terça-feira, 17 de junho de 2014

O SEBO DO EGOÍSMO- Martins Peralva- espírito

     O espírito de Martins Peralva traz, nessa mensagem, uma alentada sugestão que visa à difusão dos ideais da Doutrina que traz respostas e consolação, mas que experimenta desvios pelo mercado livreiro. Ainda em vida, segundo o próprio espírito comunicante, tentou colocar em prática sua sugestão, sendo no entanto impedido por dirigentes da entidade na qual participava.




O SEBO DO EGOÍSMO


                    “Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama. Ele a coloca no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz.” 
 Lc, 8:16

     O egoísmo está na origem, no miolo, de quase todos os males do mundo. Entretanto nem sempre é detectado, percebido, pela sutileza com que se apresenta, residindo aí um de seus grandes e tenebrosos perigos.
     E esse monstro feroz que habita nosso interior, se manifesta e se insinua de maneiras mais diversas, mais complexas, sendo refolhado- para ser confundido- com virtudes como o zelo, a proteção, o amor. É o egoísmo um destruidor voraz de valores e princípios, e que merece de cada um, acurada atenção, por seu permanente efeito em nossas instâncias mais íntimas. E no espírita, certificado de sua enorme responsabilidade em poder carregar esse distintivo, avulta-se a vigilância ainda mais profunda, para que, perdidas as chances, não sobrevenham à consciência, as sombras do remorso, do arrependimento.
    Narro-lhes o fato que se passou comigo, ainda recentemente.
    Após concluir empreitada de visita a hospital em Belo Horizonte, onde, junto a dois luminares de elevada compleição moral, realizou-se o apoio ao retorno ao mundo etéreo de determinado amigo em Belo Horizonte, decidi, para matar a saudade, andar pelas ruas e avenidas de particular afeição, na capital mineira. Dispunha ainda de algum tempo, enquanto meus dois acompanhantes cumpriam outros afazeres, onde minha presença não era necessária. Desci, com a alegria do reencontro, a avenida do hospital, em direção ao centro, parando um pouco no grande cenário verde, do parque onde andei tantas vezes, com alegria. Observei pessoas e lojas, marcas do progresso, e estendi olhar carinhoso ao prédio da antiga redação, ainda ali, renovando-lhe no sentimento, as luzes da gratidão e da alegria por serem capítulo especial na romagem carnal recém completada.
    Na esquina da Escola de Direito, ainda absorvendo os ares de uma saudade singela e agradável, meus sentidos se voltaram para um carrinho, rangente de pesado, puxado por um rapaz forte, moreno, suado, a subir em direção ao sindicato. O rude veículo estava atulhado de livros. Algumas abas de papelão em tiras mal postas faziam a carroça balançar, contrariando as leis do equilíbrio, permitindo aos transeuntes uma interior torcida para que não caíssem.
    O sinal fechou, e a contragosto, o rapaz, fincando os suportes traseiros do carrinho no asfalto, resfolegante, parou. Com o impacto, parte da carga se espalhou pelo chão. Solidários, alguns passantes se apressaram em ajudar o moço. Foi aí que distingui no chão, um dos livros e consegui identificá-lo. Tratava-se de “O Verbo e a Carne”, escrito brilhante de Júlio Abreu e Herculano Pires. Aproximei-me mais e constatei que toda aquela pilha era de livros espíritas. Antigos, porém bem conservados, alguns com capas de papel de presente, dando a perceber o carinho de seu ex-dono. Caminhei na leitura de títulos imponentes, obras doutrinárias, opúsculos valorosos, esparramados ali no asfalto e amontoados no improvisado transporte. Meus olhos perpassaram por autênticas jóias da literatura espírita, com obras conhecidas, algumas raras, provavelmente a maioria já fora de catálogo, não mais encontradiços, suplantados hoje pelo modismo dos romances ocos e das obras de perquirições fracionárias, seccionistas. Ali, jogados ao léu, senti-os humilhados, a caminho de algum sebo, dos lixões, na reciclagem da celulose. Tesouro perdido, agora sem valor pelo não uso.
     E, não podem imaginar quanto, isso se repete de modo contumaz, intermitente, recidivante. Um amigo já me dissera: “as traças brasileiras são as mais espiritualizadas do planeta!”.
     É uma mania comum entre os espíritas esse apego, essa veneração aos livros, sendo muito constantes autênticas disputas domésticas pelo espaço reservado a eles, mesmo com o mofo e bolor, além dos cupins e as reclamações pertinazes e imperativas de esposas e filhos, quanto ao que normalmente rotulam de amontoado.
     Posso, de cadeira, afiançar que esta é uma perversa forma de escravidão a um dos pelourinhos do egoísmo, cujos agentes, ágeis, se apresentam como inclementes credores logo após nosso desligamento. O destino dos livros que lemos e temos deve ser as mãos e consciências de outros. E nesse universo devem estar, exatamente, aqueles que mais nos são agradáveis, úteis e caros. Tenho falado com amigos espíritas, agora e antes, de um propósito antigo, de se fazer uma grande feira, para que se esvaziem as prateleiras, os armários, e assim, muitos se livrem desses futuros dolorosos pesos, que se tornarão dívidas amargas, através de doações, trocas, intercâmbios, com preocupação doutrinária, não comercial. Não apologizo mais a formação das úteis, mas solitárias bibliotecas de empréstimos, visto que têm trazido, às casas, mais preocupação que benefícios. Exorto e conclamo sim, à cessão, à distribuição, a entrega fraterna, como a transferência de um bem precioso, como o são, para que possamos dessedentar nossos irmãos ávidos do saber elevado, colocando-os em contato com aquilo que nos ajudou a ser melhores, procedendo às corrigendas, evoluir.
    De certa feita em meu querido “Célia” fui presenteado por um querido irmão, de um exemplar de uma das mais recentes, à época, obras de Emmanuel, colhida por nosso amado Chico Xavier, -Palavras de Vida Eterna-. A dedicatória era efusiva e carinhosa.
   Após a reunião, abordado por um assistente vindo de área suburbana, foi-me solicitada uma ajuda a um núcleo espírita, que engatinhava em sua formação. Juntei mensagens, velhas publicações do Reformador, quatro das principais obras da Codificação de Kardec, e num impulso, retirando a amável mensagem do ofertante, coloquei o livro, presenteado pouco antes. A alegria do que recebia foi pronta, vivaz. Seu entusiasmo e gratidão só não foram superiores à grande surpresa que tive ao voltar de minha jornada terrena, quando, apresentados a mim os resultados de minha longeva permanência, pude constatar, na limitada faixa do saldo positivo, uma seqüência volumosa de créditos e comendas espirituais, vindos de pessoas desconhecidas, com quem, de memória, jamais contatei. Fui informado de que eram, na maioria, seres que tiveram a vida transformada, substancialmente mudada, numa casa espírita de uma comunidade de tugúrios, nascida sob a semente de livros que eu doei, dentre os quais aquele “livro novo”.
     O bom livro é uma lâmpada, e tê-lo, um compromisso. Retê-lo, uma falha. Compromissos têm duas conseqüências: dívidas ou créditos. 
     Tenho assistido pesaroso, a muitos irmãos queridos, mesmo pródigos em conquistas, experimentando sofrimentos atrozes, por não terem compartilhado a contento, seus conhecimentos e aprendizado. Muitos ainda percorrem os úmidos e escuros corredores e estantes, em busca de livros, lições não apreendidas. Não os encontram nas mãos dos que lendo-os, doutrinam (-se), mas nos monturos dos inservíveis, no lixo, nos sebos. São os que não entenderam que o melhor destino do livro é o de se dissolver de tanto ser compulsado, como o da vela, que se consome, iluminando.

