil, era precária, medíocre, atrasada. Continuo pensando assim, e acresço: hoje, além disto, passou a ser ridícula. Não há, desde uns 25 anos pra cá, nem mesmo a preocupação em disfarçar. 
          A idiotice, resvalando para o burlesco, ganhou cadeira cativa no bordel quadricolor. 
          Como torneiro mecânico e datilógrafo, a "profissão esperança" do brasileiro,  está quase extinta, e ele, moralmente abatido, desempregado, engrossa as fileiras do desencanto crescente.  

          Quando o barco, (alvíssaras!), se inclinou para a esquerda, brilharam os olhos dos que tanto desejaram isso. Mas, agora, estes mesmos- esbugalhados!-, brilham de vergonha, com as lágrimas da decepção, na comprovação da ladroagem, safadeza descomunal, com os famintos ratos e abutres devorando sonhos e ideais. 

           Lembro-me certa feita, ao encontrar-me no aeroporto com o governador Ademar de Barros - que não gostava de mim- mas que respondeu -gentilmente- à minha pergunta, porque era candidato: 
            -Governador... o que o senhor acha quando dizem que "políticos no Brasil que agradam ao povo, são os que roubam, mas fazem?"- 
            E ele, com aquele vozeirão sotaqueado de paulistês, rebateu:
            - Acho que exageram muito, mentem, quanto ao volume de realizações..." 

            ...Nunca publiquei isso, nem comentei com ninguém, porque estaria eu criando uma aura de sinceridade, a quem eu também não gostava. Nem o Francis pegou essa.

            Na tentativa de trazer o barco Brasil, a prumo, adernaram-no para a direita, mas erraram a mão. E pouco depois da manobra - primeiro com o vice, depois com o eleito-, já há início do novo desespero, pois o naufrágio se antecipa. Marinheiro de primeira viagem, mesmo com patente de capitão de bravata, faz buraco no convés e festa na proa. Eu sempre desconfiei que Vidal Negreiros era sergipano...
           Claro que -se a canoa afundar- não esquentam a cachola os políticos, pois, em quaisquer cenários, boiarão, como boia o cocô na baía da Guanabara.

             Mas, já começa a dar água na frágil e apodrecida barcaça gigante. 
            
             Recordo-me, intumescido pelo sombrio abandono, de tantas decepções, como a chance de 45, a derrocada de 61, o desperdício de 85, a destramelada de 89, e a palhaçada "hebdoanuária" de 02 a 17.  

             Caminhamos pra outra, pela mediocridade, agora mais ridícula, e gritam em mim fantasmas de monstros medusianos, com muitas cabeças, todas perfeitamente esvaziáveis... por óleo de rícino. 

            É incendiário em meu íntimo, o chamamento de 52, com Raul Pilla (que não vejo por aqui...talvez esteja no Céu...ou já voltou), em sua sábia epopeia pelo parlamentarismo. Asseguro: precisamos dele, e devemos isso perseguir, como o olhar esgazeado de Sancho Pança para a rechonchuda Dulcinéa, tentando tornar corno o seu chefe cavaleiro.

            Simples... Não temos estadistas, temos capatazes, de todas as vertentes, ávidos pelo poder, inebriados pela vaidade, entorpecidos pela burrice, embriagados por cabumba programática, que dá a todo instante choque nos infelizes, os que nela se afundam..

            Estadista é geral. Se é camarote, não serve. 
            Não tem time, religião, partido, não discrimina, não exclui, não cinge, não divide, e sabe alimentar o apoio, cultivar a união, buscar simpatias, não provocar  dissensões, brigas e confrontos -como fazem as torcidas ignaras organizadas-, no idem ignaro futebol. 
             Ou melhor... o ideal é que tenha todas as religiões, torça pra todos os times,  todos os partidos. É tal qual a mãe de muitos filhos que ama a todos, e aí pode até ser amada por eles. Vejam Churchill, conservador de carteirinha, que na calada de Kansington, mandava entregar marmitas aos estudantes raivosos, que protestavam contra sua inflexibilidade. Depois deleitava-se na gargalhada galopante, o que lhe fazia cair o inevitável charuto, a esta altura, já apagado.

             Também não temos um quadro dominante a quem poderíamos chamar de imprensa. Prevalece um monte de fofoqueiras, sussurrantes regateiras, mentirosos (descaradamente), com falsidades e invenções dignas de roda de lavadeiras (que são dignas, mas fofoqueiras), gritando estultícias, imbecilidades, forjando pastosas...e malcheirosas "bombas". Papo de pensão.

              Se preocupam com "qual é a cor da cueca do mandatário?"...repetem lorotas, se arvoram em sábios, indicam roteiros, tocando desafinados trombones, sem bochechas. E sujam as pernas ao limpar as únicas obras que conseguem produzir.

