segunda-feira, 12 de maio de 2014

Marimbondos- Padre Aldo


reprise (a pedidos)

Marimbondos no poço

                                                                 Padre Aldo- espírito

         Há mais de 30 anos atuo numa região de recomposição e resgate, muito conhecida pelos espíritas como "umbral". Seria como o simbólico "purgatório" dos católicos. Na última passagem fui padre, numa região do triângulo mineiro, onde tive, no início do século recém findo, contato direto com o professor Eurypedes Barsanulfo, já que a cidade de Sacramento também pertencia à paróquia onde eu exercia o sacerdócio. Por designação desse Apóstolo do Bem, sem méritos para isso, desde 1977 coordeno o trabalho de apoio e recuperação de irmãos que, encarnados, possuíam talentos artísticos, sobretudo musicais. Meu relato agora se refere a outro tipo.

        Tenho observado, aqui no umbral, um expressivo aumento da população espírita, com pessoas de notável conhecimento doutrinário, principalmente nas regiões mais inferiores, onde os humores são muito pesados, com insuportável calor, alternado por frios inclementes, lama e substâncias gelatinosas, caldos de cheiro repelente e aparência repugnante. É o que chamamos aqui simplesmente de "poço". Importante observar que a revolta do ser simples tem uma aparência e efeitos ruins a seu redor, mas a do culto, ilustrado, ornado com títulos e saberes, é um espetáculo tenebroso, na acepção mais perversa do termo. O espectro semelhante a lavas vulcânicas, que se forma em torno e sobre esses pobres irmãos, é arrepiante, tremendo, autogerados, com formações próprias, na insubordinação. Uma barrela de tons lúgubres, malcheirosos.

         E nos informam os obreiros que trabalham no socorro a estes infelizes seres, da dificuldade em fazer com que eles se recomponham. Porque aquele que não conhece a Verdade, ou dela pouco sabe, quando a descobre, dissolve suas culpas no arrependimento, e se transforma, em pouco tempo. Mas, o que dizer ao que detém conhecimentos e informações que costumam estar até acima dos que os abordam? Com isso, geram uma forte energia negativa, sulfurosa, que remonta às visões de Alighieri sobre o inferno. A revolta provém das dores intensas produzidas nas quedas morais e mentais, que carregaram consigo. As reações ânimo-energéticas afetam as estruturas do perispírito retido, causando dor profunda, contínua. E os irmãos, evoluídos em teoria, mas falhos em algumas atitudes definidas como muito graves, não aceitam a prova, rebelando-se na maior parte das vezes. E clamam por Jesus, por Deus, pelos amigos que estejam em posição superior. A maioria passou na existência carnal grande tempo a pregar, sem vivenciar. Mas, devido à gravidade dos erros acumulados, precisam atravessar períodos de expiações, que agravados pela contumácia são ampliados, elastecidos.

          É importante observar que o maior sofrimento e a dose de mais intensa prova geralmente são conferidas aos religiosos de todos os segmentos, e sobretudo, ultimamente, aos espíritas. Isso nos faz lembrar Jesus, na advertência de que, ao que muito for dado, muito será pedido. E quais são essas faltas de tamanha gravidade? Muitas vezes as cometemos sem nos darmos conta de sua profundidade. Este é o fundamental objetivo dessa mensagem.

         Exemplifico: Certo dirigente espírita das Minas Gerais, de grande vulto, conhecido pela erudição e liderança, ao se encaminhar, após o desencarne consciente, para o setor de triagem, se surpreendeu por ser designado às regiões umbralinas. Sob a acusação de discriminação, racismo e orgulho aviltado, foram-lhe mostrados, na tela da vida, os atos e os efeitos, que produziram feridas morais enormes nos atingidos e precipitaram discípulos e seguidores em erros também de grande monta. E tudo estava sintetizado em um pequeno folheto, um impresso, de dimensões pequenas, que trazia um trecho da chamada "Pureza Doutrinária". Nesse informe alertava ao mundo sobre a Verdade da Doutrina espírita, da necessidade em seguir Kardec (o Codificador sempre reagiu a isso, pedindo, ao revés, que sigamos Jesus), e condenava veementemente os cultos místicos, a que chamou de supersticiosos e inferiores, citando de modo condenatório pessoas que usavam o termo "espírita" para trabalhos em terreiros, e em outros locais, numa inclemente censura aos praticantes dos atos de magia, esoterismo e de origem africana. Cerca de 800 mil desses folhetos já foram distribuídos, em diversas impressões, espalhados em muitos lugares, o que, infelizmente, continua até hoje.     
    