José Martins Peralva – espírito-

(Mensagem recebida, em sessão pública no Celest- Centro Espírita Luz na Estrada- Castanheiras- Sabará, pelo canal Arael Magnus, em 27 de Setembro de 2009)
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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Dr. Amílcar Pereira- Caridade no voto

A  PRÁTICA DA CARIDADE CURATIVA 
NA HORA DO VOTO



     Muitos entregam sua alma, comprometem seu destino, destroem belos vínculos de amizade, pelo vício do poder.
     Isso mesmo!
     Como qualquer outro, a sede compulsiva do poder é um insidioso vício que se instala, entranhado, difícil de curar. Supera até mesmo a ambição materialista, as paixões, os mais ardentes apegos, os males químicos e obsessivos. É de todas as doenças psíquicas onde mais se sucumbem as qualidades, o caráter, os princípios morais, a honra.

     Após a despedida provisória da vida na carne experimentam, porém, atrozes conseqüências de seus delitos, de suas mentiras, da concupiscência a que se entregaram para atingir os postos, pagando altíssimo e doloroso preço pelo pódio do temporal domínio.

    Dessa forma, infernais e repugnantes paisagens são geradas pelo processo ideoplástico- dentro das definições neurológicas-, que a todos acomete após o desenlace. Espíritos caminham por fétidos lamaçais criados por eles, fazendo discursos, chamando auxiliares, atacando adversários, prospectando (na imaginação) correligionários, com promessas, propostas de emprego, coisas do tipo. Um ambiente de gemidos e uivos,  insuportável. Trágico, e produtor de sentimento de piedade cortante. Nenhum manicômio terrestre consegue se aproximar em repelência e tetricidade.