              Como diz Lazarotti, -esse vergado, quixotesco atrevido, meu Rocinante de agora:- "antes era Adão e Eva, hoje, Eva e Adão..."... com as grandes e mamadoras corporações, descarregando suas reservas de esgoto sobre o país, sem critérios, sem vergonha, porque o que importa é o caixa. Há "falha" no globostar (sem r)

              Aliar-se à Rússia não é pior que ao EUA, que só tem olhos para seus empanturrados umbigos. Ambos sagazes, famintos e desonestamente devoradores.  

              Lembro-me na guerra, quando americanos emprestaram fuzis à tropa brasileira, já que a heroica FEB partiu varonil, com os cabras da peste vestindo morim, na neve, armados com cartucheira e bacamarte do Caramuru. E tinha bodoque!
              Gesto nobre - diriam- que se diluiu na cobrança posterior, com 180 cargueiros de hematita "doados" aos ianques. Minério que daria para fabricar armas para toda a força armada, e mais a do Canadá. 

             Os vermelhos, por sua vez, têm grande apreço pelas reservas minerais do Brasil...pelo café da Colômbia, pela cocaína da Bolívia....pela carbonada Amazônia- cujo propósito dominador começou pelo condão do finado venezuelano... (temos notícia de que o capeta já recorreu à instância superior...)-  e prossegue no aparelhamento das guerrilhas e exércitos mercenários, destinados a "proteger" ao adestrado povo da atraente América, -que Mendes chama de "Latrina"-.

              A imprensa hodierna -com raras e desequilibradas exceções-, no Brasil, abriga tudo, muito pouco a verdade, e assim, bagunça a desejável harmonia da banda, que dela não deveria participar, mas informar que ela - a furiosa- está passando. E, por isso, fica a fanfarra desajustada. Barulhenta, ensurdecedora! Stanislau é sacristão nessa igreja de besteirol.

             Virão novos tempos? Ou soçobrará essa jangada enjambrada?                                       Consertaremos os rombos? 
             Torcemos para que sim, para que a Nação se recomponha, feche as pernas, ou no mínimo, ponha calças. 

             A esperança resiste. Afinal, toda porteira que se preza tem um mourão para firmar-se.
             Aqui, cheio de boletos e carnets, continuo a "suportar" amigos, como Villas, Lourival, Cony, minha doce e adorável (pimenta!) Rachel... e há pouco chegou o Geneton... 
            (imagina o quanto de veneno por cá se destila. Um só dia dá pra abastecer o Butantã por 10 anos). 
             Estou nesse ninho de serpentes...e presto, com tantos chocalhos e guizos, sou mera cobra de vidro.   

             Mas... agradam-me o lugar e as companhias. Não gosto do luar, como o de hoje, de lua cheia... me faz lembrar o de Verona, onde ele era cúmplice dos bombardeiros alemães. 
            Contudo, -apesar da grande saudade de meus amores- sinto-me bem. Estaria no Céu, se aqui tivesse uma cachacinha, e aquela loura da praia nudista de Ramatelle, de bicos empinados... Se assim fosse, cortesmente e com cara de santo, ia lhe pedir um abraço... 
             
            Não sei "por quê?" ainda não acreditam que eu ficava ali, só admirando o céu azul de Saint Tropez?! 

             Agradeço a oportunidade, aceitem meu abraço, e agora vou preparar meus cartazes para a campanha de Raul Pilla...  PARLAMENTARISMO JÁ!


                                                                 JOEL Magno Ribeiro da SILVEIRA - espírito

                             Mensagem psicofônica recebida pelo canal Arael Magnus Lazarotti 

                                        em 28 de agosto de 2019 no CEULD em Coroa Vermelha- Bahia

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Dr. GAIARSA- espírito- Arael Magnus- canal- mensagem psicofônica







DR. GAIARSA- espírito- mensagem psicofônica
O espírito do psicoterapeuta Dr. José Ângelo Gaiarsa se manifestou ao canal Arael Magnus, no Ceuld em Porto Seguro, no dia 19 de agosto de 2019, num depoimento forte, com informações sobre o SEXO, abordando abertamente um tema polêmico e difícil de ser exposto publicamente. Ainda meio inadaptado ao sistema de transmissão espiritual tornou a palestra muito agradável e rica em detalhes interessantes. Meio contundente nas definições, não poupou palavras e "palavrões".

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

4 Meu Rei-( My Way)- Versão livre de Arael Magnus


My Way- versão de Arael Magnus




         

        Em 2004, na CAEM- Casa de Arael Escola de Música eu gravei essa versão da linda canção My Way.
        My Way é um dos maiores sucessos musicais em todo o mundo. Originalmente "Comme d'habitude", que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França. Foi consagrada na voz de Franck Sinatra, alcançando bilhões de exibições. Em 2004 Arael Magnus fez essa versão para a CAEM- Casa de Arael Escola de Música, que funcionava em Belo Horizonte, na rua Padre Belchior.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

ELSIE DUBUGRAS- espírito- O Ruído pode destruir a Terra

   

A ENERGIA VENENOSA DO RUÍDO PODE DESTRUIR A TERRA

Elsie Dubugras- espírito / Arael Magnus -canal receptor

Todos os caminhos que permitam a evolução da Humanidade precisam ser percorridos, e estimulados. Porque, -apesar da falácia de que a Terra é um plano em transição de campo de provas para área de regeneração- ainda falta muito para que o "Planeta Azul" esteja na linha evolutiva satisfatória e consiga esse patamar.