         Nessa miscelânea, e baseado na "bula" muitos julgaram poder agredir ou mesmo desprezar os que, por razões diversas, decidem por práticas diferentes do culto a Deus. Aí, o "não julgueis para não serdes julgados" era mera teoria. E o "amai-vos uns aos outros" se esquadrinhava apenas nos limites dos festivos salões de palestras. Acolher, ensinar, orientar, compreender não servia. Os méritos conseguidos em vida pelo esforçado dirigente eram grandes, mas a quota de dívidas auferida pelos efeitos de tão desastrosa empreitada era muito maior.

        Sofre muito ainda o nosso irmão. E isso prosseguirá até que compreenda e se arrependa, de verdade. O radicalismo de uma ortodoxia discriminatória é um grave e deletério descaminho. Temos rogado em nossas orações para que a consciência venha rápida. Não tem vindo, pois ele insiste em ser socorrido por altas patentes celestes.

        Jesus e todas as doutrinas e religiões que dEle se derivam não precisam de defensores, menos de fiscais. O punho cerrado tem que ser trocado pela mão estendida. Acreditamos que o Mestre espere menos marimbondos e mais abelhas! Propagar, difundir, espalhar, ensinar os preceitos firmados pelo Divino Mestre é indispensável. Porém, jamais devemos nos descuidar das frestas por onde entra o mal, ou por onde sai o ódio, que podem, como temos assistido, intoxicar e comprometer todo o bem que é feito, às vezes de uma vida inteira. "Amai-vos e instruí-vos", na exortação do ínclito codificador aos espíritas não cria privilégios nem superioridade formal, mas aumenta a responsabilidade em servir, em praticar, indiscriminadamente, o amor de Cristo!   
         
    Muitos destes deteriorados irmãos vigiaram os outros, o mundo, e se esqueceram de vigiarem-se a si próprios. Assim, assistimos a subida a planos luminosos de caridosos seres, que passaram pela vida sem grandes conhecimentos, mas auxiliaram na elevação e no bem ao semelhante, mesmo porfiando em humildes e despojados terreiros, tendas, barracos e cafuas. Enquanto isso, laureados e amedalhados "doutores de Deus" são conduzidos a regiões pantanosas e de sofrimento, para o acerto de contas, inevitável, com as próprias consciências. Enquanto descem, imploram o apoio de amigos e exigem, sem eco, a ajuda e intercessão do Papa, Lutero, Kardec, Chico Xavier e outros. Em vão. (Pe. Aldo - espírito)

                              Recebida por Arael Magnus em sessão pública no Centro Espírita Luz na Estrada, em 17 de janeiro de 2009, em Sabará (MG):


Assista clipes de 400 músicas mediúnicas das mais de 1700 recebidas por Arael Magnus em
 www.youtube.com/user/TVINTERMEDIUM/videos?view=0&shelf_id=1&sort=dd