    O olhar esgazeado da demência, os gestos bruscos, a expressão apavorante, a postura ensaiada de nobreza, tudo isso, faz parte da encenação da infeliz presa desse infeccioso mal. Empertigados, acenam com sorrisos desconfiados aos que passam, a perscrutar-lhes as preferências, mantendo, porém, inexcedível postura de mando.

   Como antes, apresentam soluções, propõem mudanças, reformas, naturalmente antevendo benesses aos adeptos, a quem chamam “meus assessores”. O câncer
do poder é maior até que o poder do câncer aos ainda encarnados. Infelizmente começa a se tornar também epidêmico.

    Um dos piores danos que produz esse vício aos personagens que escraviza, é a eliminação quase que total do senso crítico, da noção de ridículo.
    Assim, se enxergam essenciais, plenipotentes, insubstituíveis, e totalmente capazes de resolver, conhecer, dominar tudo! Frangalhos envoltos em molduras de semideuses. Não se prestam a apoiar, orientar, ensinar aos que chegam, pois isso a eles representa perigo de golpe. A não ser que se agachem, reconhecendo-lhes a superioridade da “boca de forno” ...o que o chefe mandar, faremos todos!
    De preferência escolhem (quando não se podem nomear a si próprios) aos mais próximos, parentes, a aqueles que lhes rendem, submissos, por razões umbilicais, a reverência da autoridade, no servilismo imposto.

    A defesa de suas posições implica em ajuizar os piores conceitos a todos os que lhes negam adesão. E quem os acusam são qualificados como escórias, ainda que não sejam. Esquecem-se de antigos compromissos, traem juramentos, renovando proposições estapafúrdias, velhas lorotas recondicionadas em embalagens brilhantes.

    A intenção às vezes é boa, os propósitos, muitos, até altruísticos, mas esses planos são sufocados pela incapacidade, pelo atraso, pelo anacronismo de suas visões. Para se manterem, ou conseguirem o poder, se esquecem de se reciclar, estagnando em antigas mediocridades.

    Os cargos, as funções, trazem competência, mas não fabricam, de “per si”, a capacidade para cumprir as promessas. E se há risco de derrota, os escrúpulos são ignorados, os limites da verdade estilhaçados, o enovelamento moral libera e avaliza estapafúrdios comprometimentos e acordos.

     Esse é o preço cobrado pelo vício do poder, minando, no âmago, no cerne, os resquícios de possível recuperação, cada vez mais distante. O pior: contagia em volta aos que assistem efêmeras vitórias do desvario.

     Este mal ataca, indiscriminadamente, a jovens e velhos, homens e mulheres, pleiteantes de cargos elevados ou simples cadeira de gabinete. Como facultativo e como atuante na cena política pude encontrá-los com freqüência. É fácil identificá-los. Os danos à personalidade se assemelham a muitas neuroses e paranóias elencadas nos anais da psiquiatria. Seus efeitos são destruidores, pois tornam seus acometidos, impermeáveis às críticas, refratários às reflexões, cegos renitentes diante dos próprios desvios.

   No caso da vida política pública- onde esse monstruoso e destruidor vírus se instala e cresce- cabe à sociedade, sobretudo aos bons e caridosos, dissuadirem os reconhecidamente infectados por esse mal, de prosseguirem em suas sanhas. Mas, se estes insistem, compete-lhes, pelo mesmo princípio de caridade, negar-lhes o voto e o apoio. Os que tergiversam, por quaisquer razões, responderão também pelo sofrimento e pelas dores impostas a esses doentes psico-morais, cujo vício ajudarem a alimentar.

    Sejamos, pois atentos a isso, e exerçamos o Mandato do Amor, impedindo maiores males a irmãos que estejam acorrentados ao vício do poder. Isso também curará muitas chagas materiais e do caráter da própria sociedade, num todo.

Amílcar da Silva Pereira- espírito

Mensagem psicografada pelo canal Arael Magnus, em reunião pública no CEFEC- Valparaíso de Goiás, em 26 de abril de 2014

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Aracy de Mont'Alverne - em campanha

CAMPANHA POLÍTICA


Atentem-se, pois agora vou subir ao palanque.
Não adianta a oposição, não vai valer a crítica
Não duvidem, creiam, é tão somente por amor,
Que vou fazer agora esta campanha política.
Minha bandeira tem um nome. Você já a viu?
O partido é o P.B, o meu Partido do Brasil!

Preste atenção você que vai votar: Reflita!
Veja lá quem vai escolher pra dirigir o povo
Os erros cometidos, por favor, não repita!
Pense, pese e meça pra não falhar de novo.
As promessas vazias do que nada fez, rejeite.
E à gente que carece de tanta coisa, respeite!