        Permanece o nosso plano atolado em ignorância, maldades, incompreensão, cego aos tesouros reais, verdadeiros (a riqueza do espírito), a purificação da alma.  

       Os arroubos de "vaidosos e mentirosos", que fazem espocar, como fogos de artifícios, a hipotética transição planetária, se assemelham, no todo, às enganosas e ilusórias promessas dos que oferecem a salvação por fanatismos permutantes, escravidão ritualística, barganhas com o Criador, na prática de uma Fé inútil, esquizofrênica, paralisante.

Estou assustada, bastante impressionada, com o que me foi relatado pelo lúcido místico Samael Aun Weor.  (quando encarnado tinha o nome inicial de Victor Manuel Gómez Rodríguez, nascido na Colômbia, mas com vida no México), que levou-me ao seu espaço de pesquisa, onde pude ver o horripilante quadro de contaminação sonora, que está sufocando, adoecendo ainda mais, a Terra. É impressionante! 
         Seguramente pelo menos cem vezes mais tóxico e poluente que tudo o que vimos até hoje, inclusive sobre os buracos na camada de ozônio. E não se trata de "interferências espirituais", como muitos poderiam supor. 

          São energias, mensuráveis, físicas, amedrontadoras. É uma extensa membrana de espectros ruins, muito potentes, que revestem todo o globo terrestre. É a energia podre produzida pelo baixo padrão vibratório dos sons, sobretudo "grosseiras músicas" na Terra. A péssima qualidade dos ruídos, a barulheira, o baixo padrão de mensagens contidas nas letras atuais, as vozes berradas, numa gritaria demente, em todos os cantos, a parafernália, onde o trepidante ritmo prevalece sobre a melodia harmoniosa (e harmonizante), tudo isso gera uma secreção energética, prejudicial a tudo e a todos. É como os mais fedorentos ácidos sulfídricos produzidos à partir da digestão, o "pum". Essa danosa camada de vibrações sonoras repugnantes, que envolve o planeta, têm uma extensão variável entre 5 e 6 mil quilômetros de espessura, abrangendo de polo a polo, e está crescendo. Será, com certeza, em pouco tempo, detectada pelos laboratórios em geral.

Sou (continuo sendo) uma pesquisadora, e não me deixo envolver por informações ou relatórios. Vou fundo, busco o âmago, quero explicações racionais, convincentes, apesar de mística. Estive com Samael por 3 vezes, analisando e tomando conhecimento do material holográfico que ele possui. A energia condensada (que se amplia velozmente) adquire hoje uma cor esverdeada. Mas não é o verde que nos encanta os olhos, não! É um verde lodoso, gosmento, aparência putrefata, como os que encontramos nos esgotos estanques. É um substrato pegajoso, repulsivo. 

Esteve comigo em uma destas visitas, o nobre professor e cientista de escol, Padre Landell de Moura, que também não sabia dessa nociva camada (que se agigantou desmesuradamente nas últimas três décadas). Disse Landell que esta pode ser a causa principal da interferência e enfraquecimento das ondas hertz e outras emissões magnéticas no planeta, o que afeta todos os sentidos animais existentes na crosta. E aponta outras influências muito prejudiciais ao sistema psico-somático dos encarnados. Samael, por sua vez, afirma que:-"se não forem adotadas medidas radicais e assépticas, esse fungo energético pode inviabilizar o planeta como berço da nova raça que está programada para cá, com o advento da futura dinastia Khorádi, que se seguirá à extinção da atual raça ariana, prevista ainda para este século."- disse ele. 
              E explicou:-"Isso é profundamente lamentável, visto que a Terra é um plano especial, preparado, e com os elementos de composição suficientes para que aqui se instale um verdadeiro paraíso. Porém, com esse quadro deletério, crescente, fica inviabilizado o programa, e a espiritualidade superior vai ter que buscar outras plagas. Já se estuda até a transferência para uma das luas de Júpiter, Ganimedes, que pode atender a esse propósito"- explicou.
              E prossegue: - "Mas muito sofrimento vai ser imposto à atual Humanidade, por direta influência desse veneno energético, e as pessoas precisam estar preparadas para combater essa poluição, que afeta também o desenvolvimento e equilíbrio perispirítico, atrapalhando a evolução de todos os que gravitam nesse orbe. E aqui são mais de 18 bilhões de seres, encarnados ou não."- aduziu.