Humberto de Campos espírito


A PERDA DE UMA CHANCELA -
(Escravidão a dogmáticos elitistas estatutos)
                                                                                                      Humberto de Campos - espírito
             Perturbadoras questões afligem a milhões nesse instante, acerca do futuro. A indefinição de horizontes, a incerteza sobre as conseqüências de atitudes destrutivas, e os descaminhos dos que preferiram criar atalhos diante de situações estabelecidas, são aspectos que colocam a Humanidade tal uma casca de noz, ao "Deus dará", em oceano revolto. Perigos rondam de todos os lados, com as ameaças acontecendo, repetitivas, partindo ou de nações em conflito, ou de desequilíbrios gerados pelo arrasador  “modus vivendi” do homem sobre o planeta, na agressão descontrolada ao ambiente inteiro.
           Aproveitam-se, - porque há oportunidade - os espertos, os dominadores, os fanatizantes para colocar todo um arsenal a serviço do pavor, do medo, do pânico. Há também (e crescem em quantidade e presença), aqueles que, irresponsavelmente, negam de forma peremptória todos os perigos e riscos iminentes, reais, possíveis, prementes. São os falsos pilares da segurança. As grossas e podres vigas de sustentação. Creem estes últimos que Deus intercederá, caso preciso seja, a fim de salvar o planeta de uma derrocada, do desastre apocalíptico. Ambos os pólos estão cobertos de enganos, de erros, de perigosos e comprometedores equívocos. Conduzem os ingênuos e pacatos ao desespero ou à invigilância. Óbvio, responderão a seu tempo também por isso. É a lei,
            Nesses seis bilhões de anos de existência, desde quando desgarrada de seu núcleo original, e começou a se compactar, passando de mera amálgama ígnea para bloco mineral, resfriando-se, solidificando-se, nunca o planeta Terra esteve tão ameaçado quanto agora. O risco de uma hecatombe global, capaz de eliminar toda a vida material deste nosso pequeno grão de areia cósmica, - abrigo eficiente para trilhões de seres de todas as espécies em sua marcha evolutiva - é muito grande, exige reflexão, por ser fator resultante, mero efeito de origens assaz conhecidas.
             E é nesse ponto que se torna necessária uma atitude realista, sincera, inteligente e acima de tudo, protetora para com todos os seres que aqui habitam. Sobretudo com os classificados de raça humana, na matéria (ainda) os mais evoluídos, a fim de que, em ato eficaz, possam se preparar para transformações, de situação ou de planos. A estruturação precisa envolver, de modo claro, ostensivo, incisivo, contundente mesmo, a eternidade do espírito, a conscientização do prosseguimento da jornada, inclusive em outros sistemas, em outros ambientes, até mesmo na carne. Nosso amado planeta é uma estação de passagem, não o pouso final, sabemos.
            Por sua natureza essencialmente racional, de origem divina, a Doutrina Espírita poderia contribuir muito para essa missão de esclarecimento, de educação tanatológica, transformadora. Poderia, porque não tem se prestado a isso, o que é lamentável, visto que, apesar de esforços ingentes e gigantescos de luminares e espíritos de grande bagagem de evolução e sabedoria, os desvios na aplicação da codificação extraordinária encetada sob a coordenação do professor lionês, para quadros de deplorável estagnação, retrocesso, na repetição de surrados erros, cometidos pelas corporações religiosas desde deploráveis eras.
            Podemos, na mesma linha, infelizmente repisando o atoleiro, verificar que, acerta aquele que afirma que, se Jesus reencarnasse, seria de novo glorificado no Gólgota, com os dedinhos da omissão levantados a favor dos novos Barrabás, com os mesmos Pilatos de mãos limpas e consciências pesadas, sob os olhares cumpliciados da turba para as benesses temporais. E dentre estes, (é lamentável!), estariam alinhados muitos dos qualificados "próceres" espiritistas, mormente os da "casa mater", já vertida para casamata. O Brasil, com certeza, deveria ser a grande base dessa religião, ciência e filosofia, sendo os dois últimos quase relegados ao ostracismo.
            A postura de grande parte dos que se posicionam como dirigentes espíritas tem desviado a Doutrina Reveladora e Libertadora para os intramuros das organizações ascéticas, excludentes e elitistas, já o disseram muitos, o que reiteramos. A instituição de uma messiânica “pureza doutrinária”( que enxergo como sendo pobreza doutrinalha), grassando de modo avassalador sob a coordenação de revoltada falange vaticanal, distanciou a grande massa, a gente do povo, impedindo o aprendizado e vivência dos preceitos explicados à Luz da Razão, do cristianismo original. Impuseram grades e algemas, freios e barreiras; criaram dogmas disfarçados em regras de organização, a fazer inveja a qualquer mosteiro medieval. Troca-se a prática e o exemplo da fraternidade pura pela habilidade em se vender livros, mensagens, congressos, em “know how” apropriado aos fariseus de antanho, caríssimos e melodramáticos filmes, insossos. É a apologia caríssima (com dinheiro da caridade) bajulando vaidosos. Ali se vê que tiraram o t do que é imortal. 