Não caia em tentação de o seu voto vender
Podre corrupção começa no eleitor primeiro
Precisamos transformar a sociedade e ver
Ordem e Progresso nesse torrão brasileiro.
Temos sofrido muito com enganos, desvios
Mostremos desta vez que ainda temos brios.

A todos que traíram nossa confiança, ignore
Veja antes as qualidades de seu candidato
Vamos votar de forma que tudo aqui melhore
Se vir qualquer sujeira, denuncie, vigie de fato
Do voto do indivíduo é que se faz o montante
Que elege o probo útil ou escolhe o assaltante.

Não fie na conversa dos que antes mostraram
que mudam até de cara se a vitória lhes cabe
Vasculhe toda a ficha dos que se candidataram
Seu voto é secreto, mas sua consciência sabe.
O destino de muitos, o conforto ou miséria serão
A natural conseqüência de sua escolha na eleição.

Conheça os pleiteantes, os princípios e projetos
Olhe fundo nos olhos, escute, analise as atitudes
O que o mundo precisa é de seres bons, corretos
Que primem suas ações com base nas virtudes!
Entenda que a opção terá sempre um resultado
Se a participação é errada o seu voto é culpado.

Quando chegar a hora, faça antes uma oração
Sinta-se no momento sagrado, do grave decidir
Para que os anjos bons lhe tragam a inspiração
Que a mão da Verdade possa sua mão conduzir.
Eu sei que ninguém traz uma estrela na testa
Mas com cuidado e zelo, ante o mal se protesta

Votem, com a razão, com responsabilidade séria
Dêem chances ao idealista, ao generoso, ao do Bem
Pra reduzir ou acabar com as mazelas, co’a miséria
Se os ricos podem viver, os pobrezinhos também.
E encerro o meu discurso. Disse o que o coração diz
O voto pode fazer desta terra, agora, um povo feliz!


Aracy de Mont’Alverne- espírito


AMOR INFINITO

Volto feliz ao mundo de meus sonhos
A descobrir o mesmo tom de outrora
Torno a sentir os semblantes risonhos
Eis o meu lar, onde a esperança mora

Vejo jardins que ainda estão floridos
Escuto sons que me são muito caros
Mando mil beijos a seres tão queridos
Abraços fortes, de amores tão raros.

Meus pés navegam rente pétalas de rosas
Esparramadas por um vento mensageiro
Na varanda me vejo em animadas prosas
Contando histórias de um tempo faceiro

E reconheço naquelas faces as bonanças
Os elos antigos de seres muito especiais
Que bom meu Deus, ver hoje em crianças
Os que, um dia destes, eram meus pais.

Esta fogueira que em mim se incendeia
É de emoção, me rejubilo, grata e feliz
Estendo a oração ao Céu, de Fé, cheia!
No prosseguir da vida, mantida a raiz!

Lindos rebentos que a todos só orgulham
Amados anjos, de bondade tão repletos
Os pensamentos que no ontem mergulham
Dica e Neco hoje, na figura de bisnetos.

É assim nossa vida, que prossegue, infinita
E nos ensina que o laço de amor permanece
A oportunidade de viver, chance bendita!..
Abençoado é aquele que a Ele isso agradece.

O bem-te-vi acorda-me dos bons momentos
Recompondo a estrada onde a saudade brilha
Sou toda festa, e a Fé coroa os pensamentos
Exortação divinal de uma Universal Família.


Aracy de Mont’Alverne – espírito



EM UM BERÇO DE PALHA


Seus olhinhos pequeninos
tem a cor do céu,
miosótis.
Sua face vermelhinha
parece um maduro jambo.
Que belos dotes!
Bebê numa casa bonita,
Limpinha,
Na palafita.
A avó quem cuida,
dulcorosa
É toda mimos, carinho
Abraçando o troféu
a quem chama de
“fiinho”.
Ele olha para cima e vê
na negra figura
pele de graúna
envernizada
da avó toda amor
uma deusa
corporificada.
Gerado de uma aventura
No porto,
lá em Belém.
A mãe, menina travessa
com minhocas na cabeça
Foi seduzida, então...
pelos marcos reluzentes
do marinheiro alemão.
Nasceu no jogo da balsa
em noite de lua cheia
Com a bênção
da natureza
antes de belo arrebol.
Uma extensa fila de anjos
se fez
Para abraçar
outra vez
aquele nobre de escol.
Hoje vive no Araxá
na orla, em Macapá
com a vozinha,
querida, dando
O restinho de vida
a cuidar, de sol a sol
do antigo rei espanhol.