            É um quadro novo, agravado nos últimos anos pela intensa e massiva tecnologia do barulho, do ensurdecedor e estrepitoso domínio do ritmos, em volumes insuportáveis, que se vê em todos os lugares. 
           Com certeza, acredito piamente, que as pessoas precisam escolher (e suportar) as músicas e sons que ouve, da mesma maneira com que se preocupam na escolha dos alimentos que consomem. O barulho atrofia toda a sensibilidade, e isso está diretamente ligado ao aumento da violência, fazendo com que os instintos prevaleçam sobre a razão. E nós assistimos isso, com cenas de macabros assassinatos, em padrões de fera quase inconcebíveis, cada vez mais intensamente.               O ruído, o barulho, a parafernália, bloqueiam até mesmo a formação de hormônios, inibem defesas, enfraquecem os outros sentidos.
Relatou-nos o cientista filósofo místico Samael, que tem feito experiências na busca de antídotos no combate a essa avassaladora e destrutiva onda. Para suas pesquisas, disse ter encontrado essa energia, em grande profusão, em regiões de grande sofrimento, zonas umbralinas. E a presença do cheiro de enxofre é a mesma da camada que hoje recobre nosso planeta. Foi nestas regiões que ele conseguiu separar o material que ora analisa, devido à alta condensação, que torna a energia um plasma, quase matéria. Em sua equipe hoje existem muitos estudiosos e cientistas oriundos de Atlântida, que tem feito extenuadas pesquisas na busca de instrumentos de combate a esse mal.

Dentre os resultados positivos até aqui obtidos, ele destaca a eficiente ação neutralizadora e desinfetante dessa energia, através de certas músicas, sobretudo clássicas. Mas explica ele: - "Não são todas as músicas clássicas! Algumas também produzem essa energia ruim. São algumas, analisadas e escolhidas, em separado. "
Nosso querido irmão Hernani Guimarães já integra esse quadro de pesquisadores, e foi dele a iniciativa em submeter a teste um foco dessa energia, com o extrato energético de músicas de Mozart. Os resultados são impressionantes e a limpeza se faz instantaneamente, como um detergente de qualidade a dissolver a gordura apodrecida. Aliás, foi ele (mais uma vez!) quem me levou até Samael. Com a equipe, estão fazendo testes com músicas de Mozart (todas aprovadas e eficientes), Choppin (os noturnos e prelúdios), os estudos de Schubert, obtendo ótimos resultados com as sonatas de Vivaldi, com as sinfonias de Beethoven, as árias de Bach, muito eficientes as valsas vienenses de Strauss. Mas adverte para o efeito poluidor das maior parte das músicas de Bhrahms, de Richard Strauss e alguns outros, estrepitosos, acutizantes, barulhentos, sons dos infernos! 

            Claro, a grande maioria das músicas de hoje, em todo o mundo, é composta por "geradoras de fétidas flatulências tonais". Não só instrumentais mas também as vocalizadas, onde muitos que dizem cantar, despejam haustos de "vômitos energéticos" que engrossam a camada asquerosa, que está em crescimento, e agride a todos.
          As pessoas, as famílias, as comunidades, os governos, devem estar cientes disto. E agir no sentido de desinfectar os ambientes dessa podridão sonora. Pelo menos uma hora por semana devem ouvir e colocar para outros ouvirem, na própria casa, nos escritórios, nas empresas, nas praças, no rádio, nas tvs, músicas que limpam essa energia ruim. Na própria internet (verifiquei isso hoje) existem lindas e primorosas coletâneas com músicas dos autores citados, o que facilita a cada um, a execução semanal de pelo menos uma hora de higiene acústica. 
             É surpreendente o efeito benéfico, asséptico, que se observa de pronto, e que qualquer um pode constatar. O resultado não se faz esperar. É instantâneo. Experimentem!

Se mais uma vez me for permitida a participação, prometo trazer detalhes sobre os resultados dessas experiências. Isso ajuda a todos, às pessoas e ao planeta. 
             Tudo começou num som, no Big Bang, no equilíbrio de
notas musicais consonantes. Mas nosso ninho pode se explodir num "boom desarmônico", o que não é o desejável.

Elsie Dubugras- espírito


Mensagem recebida pelo canal Arael Magnus em 18 de julho de 2019, no Fundoamor em Porto Seguro- Bahia
contatos com Arael pelo fundoamor@gmail.com

terça-feira, 16 de julho de 2019

VILLAS-BÔAS CORRÊA-espírito / Arael Magnus- canal

     
DIGNIDADE E ESPERANÇA, 

SEM BRAVATA!
Villas-Bôas Corrêa- espírito-


     


     Caros e saudosos amigos


      Meu retorno não é apenas espontâneo, é intempestivo. O gene (ou vírus) do repórter permanece em nós, e há que ser ativado, independente das circunstâncias que o promovam. Vim aqui, orientado por dois queridos amigos, porque ainda acredito que possa dar minha contribuição, de alguma forma. Se não for assim, pelo menos restará a liberação interna dessa ânsia em escrever, e até imaginar ser lido, alhures.
      Para muitos eu me aposentei (pela oitava vez...), ou desapareci; para outros (como a estes que aqui me trazem) estou em novo despertamento. Em  qualquer caso, sinto que pouco mudei, ou melhorei, mas a "coceira" em ajuntar letras e sinais é mais forte até mesmo que a razão. 