           As reuniões passaram a ser de secundária importância, pachorrentas, louvaminheira, com exposição empetecada de temas que fogem do cerne, do foco, do centro da orientação. Os desencarnados não podem falar, não podem escrever, a não ser para os luxuosos congressos internacionais, para onde são convocados e anunciados antecipadamente, como  “astros” de shows programados! E que falem bem, que aplaudam e balancem os sinos e badalos a seus contratantes... senão ....É a rasteira tentativa em idolatrar mentirosos.
            Isso acontece de ponta a ponta, sob a orientação eclesiástica dos donos do loteamento espírita, que, obstinadamente se "protegem" da turba que sofre, que busca amparo e consolo, elaborando códigos e fortalezas legais a fim de garantir o próprio repasto...mesmo sem re.
            Criou-se um “mundo interno” no meio destes quartéis generais, com a discriminação, e exclusão de tudo o que estiver contra, na abolição sumária de toda e qualquer controvérsia, sobretudo no que tange aos vultosos e “necessários” lucros absurdos, auferidos nas publicações e nos shows congressuais, onde Zaqueu supera Jesus. Mediunidade ali, só com médiuns “prêt-à-porter”, que recebem mensagens de lindos rótulos, Chico, Emmanuel, Bezerra, e tantos outros, mas... de conteúdo plástico, artificial, enjoativo, inócuo, que faria colorir obsessores mais desavisados. Ladainhosas e cantilenistas, travestidas de cristãs e doutrinárias, se prestando àquele dourar de pílulas frenético, histérico, histriônico. E tome plágios e repetições, cópias mal feitas, principalmente das recebidas pelo luminoso mineiro Xavier.
            A mediunidade educada é seguramente o melhor caminho para a conscientização da realidade do espírito eterno, imortal. É o meio mais eficaz de se combater a descrença, os dogmas, de se revelar a riqueza e a importância dos valores perenes, da riqueza da alma. Mas, hoje no centro purista, sob a coordenação de concílios e papados de moldes conhecidos, ela é condenada, abolida, vigiada, massacrada, de preferência excluída. Cultuam a vestimenta de carne e ab-rogam a essência eterna, o espírito.
          E dali foge a massa de necessitados, por não encontrar abrigo, apoio, compreensão, orientação. O médium não enquadrado na cartilha dos livreiros, que se contenha, que se segure, porque terá todos os seus passos medidos e vigiados, e atrás de si os novos inquisidores, a espelhar com requinte, aberrações torquemadianas. Ao lado, como guardiãs dessa turba, presunçosas gralhas arreganham verborréias falsas e caluniosas, dando azo a seus intoxicados destilados mentais.
            Assim, e por isso, o espiritismo perde sua característica inovadora, revelacionista e se aninha aos adeptos do mercado sistêmico, lucrativo e controlado, com o abandono das prerrogativas de intercâmbio entre os ambientes espírito-carnais, eliminando a fraternidade ampla, contagiante, agregadora. Assiste-se então o desconsolo, e cada vez mais se nota a excludência, e, por conseguinte, o esvaziamento das casas de fachada kardecianas. 
            Esperava-se muito mais que uma mera fatia do bolo. Desejava-se que fosse o fermento a levedar toda a massa, a rechear com ensinamentos vigorosos, substanciais, a estruturar com solidez conceitos e verdades até então desconhecidos ou não entendidos pela Humanidade.    

            Esperava-se melhor comportamento numa Doutrina que tem as respostas, que devassou os antes imperscrutáveis segredos e mistérios da existência. Mas as ancestrais vaidade, ambição, e prepotência verificadas nas direções dos “novos salvos” estão entulhando o novo Código Divino na vala comum das grandes decepções humanas, confinando-o a um papel de mais uma religiãozinha, uma seita como preferem muitos, mais um clube de especiais, escolhidos e ungidos. Igrejeiro, como já existem aos milhares.
            Necessária é a lembrança de que mediunidade não é faculdade restrita, sendo inerente à própria situação da vida, onde ela existir, e sabemos, liga-se, de modo original ao próprio instinto, que em essência é a manifestação da centelha de Deus, em todas as formas do existir, conhecidas ou não. Destarte, não se constitui em propriedade ou atributo exclusivo de quaisquer credos ou segmentos, por mais rudes ou aprimorados que possam ser. A monocelular ameba traz em si os elementos para se comunicar com os de sua espécie, constante em seu espiral genético, e assim se permite atrair e reproduzir-se com sua biocultura, estando ou não em vida ativa, material, ligada por uma energia especial (animus), apenas para situar um exemplo que se repete entre todas as estirpes e dimensões.
            Desta maneira, os espíritos se comunicam, estando encarnados ou não, em prisão de corpos ou volatilizados, independente de terem ou não as suas convicções religiosas ou místicas.  