Aracy de Mont’Alverne – espírito


Mensagens recolhidas pelo canal Arael Magnus em reunião pública no CEFEC- Valparaíso de Goiás, no dia 30 de abril de 2014.
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domingo, 25 de maio de 2014

Alcy Araújo e Isnard Lima


UMA LUZ INUNDOU NOSSO CÉU

(por isto haverá futuro)


    Estava ali, com meu amigo poeta. O sorriso que ele trazia era um sorriso de criança, feliz, dependurado na calma de quem já sabe o que é.
    De seus lábios semi-abertos como portas de um céu setembro, fugia uma brisa de noite. Vi que na chuva, uma estrela de prata gotejava emoção.
    Equilibrada na fachada da loja nova, a estrelinha era solidária àquele sorriso amigo, parceiro, companheiro de muitos erros e poucos acertos, mas sempre amigo. Ajudou outrora a enxaguar meus versos, tosquiar minhas ovelhas que saíam galopando, sem destino, no jornal.

    -A que deve o mundo esse semblante natalino, se ainda estamos na Semana Santa? - perguntei, ciente de que a resposta não viria, e se viesse, nunca ao ponto de transformar a interrogação em espanto. O sorriso continuava, a resposta não veio, e em seu diálogo com a estrela, vi um sentimento de gratidão que se espalhava, inteirinho, ao lado da faiscante propaganda.

    Depois de muchochos, arfadas sonoras, serenos suspiros, a pedra chamada poeta, falou:
    - Meu pai ensinou-me mágicas e também contou sobre esta. Ele sabia. Nós estamos úteis, somos habilitados, e posso até pedir de novo, o cargo de chato-mór. Acho que vou ao cartório, exigir “juris et de jure” meu reingresso na pauta. Vamos pensar nisso, sumano. Você é você mesmo, e penso que até melhor, um pouco melhor que antes.

    Aquelas palavras vesgas, sem direção definida, tinham o dom de acertar no alvo, na mosca. Minhas saudades chacoalharam como jaraqui no anzol, no intranqüilo lago, que dizem ser nossa alma. Trouxe à tona meu desejo de confirmar tudo isso.
    Ele atira- “Dubitum, ergo cogito”. Nocaute em minha perfunctória lógica dos sonhos.

    Estivemos em reunião, ouvindo belas mensagens, palavras ricas, diamantes cinzelados por ourives de bom saber. Nós dois,- junto a duzentos ou mais- ali estávamos para o retorno à nossa colônia-escola-hospital-hospício-lar.

    No encontro ouvimos o belga padre Júlio, a tucuju Irmã Celeste, os pastores Gunnar Vingren, Daniel e outros. Lindas palavras das professoras Predicanda Lopes (de fala braba e bonita), de Aracy de Mont’Alverne (que tem perfume na voz), Walkíria de Lima (com seu plangente piano), Maestro Altino, Mestre Oscar, Professor Thiago, Dr. Alberto, o farmacêutico Rubim (que me cobrou velha conta) e também a Mãe Luzia.

    Esta- Mãe Luzia- fez um extraordinário, maravilhoso, formidável discurso, sem dizer uma só palavra. Por minutos, à frente, no alto, seus olhos despejaram luz e bondade, encharcando os corações com grossas lágrimas de ternura e sabedoria.

    Muitos outros estavam ali. Poucos falaram, mas houve um acordo geral. Não se pediu o crachá de ninguém. Cada um carregava em si a própria graduação, identificando o estágio. Não havia católico, espírita, protestante, judeu, muçulmano, preto ou branco, hindu ou pagão, mestiço ou índio. Todos eram, ao mesmo tempo, tudo isso, uníssonos sobre o bem do Amapá. Melhor, sobre o Bem.

    Filosofava ainda meu amigo vate de sorriso irônico, quando desferiu novo e certeiro tiro de canhão:
    - “Os espíritos não são espíritas. Eu sou místico, continuo comunista e quisera permanecer consumista, (e suspirando quimeras)... mas veja que intimidade, os pastores com os padres ouvindo um preto velho. Isso é fraternidade. Esse é o desejo de Deus para o futuro da esquizofrênica Humanidade.“- E aduziu:-“Olhe aqui, meu jornalista. Nesse novo uniforme não trouxemos rótulos, os distintivos, as infantis divisões.”-
E poetou:

“-A Luz é sua, Mãe Luzia-

Mãe Luzia rezava quebrantos,
curava espinhela caída,
impingem, defluxo e tosse
tiriça, coqueluche e depressão
Ramo de arruda, fumo, água benta
Erva cidreira, manjericão.
Ninguém saiu com doença.
Benzia, de todos, mãe.
Benzia e abençoava.