       Assusta-me, entristecido, a plácida, submissa, agachada posição da imprensa brasileira, diante dos últimos acontecimentos. Órgãos tidos por mim como sérios, profissionais, úteis, se travestem agora de flexíveis instrumentos de manobras, de interesses mesquinhos, covardes e mentirosos, extemporâneos, estrangeiros. Já o dissera:- "Ética é um imperativo do caráter, que não pode se enovelar no cipoal das interrogações e dúvidas. Se se deixar imiscuir, misturar, se dissolve e desaparece".
      Sinto falta da fibra, da tenacidade, e até mesmo do heroísmo de nossos órgãos de comunicação, ao não combater essa avalanche de mentiras, de boatos, de factóides, que hoje abarrotam tvs, revistas, jornais, internet, às infames (e maravilhosas!) redes sociais, com seus "fakebooks e boatozaps". De ponta a ponta do país sente-se a carência da indignação, do combate a esse lixo a que agora chamam de "informação digital". Se os protagonistas dessa mixórdia fofoquista estivessem nos EUA ou na Rússia, já teriam sido presos, ou deportados, com certeza.
      
       Refiro-me dentre outras, à estrepitosa divulgação dos diálogos entre juízes e procuradores, participantes da mais grandiosa, fascinante e profilática empreitada da Justiça brasileira, que é a operação Lava Jato (ou Lava Rato, como dizem os espanhóis). Tentar desmerecer, por qualquer custo, essa batalha encabeçada pelo juiz e procuradores de Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e outros, é um crime de Lesa Pátria, uma afronta ao bom senso, um tapa na cara dos que buscam a reconquista da dignidade nacional (se é que ela existiu em algum tempo).
       A extraordinária epopeia que logrou desratizar os podres antros que vampirizavam (e muitos continuam) o dinheiro público, contando, desde o início, com grande resistência dos corruptos quadros oficiais, torna a façanha do "exército de Brancaleone tupiniquim" uma empreitada que se emparelha com as maiores vitórias do Bem contra o mal, dos últimos séculos, em todo o mundo.
      Fazem, no entanto, os proxenetas, mercenários, na cara da gente, um estardalhaço com publicação de inócuos áudios, conversas particulares, roubadas, obtidas de modo clandestino, que, no geral, só  fazem evidenciar a lisura, a correição, a firme e intimorata defesa da Lei e do bem coletivo. As sentenças condenatórias de ladrões contumazes, recidivantes e desavergonhados, foram ratificadas, confirmadas em outras instâncias, passando pelo crivo de outras côrtes (até nas em que sopesam suspeitas de acobertamento ilegal).
       
       E a grande maioria dos órgãos de imprensa diversos, do país, se curva diante de uma farsa medíocre. Disse-o bem, quem proclamou o epíteto horaciano- "Parturiunt montes, nascentur ridiculus mus". 
      Onde andam o crivo da análise, do critério, da indispensável avaliação que o repórter, o jornalista, precisa fazer diante das "bombas"?
     Vêm-me à memória o Abramo esmurrando a mesa, assustando a todos, inclusive o velho Mesquita, ao confrontar uma "barriga", um balão de ensaio, uma verossimilhança! Isso não se vê mais. Essa "barriga" aí é podre, contaminada por patológicas bactérias infectas da corrupção. É o risco contido no xixi dos ratos.
       Confrontar o denodado trabalho do pessoal lavajatense com conversas e fofocas (típicas de comadres e travestis em salão de beleza), fora do contexto, é uma idiotice cabal, inaceitável. Não pode ser aceita com essa passividade e cordeirice.

       Então, pergunta-se: -Onde essas irrelevantes conversas interferiram no processo de condenação dos ladrões, corruptos, esfomeados e gananciosos predadores do dinheiro público, nosso dinheiro? Em nada! Produziram-se provas artificiais? Inventaram testemunhos e delações? Nenhuma!. Arrestaram ou criaram fatos, ou falsificaram documentos, inventaram dinheiro surrupiado? Não...claro que não. Condenaram com bases cimentadas em concretos fatos e provas, fundeadas em rochas da verdade.
       "Ah...-diriam as marionetes....-" mas os juízes têm que ser imparciais!"- Nos julgamentos onde se questionam opiniões, pontos de vista, direitos difusos, questões comerciais, divórcios e brigas de vizinhos, sim! Porque aí estarão partes antagônicas, visões diferentes e opiniões divergentes, cada um defendendo a sua versão. Mas, no Código penal, não! Com ladrão, NÃO! Se as provas são reais e resistentes, o juiz tem que ficar do lado da Lei, e é só.
      "Ah...- mas comemoraram as condenações, vibraram com as decisões em outras instâncias!"- dirão. Sim, não foram só eles  que vibraram! Foi toda a sociedade que não aguentava mais tanta roubalheira, tanta safadeza, que levou (leva) o país à miséria, ao desemprego, ao descalabro social em todos os níveis. Só os apaniguados, os aproveitadores, os beneficiários das podriqueiras (e são milhões) se sentiram prejudicados, perseguidos. Perderam as generosas e putrefatas tetas.
      