            Em todas as partes do mundo temos os exemplos desde milhares de anos. Daí, o espírito para se comunicar, para mandar seus recados não precisa ser espírita. Deveria sê-lo, pois o que o é tem a consciência mais aberta a todos os questionamentos e, repetimos, tem as chaves e respostas. Mas, não o sendo também lhe é permitida a comunicação, que sempre aconteceu e continuará acontecendo, independente dos ameaçadores “fiscais de deus”.
            Em todos os cantos, emissários descorporificados também estão alertando, advertindo, orientando, e de certa forma, preparando aos que lhes derem ouvidos, para as grandes e graves transformações que, de modo inevitável estão para acontecer com a relação à vida material neste plano chamado Terra, neste curto espaço que não supera algumas décadas.
            Esclarecer sobre a eternidade do espírito, sobre a manutenção da jornada, da necessidade em acumular os valores da virtude, enriquecendo-se com os tesouros do Céu é função e obrigação inalienáveis dos que esse trajeto conhecem, consoante aos que se albergam sob o translúcido pálio do Consolador. Expungir a ignorância, levando o alimento da sabedoria e a substância da Verdade, assinalando as palavras com o vivenciar é a melhor maneira de mostrar-se a importância daquilo que nos foi, privilegiada, mas não exclusivamente, revelado.
            Transformar a Casa doutrinária em nobre feudo separado da realidade de todos, criando distinções e exalçando as posições de diferentes e pseudo-superioridades é fruto de perversa prepotência. Bater no peito “sou espírita”, para agredir aos que ainda não descortinaram os horizontes que a Doutrina do Paráclito clareou, não é fraterno, não é correto. É desinente de atraso.