Ia à missa de domingo
Tinha uma bíblia de crente,
Que carregava com fé,
Quando ia ao terreiro
De Sô Dito, macumbeiro
Lá na banda do Congós.
Muitas vezes vi voltando
das conversas com o pajé.
Sarava até cicatriz
Doença infeliz
de amor perdido.
Doído.
Mãe Luzia tem sinônimo:
Chamam-na Dona Bondade.
Ela masca, não aceita, ri curto
E abraça.
Seu abraço tem o cheiro
E o frescor de hortelã
Tem gosto de abiú,
Madurim caído mole
Tem cor azul de Maria.
Mão grande que pega vidas.
Dentre todos nós aqui
É a que traz a maior luz.
Parece um cargueiro vindo,
na madrugada escura.
E o porto assim fica lindo
Iluminado de amor.
Nem a pedra do guindaste
resiste mais do que ela.
Nem a fortaleza nobre
é mais forte, ou mais bela.
Mãe Luzia hoje pega
seus meninos
que não nascem
que não morrem, que não riem,
que só choram.
Esses são seus prediletos.
Carinhosa,
fá-los netos
os pobres, os desvalidos
os famintos, os perdidos.
Ah...Mãe Luzia,
se eu pudesse
faria que o mundo visse
sua luz, sua guirlanda.
que forma um arco de estrelas
de onde aves douradas
rumam para o infinito
para conversar com Deus
contando os filhos achados.
Quando aqui o tempo der
a esperança renascer
eu quero Mãe Luzia
por perto,
como parteira.
Ela masca, não aceita, ri curto
E volita,
como aos anjos
Impõe sempre
                              levitar.”- 
                                                                   (Isnard Lima- espírito)

    Chegou a hora do regresso. Enrolo algumas sobras da emoção, que se enroscavam em uma cestinha de flores. A estrela - ainda gotejando brincos, pontos de safira polida – fica ali brilhando sem nós. No reflexo da poça, vi que eu estava com o mesmo sorriso de criança, de pureza, e apenas repetia o que da multidão exalava.
    Só o padre holandês não conseguia sorrir. Sua caravana tinha que seguir de volta, e quem dirige, quase sempre, finge que não é normal.

                                                                                      Alcy Araújo Cavalcante- espírito

Mensagem psicografada em sessão pública no dia 22 de março de 2014 no CEFEC- Valparaíso de Goiás pelo canal Arael Magnus.
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terça-feira, 20 de maio de 2014

Padre Júlio Maria Lombaerde

PRIMEIRA CARTA AO AMAPÁ 

ADVERTÊNCIA
                                                                                                                                            Padre Julio Maria Lombaerde - S.D.N.