       A Lei existe para regular o equilíbrio da sociedade. Defender os limites, estabelecer comportamentos e punir os desvios. Roubar (sob qualquer variante) é crime, punível. O sistema jurídico existe para gerir essas fronteiras O Juiz, os promotores, os procuradores, têm  que estar atentos à Lei, e por isso, é precípua a defesa da sociedade. Quando manda pra cadeia os ladrões, os criminosos, não o fazem por desforço, interesses ou caprichos pessoais. São embasados em provas, em testemunhos, em claras e insofismáveis evidências do dano. Aos acusados é dada a total garantia para defesa, alegações, negativas, contra-provas e nem estão condicionados à verdade! O sistema preserva a Lei, os defensores tentam livrar (a que custo for) os que a transgridem.

       Nem sempre o povo (ou parte dele) está de acordo. Barrabás foi o preferido pela ignara turba.

        E saibam, (se ainda não o sabem) os participantes de todos os julgamentos de criminosos, em todos os níveis, com a consequente condenação, são vitoriosos e sentem essa alegria do cumprimento do dever, já que é uma batalha da sociedade contra os estragos cometidos. São batalhas terríveis, brigas de foice, com os dedicados defensores (pagos sabe-se lá a origem dos dinheiros) praticando o sagrado "jus sperneandis", o direito de espernear.

        O que se lamenta, nesse episódio, é a conivência de parte da imprensa, que até pouco tempo era tida por mim, como séria, eticamente correta. Ao levantarem a bandeira dos corruptos, dos ladrões da Pátria, se confessam partícipes ou beneficiários das bandalheiras. Na "cara dura" se postam em defesa de teses trazidas por desequilibrados bandoleiros, tentando cristalizar a prática do roubo ao erário público, como sendo uma coisa normal, aceitável... E a outra parte, silenciosa e omissa, espreita, aguarda, fica em cima do muro, como a tirar sua lasquinha, de um lado ou de outro, abandonando escrúpulos, princípios, dignidade! E se borrando "pernabaixo", temerosa de que as antigas podriqueiras apareçam.

        Não pleiteio aqui, espinafrar ou endeusar pessoas, instituições ou episódios. Combate-se (e isso precisa ser gritado!) a corrupção, a desonestidade, os desvios morais a que a política brasileira tem sido submetida, sobretudo nos últimos 15 anos. A sociedade brasileira quer isto. Chega de safadeza, dessa nojenta mixórdia dos que, sem limites nenhum, jogaram 45 milhões de brasileiros na indigência, quebraram hospitais, prejudicaram escolas e educação, enfim, levaram o país à mais cruel crise de sua história.
         Esse final do "reino do mal" é o desejo dos que não se locupletaram, ou dos que se arrependeram de tê-lo feito. Se você correu atrás e o ladrão de galinhas caiu na cisterna, não se deixe convencer pelos que o acusam de lesões e ou fraturas causadas pela queda. Pode até levar esparadrapo e mertiolate, por uma questão humana, mas, mantenha o choroso meliante bem preso até que chegue a polícia, ou a pena...longe da galinha.
         Acompanhei daqui, ansioso e meio descrente, as últimas eleições. O Brasil clamou por mudanças, pediu transformação, e se manifestou, em significativa maioria, contra a deslavada canalhada, vergonhosa e desabrida. Acompanhamos, -porque na região em que estou albergado, estão comigo alguns caros amigos, colegas e afins-. Dentre estes, dois em especial, com quem mais confabulo....e brigo: Alziro e Joel. Aliás, aproveito o ensejo para desmentir uma lenda que criei: Alziro foi um dos quem eu votei, para a presidência da República em 60 ...e perdi. Mas é um querido amigo, ao qual inclusive devo esse encontro paranormal, através de outro amigo comum, Juvanir.
        A estúpida facada foi o estopim que deu a vitória ao atual ocupante do Palácio do Planalto. Sem esse ponto negro a história poderia ser diferente. A grande massa, sofrida e cansada, enxergou ali uma ponte para derrubar o "staff do status quo maleficus". Mesmo que não fosse o sonhado e desejado governante perfeito, era o que se dispunha então, para derrotar os morcegos, vampiros e hienas, pois o risco da manutenção destes, estava exatamente na fragmentação das forças contrárias a eles. A manifesta oposição e algumas pataquadas, se tornaram apenas suporte, com o fulcro da vitória gravado no rombo da covarde lâmina. E desmentindo-me mais uma vez: se eu estivesse com meu título habilitado, também teria votado como fez a maioria do povo brasileiro.
         Lamento, porém, pós-posse, o neofitismo inconsistente do vitorioso. Em pouco tempo tem cometido inúmeras imprudências, o que é uma pena, pois isso, de imediato frustra também a milhões que anseiam por um país melhor. Mas, ainda podem ser corrigidas as velas e, enfunadas corretamente, navegar-se em ventos mais favoráveis, pois o Brasil precisa disso. 
        Não era esse o propósito desse pronunciamento, mas, como não tenho garantida "nova pauta" (a fila aqui é enorme, e o Lagarto de Sergipe me diz que está esperando há mais de 3 anos....daí...) vou tentar em rápidas pinceladas, traçar o que observo e o que penso sobre o que precisa ser mudado.
       O atual governo tem que passar giz no taco, ter mais firmeza, mais objetividade. Lembro-me quando adverti Jânio sobre a perda de tempo, prestígio e autoridade, ao se intrometer em banalidades ou coisas sem significação, como na época da proibição dos biquínis nas praias e da rinha de galos. Não são temas para o governo maior. Deu no que deu. É claro que a situação de hoje é diferente e mais grave. Mas, questões pontuais precisam ser pinçadas como sendo perigosos focos de infecção, que vão contaminar todo o organismo e dificultar, ou inviabilizar a governabilidade.
        Já ecoam as propagandas de 22. Idiotice e ingenuidade. Quando se fala em reeleição, levantam-se as trincheiras, não de oposicionistas, mas sobretudo de aliados. O governante passa a ser adversário, e daí, seu progresso, ou o sucesso da gestão, passa a ser conflitante com os interesses político-partidários dos que antes se afinavam com ele. Primário fundamento, maquiavélico.
        É necessário discernimento e inteligência para entender que o atual governo recebeu um apoio popular suficiente para mantê-lo - em caso de boa performance- num novo pleito. Bastaria preservar esse patamar de apoio e a reeleição lhe cairia no colo, sem alarde, sem guerras. Os conflitos começam a acontecer, quando quadros "obaobistas" do governo, saem a anunciar a próxima campanha. Burrice!  

        Meio ano depois, sabe-se que uma grande fatia do bolo de sustentação, apoiador, já se mostra reticente, decepcionado, devido às repetidas espirradas do taco. Muito por declarações inoportunas, afirmações equivocadas, palavras mal ditas. A oposição se alimenta com essa insatisfação, abanada pelas lufadas de "alijados das mordomias", como, dentre outros,  "A Falha " e Globogay, "Band'alha". A barricada defensiva dos novos "mamões", liderada por "Brechord", não tem força, por incompetência e ausência de vocação idealística. Estão rasgando o alforje e esfarinhando o apoio. Como os peixes, o governo também pode morrer pela boca, com ou sem rede.
        Insistir em projetos inócuos, danosos e impopulares, como é o caso da liberação das armas de fogo, desagrada à maioria do eleitorado. A segurança da sociedade não vem por uma cartucheira no guarda-roupa, nem colocando uma "ponto 40" na cintura de Jesus. Não foi um trabuco, mas uma peixeira, o que carimbou a escolha. 

        Outro ponto é a insistência burlesca em tentar afirmar pretensa superioridade dos ditos evangélicos. Política, futebol e religião são imiscíveis. E, creiam, isso provoca cisões, cria antagonismos, fabrica inimigos. Também, sobejamente sabemos, que pertencer a qualquer religião, torcer para qualquer time ou pertencer a qualquer partido não define caráter, capacidade e nem é, em si, virtuoso. Sem a vergonhosa "oração da propina".

        O exercício do poder é uma atividade que tem que ser para todos, pois é, por isso é Res-publica.                 
       Grande parte da população que não está listada nas sacolinhas dos pastores, e que votou no  atual mandante, não votará mais, pela antipatia que está sendo gerada por essa defesa anacrônica clubística-religiosa passional. Até o prelado argentino já colocou as manguinhas de fora, com inoportunas e intrometidas opiniões, por causa dessa divisão criada no proselitismo protestante. Será que vão apoiar de novo um governador "terrivelmente evangélico" (apesar de condenado por roubo), ou implementar ministérios para pastores eleitos, envolvidos em assassinatos, estupros, e outros? Se forem conferir as pesquisas, vão descobrir que, hoje, mais de 60 por cento dos presidiários são evangélicos, frutos de conversões feitas pelos arautos da pretensa salvação. São evangélicos, mas continuam nos crimes. 

           Nada contra as igrejas,, mas, também nada a favor, pela incoerência, inoportunidade e histórico no trato de política. Já infestam o futebol... palhaçada!
          Defesa de religião num país dito laico é uma visão tacanha, que não combina com a necessária postura de estadista, requerida a um governante. Exija-se de todos, competência para o exercício da vida pública. O resto fica na privada (muitos, literalmente). 
          Claro, ainda estamos nos primórdios, nos preâmbulos, e o rumo certo pode ser retomado, assestando-se as miras das bestas pelo giz brilhante da educação. Ainda há tempo. Torcemos por isso. Mas, como visto pelas anteriores experiências, medidas corretivas são prementes, senão... já vimos no que deu... cinco vezes.