      Em 1913, a 27 de fevereiro, uma quinta feira, cheguei em Macapá. Depois de viagem assustadora de barco, aportamos debaixo de um intenso temporal que durou todo o final de semana. A primeira impressão era muito ruim. A lama, a pobreza, as crianças doentes, velhos caídos debaixo de árvores, índias com pequeninos nos colos, mendigando, algumas palafitas próximas ao atracadouro. Um quadro triste. Comigo estavam os padres Joseph Lauth e Hermann, irmãos de Congregação, que me acolheram, temerosos porém de que eu pegasse o primeiro barco de volta a Belém.
      Mas, ao contrário, desde que pus os pés nesta terra, uma emoção extraordinária tomou conta de mim e senti a convicção de que o Senhor tinha me incluído em seus projetos. Meu sentimento era de alegria, manifestava isso. Meus anfitriões pensavam que eu já estava com a febre... pois não compreenderam, de pronto, como eu poderia estar feliz com toda aquela situação.
      Era um povoado raso, com casinhas baixas, e poucas lojas de comércio, as vendas, as bancas de frutas e algumas hortaliças. A igreja era acolhedora, agradável, com bons paramentos, mas para que se chegasse lá era complicado. As pessoas tinham que andar pelo barro, pela água. O primeiro nascer do sol, mesmo sob chuva, foi minha unção e bênção.
     Gostei das pessoas e senti o amor à primeira vista, principalmente para os mais pobres, os mais sofridos. Logo perceberam isso. Meu objetivo era salvar almas, evangelizar, mas com as epidemias de febre, malária, úlceras, pneumonias, tive que me valer de alguns conhecimentos de medicina obtidos em minha estada na África, para também tentar salvar corpos, vidas. A notícia correu e na região souberam do padre que tratava da febre e isso tornou-me muito popular. Fiz uma viagem perigosa até uma aldeia de índios Tumuc Umac e de lá trouxe muito saber e conseguimos sarar muita gente com medicamentos das plantas.
      Poucos sabem, mas mesmo tendo nascido na Bélgica (Waregen- Kortrijk) me naturalizei brasileiro, por amor a Deus e a sua gente. Ao ver o crescimento da “precoce perda da inocência”, da prostituição em Macapá, de jovens e crianças à beira do porto, decidi lutar contra esse monstruoso mal. Mas pouco podia fazer, pois eram inúmeras minhas atividades pastorais e “médicas” e, com recursos de Deus, sob a intercessão de nossa Mãezinha Maria, decidimos criar uma congregação feminina, e assim nasceu a Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria. Essa foi a semente das Congregações Sacramentinas e outras instituições que se sucederam, das quais fui usado como instrumento para fundação, hoje espalhadas por aí, na prática do bem, intercedendo efetivamente no crescimento individual e coletivo.
      Foi nesse tempo que tive uma das maiores manifestações espirituais que vivi, por ter contraído a sezão, com muitas feridas, febre altíssima, frios destruidores. Quando as esperanças de todos se esvaíam, certa madrugada iluminou-se meu quarto como um farol e surgiu no meio da luz Irmã Celeste, uma das que participavam da nossa congregação e que havia morrido algum tempo antes. Falou algumas palavras, evocou Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e desapareceu. Todas as irmãs a viram e disseram que fiquei prostrado, desmaiado até o meio dia seguinte. Ao acordar estava são, forte, lúcido e as feridas desapareceram. Foi um milagre!
      Nos tempos seguintes a doença na região recrudesceu e isso fez com que fôssemos com o convento das irmãs para perto de Belém, mas o coração jamais se afastou de Macapá. De lá segui para o meu destino, principalmente na também muito amada Manhumirim, nas Minas Gerais, onde passei a maior parte do tempo que me foi dado, onde também exerci o amar o povo, sobremaneira os pequenos, os sofredores.
     Nesses quase 16 anos que vivi em Macapá procurei principalmente ser útil aos pobres, às crianças, à juventude, e jamais recusamos qualquer pessoa nos tratamentos, no acolhimento, na misericórdia e na caridade. “Sursum Corda!”
     Quando um numeroso e qualitativo número me procurou no início deste ano, sobre o movimento de restauração moral do estado do Amapá, não vacilei, pois amo essa terra e já bebi dessa água. Não há como refutar. Há radicado em meu coração aquele mesmo amor da chegada.
     Trouxeram-me um levantamento com informações e as conclusões são as mais alarmantes e lamentáveis, mostrando que há uma generalizada infecção em todos os pontos do organismo político/social. Assim, a corrupção grassa nos diversos níveis de governo, tanto estadual quanto municipais e nos órgãos federais aqui instalados. A deplorável falta de controle das verbas, dos gastos, as propinas, os desvios, a apropriação indevida de dinheiro que deve atender às necessidades da população se verifica em todos os pontos para onde são enviados os valores. Não consegui ainda ver exceções e isso causa estupefação! Essa intoxicação do mal é fatídica e levará ao colapso absoluto, em breve, se não for contida, controlada, se não extirpada pelo menos grandemente reduzida.
.     Executivo, Legislativo e Judiciário necessitam urgentemente de grande profilaxia, limpeza pesada, faxina geral. Isso inclui as estâncias maiores e as municipais. Como exemplo, o desnível e a ilegalidade de salários, proventos e subsídios que persistem em 16 municípios, com avultamento na capital. A situação do Parlamento estadual é vexatória, vergonhosa, e dos 24 ocupantes, 27 estão comprometidos por ação e/ou por omissão, simultaneamente. Aguardem os dados.
      As negociatas feitas entre os membros dos 3 poderes se processam quase às claras, numa vulgaridade da ação criminosa. Inaceitável quadro! O comprometimento moral está cada vez maior, e as forças que precisam, podem e devem se interpor a essa súcia, de corrupção desbragada, estão caladas, silentes, distantes, e muitas, infelizmente não apenas conscientes, mas também participantes das tramóias, dos desvios.
      Igreja, clubes de serviço, entidades religiosas, associações de têmpera e força moral precisam se levantar contra esse descalabro. A imprensa precisa responder com a lisura e honestidade que dela se espera, sem submissão, sem agachamento, sem usufruir de recursos escamoteados, apodrecidos pelos roubos.
      A indignação será coroada por Deus, mas a covardia terá um alto preço.  Não se pode conceber impunemente essa derrocada do caminho correto, digno, principalmente quando olhamos ao redor as carências, a pobreza, a miséria, a doença, o abandono dos simples, dos marginalizados. Podemos hoje considerar que os ¾ de milhão de pessoas de hoje no Amapá mais de 650 mil vivem na penúria, na miséria, em condições indignas, insalubres, desumanas.
    Perguntariam: Mas o que podem os espíritos, as almas, que não têm corpo físico, fazer? Assombrar?
    Creiam, (não duvidem!), o preço da descrença pode ser muito caro: Podemos mais que simplesmente assustar. Podemos (e já estamos fazendo isso!) interferir nos rumos, pensamentos, destinos, porque isso nos foi permitido por ordens de Mais Alto. Certa vez uma jovem de uma pequena província francesa conduziu o país à liberdade e à vitória, inspirada por enviados celestiais que lhe ditavam os passos. Existem novas “Joanas D’Arcs”. Os que puderem ouvir ouvirão. Os que puderem ver verão. Mas todos sentirão nossa presença e ação.
     Essa terra que tantos amam e que por ela deram o melhor de si, no esforço para a conquista de uma sociedade equilibrada, com probidade e caráter. Esses que se empenharam na educação, na preparação, ao assistir a esse derribar da decência, da honradez, agora se movimentam para reverter esse giro desgovernado do leme. Não pretendemos o ataque a pessoas, mas vigorosa e intimoratamente, com nossa senda iluminada pela tocha da verdade, com a Fé em Jesus e a confiança na Mãe desta terra, a Santíssima Mãe Maria, nos atiraremos contra o erro, contra os desvios, contra a corrupção, contra a saga imoral que impera e cresce nos níveis de comando desta região tão cara a nossos sentimentos. Os que se desviam que se arrependam antes que os escândalos ocorram, porque os faremos esguichar do chão como fontes termais, no espetar das pustulentas e mal cheirosas mazelas. A comunidade de bem precisa se voltar para as orações, para a reflexão diante da incúria, e não se omitir, sem cumplicidade com o mal. Não há luta por lados ou esquadrões, mas sim pela virtude, pela honestidade, pela dignidade humana.
      Eu e todos os mais de 12 mil que estão empenhados nessa ressurreição do Amapá vamos nos comunicar mais vezes, de diversas formas. Não dependemos de pessoas ou grupos, e ninguém é indispensável, pois nossos rumos e objetivos contemplam causas, não indivíduos ou facções. Terão, daqui a pouco, a certeza de que “Sementem ut feceris, ita metes”- Cada um colhe o que planta.
     Estaremos presentes nos cultos sérios, nas missas comprometidas com o Amor de Cristo, nas reuniões de pessoas de valor, no encontro daqueles que se postaram diante do perigoso desfiladeiro, independente de rótulos ou preferências. Não apenas como assistentes, mas como inspiradores e até mesmo instigando uma postura mais enérgica, mais crítica e atuante, já que o quadro deletério que se apresenta exige Força e Fé. Isso urge, pelo tamanho da fenda moral que se abriu em rio de lama, putrefata, asquerosa, inadmissível.
      Pelo ardor missionário que evoca minha Fé e congregação, conclamamos a toda a sociedade com bons propósitos a esse soerguimento. Conversar sobre isso, falar disso é uma oportunidade que temos de mostrar nosso amor a Deus, no cumprimento de suas lições para a evolução de cada um, para o bem geral.
Que Jesus e nossa Mãe Adorada Maria de Nazaré possam abençoar a todos.