          As reformas necessárias, como a tributária, da previdência, a jurídica, e sobretudo a Reforma Política precisam ocupar as retrancas das manchetes, que hoje se atropelam em textículos pequenos, comezinhos, semelhantes às fofocas de comadres.
          Não existe saída para nenhum país, fora do Parlamentarismo Democrático! O Brasil já passou da hora de adotá-lo. Reduzir drasticamente o número de parlamentares, senadores deputados, vereadores, que engolem tanta despesa quanto à da Previdência, é absolutamente fundamental. O Brasil hoje tem quase 100 mil eleitos, que arrastam consigo mais de 400 mil nomeados e assessores, e que, na hora de tomarem as decisões importantes, precisam barganhar o apoio, em troca da verba para a construção do mata-burro de seu município! Filhos bastardos de um regime idiota! Parlamentarismo democrático resolve isso, também.

         É preciso encerrar o ciclo bicameral, implantar o voto distrital, desmonetizar, o quanto puder, a atividade política, que passou a ser profissão de enganadores e inescrupulosos. Insuportável trampolim de espertalhões!
         Ser patriota é buscar o bem para a comunidade toda, sobremaneira aos mais necessitados. Isso é necessário, e torna o amor à Pátria útil e libertador. 
         Ser cristão, pelo que se sabe, se revela na ação, não apenas da boca pra fora. Acompanhei pessoalmente, em caravana, um grupo de apoio à família de um infeliz brasileiro, executado no país asiático. Vi ali o sofrimento de filhos, da mãe, de parentes, naturalmente não aceitando o erro cometido, mas se insurgindo contra a pena capital. E ouvir sofismas de um presidente da República, acerca de outro infeliz, pego em erro pelo tráfico, que "deveria ter o mesmo fim", é passar dos limites. Magoou, feriu às duas famílias, e a todos os que dizem ter Deus no coração.    

        Cristianismo baseado na Lei de Talião, não é cristianismo verdadeiro. É falso! O verdadeiro, em essência, apregoa a generosidade, a compreensão, a fraternidade e até mesmo o perdão. Será que as decapitações protagonizadas pelos radicais islâmicos são piores que isso? Devem ser imitadas?
        Os filhos, os pais, os parentes e amigos do infeliz "mula", flagrados por perícia de polícia estrangeira, estão sofrendo mais do que se imagina. E a sociedade que assiste, também sofre, e se insurge. Quem tem filhos, quem tem mãe, e pai, quem tem um pouco de sensibilidade social, não se presta a antecipar condenações. Com exceção de mim, os filhos não são perfeitos.      

        Mesmo que intimamente alimente o ódio, o atual ocupante do trono, precisa, como "Pai da Nação", transmitir serenidade, e generosidade com os que sofrem por atos infelizes de seus parentes, como é o caso. Ou, no mínimo, o silêncio respeitoso. Bravateou feio!

         Pessoalmente acredito que isso tudo possa ser modificado, que uma etapa alvissareira seja possível, ao atual governo, se regularem a mira para o que realmente importa e corrigirem essas despóticas e nazísticas atitudes. O periquito, ainda que verde, não precisa amarelar pelas derrotas. Pode sim, com as vitórias, deixar a oposição vermelha... de raiva. 

          O Brasil precisa respirar ares de crescimento, de paz e de progresso. Precisa disto!

                Luiz Antônio Villas-Bôas Corrêa 
                                  - espírito-

      Mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em 11 de Julho de 2019, na Fundoamor, em Porto Seguro - Bahia
     Contatos com Arael Magnus pelo fundoamor@gmail.com

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

TOM JOBIM (espírito)- UM TOM ACIMA- Arael Magnus- canal -#música mediúnica,

TOM JOBIM- espírito-
Arael Magnus- canal


Tributo a uma rainha


        Dentre as 19 músicas deixadas pelo espírito do compositor Antônio Carlos Brasileiro Jobim, a primeira foi esta ,"Tributo a uma Rainha".

        Na reunião de 25 de Junho de 2014, em No Céu Azul em Goiás, manifestou-se o espírito de Tom Jobim, através do canal Arael Magnus. Em cerca de 6 horas o extraordinário compositor, maestro, poeta, arranjador brasileiro, trouxe 19 obras suas e em parceria com gente famosa. Esta é a primeira, da seleção "Um Tom Acima", e chama-se "Tributo a uma rainha". As outras vieram, na sequência, onde Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, (nascido no Rio em 25 de janeiro de 1927 e desencarnado em 8 de Dezembro de 1994) apresenta assim, mais um belo trabalho, com parceria com Dolores Duran (quem o levou ao Projeto Alfa), Ismael Silva, João Nogueira, Carlos Drummond de Andrade e claro, o poeta Vinicius de Moraes. 
(Postado por Fundoamor em Julho de 2014) Para conferir as outras é só ir ao You Tube tvintermedium ou buscar no Google Tom Jobim e Arael Magnus.