                                                                          Pe. Julio Maria De Lombaerde – S.D.N. – espírito-

“Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam -"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória”
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         NOTA ANEXA- Conheci o Padre Julio Maria primeiro pelas notícias. Sua coragem e determinação percorreram não só o mundo eclesiástico, mas ultrapassaram fronteiras. Estóico, corajoso, caridoso, obstinado a melhorar o mundo, esse brasileiro nascido na Bélgica, mas que se dizia francês, sempre recebeu de todos nós os mais fervorosos elogios, pelo espírito empreendedor, pela fulgurante Fé, pela entrega da vida ao semelhante, minorando dores, curando feridas do corpo e da alma. A santificada missão desse bem aventurado discípulo de São Luis, servo intransigente da Santíssima Maria, trouxe à Humanidade frutos que até hoje vigoram e se multiplicaram. Vim saber que uma de suas avós era aparentada com minha querida mãe, também nederlanda, da região em que nasci, Leiden. Em sua passagem por Macapá, o bom Padre Júlio deixou indeléveis sinais, como as pioneiras obras, da criação da Banda São José, o Cine Olímpia, o colégio, o convento, a primeira escola de teatro, além de projetar e coordenar obras importantes do município que até hoje auxiliam à comunidade. Indo para Minas ali também edificou pela Fé e para a Glória de Deus a importantíssima Congregação Sacramentina, colégios, hospitais e muitas outras de interferência benéfica na vida comunitária, além da criação de um jornal “ O Lutador”, autêntico, destemido e sábio bastião da Fé.
Deus nos premia com essa iniciativa e com essa abençoada presença e atuação, tenhamos certeza disso.
Esta é, concretamente, a intercessão do Espírito Santo.
Que Jesus nos conduza, sempre.
Padre Aldo- espírito*

-Padre Aldo (Baldwin Van Pettersen) é o coordenador do Projeto Alfa- Almas libertas Francisco de Assis.


Mensagens recebidas em sessão reservada no CEFEC- Valparaíso de Goiás, pelo canal Arael Magnus em 29 de março de 2014.
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