           Empolados em seus bergantins enfunados nas velas da jactância, alimentados no combustível das esmolas, do dinheiro que deveria ser destinado à caridade, embriagam-se no mercado aviltante das coisas sagradas (a mediunidade em Jesus o é!), se posicionando em realeza, do alto de ridícula mesquinhez, com o borbulhar gosmento de artificial postura rotulada de espírito-cristã. A elitização social, não moral, é uma constatação disso. E prevalece o espelho... o mau reflexo de vida pessoal desregrada...
            Repetem aos milhões as magníficas mensagens de Chico Xavier. Pouquíssimo se copia, no entanto, de seu santificante exemplo de vida.
            Despejam-se sobre mim, agora, pungentes e penosas saraivadas de uma realidade pessimista, pois no Brasil, estamos perdendo a chance de direcionar pela clarividência e fraternidade, os destinos de todos os seres. 
            Forçando a sensibilidade para tentar, como prometido, escrever com proveito, assalta-me, porém, a indesejável, mas concreta realidade do vaticínio do cronista em espírito, que parafraseando meu antigo ufanismo e esperança, alardeou irreverente: Bramiu, carroção imundo, de párias ditos “evangélicos” 
                Humberto de Campos – Espírito -
 (Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus em reunião pública, no dia 6 de Dezembro de 2009, no Celest- Centro Espírita Luz na Estrada – Castanheiras - Sabará – MG) 
       Leia mais mensagens de Humberto de Campos através de Arael Magnus em
-O Martírio do Apóstolo- 
- Presença de Mãe - em http://intermedium.spaceblog.com.br/5/
        -A Lágrima de Chico - em
           Apólogos - I -
            SEMELHANÇA DE JUSTIFICATIVAS  
            No cumprimento de sua costumeira obrigação, o agente policial inquire o traficante de drogas, acerca dos motivos que o levam a agir daquela forma, destruindo jovens, viciando glebas, desmoronando a sociedade.
            -Doutor, compreenda- (explicava ele, com ar implorante, em emocionada interpretação, deixando grossas e sentidas lágrimas escorrerem sobre as macilentas faces): -- Sou um pobre coitado doente. Em minha casa duas meninas e mais a mãe, minha esposa, esperam ansiosas pelo pão que lhes levo todas as noites - e chora. 
            Uma turma de zombeteiros e orgulhosos se pôe à frente do moderno centro de convenções, para ouvir o famoso palestrante espírita, médium de renome, a principal atração do Congresso, que iria ali acontecer. O preço do ingresso, alto e inacessível à média da população, trazia em si a defesa convencional: “parte da arrecadação irá para o lar dos desabrigados atendidos pela instituição...”. Em meio ao luxo e aos brilhos de letreiros chamativos, destaca-se o que mostra o tema do Congresso: A caridade! 
            Em uma esquina, a mulher ainda jovem, em trajes pequenos, como a propagandear seus atrativos sensuais, explica aos patrulheiros que a abordam:
            - Minha mãe está velha, senhores. Tenho um filho pequeno que depende de mim. Preciso ficar nessa lida, pois, do jeito que a coisa anda, esta é a maneira que tenho para que eles não passem fome – completa, lastimando 
            Num canto de rua, espíritos de cor escura, entremeando gargalhadas guturais, esperam que se inicie a sessão de bingo na Fraternidade Espírita, regada a bebidas e outras “delícias”, cujo propósito era o de arrecadar fundos para atender aos necessitados da redondeza, apesar da viciosa prática. Curiosos viram quando o dirigente da Casa estacionou seu brilhante carro novo, e assumiu, com cara de choro, fala mansa, a expressão emocionada de autêntico mendigo. 
            Pego em flagrante delito, um infeliz meliante arrogava seus direitos:
            -A sociedade nunca me deu oportunidade, sempre tentei ser honesto, mas só recebi recusa e desdém. Não me sobra alternativa senão a de roubar. Roubar para comer. 
            O ocupante do cargo político, assustado, ajeitando suas vestes íntimas a fim de esconder os maços da corrupção, ponderava cioso e convicto: - Todos sabem que parte deste dinheiro é entregue às entidades beneficentes! - com semblante de cândida inocência, assustado diante dos flashes. 
            A música alegre saudava o natal próximo, enquanto nas bancas repletas, livros multicoloridos, de preços elevados, concitavam o serviço da solidariedade, do amor, do Evangelho do Mestre. Nos balanços de anotações os altos lucros registram o progresso da livreira. Mas, com certeza o percentual estava ali, reservado às cestas de atendimento fraterno, em nome da caridade, da benemerência, de Jesus, do Amor, de Chico Xavier, da virtude... E daí por diante.           
            “Ai de vocês, mestres da lei, fariseus, hipócritas, que fecham o Reino dos céus aos homens! Vocês mesmos nem entram, nem deixam entrar aqueles que o querem”. Mt 23.13” 
            - Humberto de Campos – Espírito –
            Mensagem recebida em sessão pública pelo médium Arael Magnus, no Celest – Centro Espírita Luz na Estrada – Castanheiras- Sabará – MG, em 6 de Dezembro de 2009 
            Nota da Presidente- Nesta reunião de domingo chuvoso, nas precárias instalações do Celest, que não é e nunca será acólito da mercenária linha aplicada pela "dita casa mater", com seus freios e falsidades, tivemos a visita sempre muito honrosa do escritor e poeta (surpresa pra muitos!) Humberto de Campos Veras., O visitante foi saudado antes de sua manifestação, pelo Padre Aldo, coordenador espiritual dos trabalhos, no transcurso das “Bodas de Diamante” de retorno à Pátria Espiritual, acontecida em 5 de Dezembro de 1934.        
            Devido à presença reduzida de pessoas, a reunião pode ser pública, e durou cerca de 3 horas e meia. O grande esgrimista das letras contou, pelo processo da psicofonia, algumas de suas passagens na carne, revelando-se sempre bem humorado, como em sua encarnação na figura de Gregório de Matos.
            Em seguida, ao som de Mascagni, Rachmaninoff com seus prelúdios, Bach, Mozart e Debussy, acompanhadas pelas incessantes goteiras que umedeciam os papéis na tosca mesa, o espírito de Humberto de Campos, em rapidez habitual, deixou psicografadas mais oito peças, entre prosa, sonetos e três apólogos, num total de 61 laudas escritas. Na medida em que for sendo possível estaremos colocando aos interessados, via e-books ou nos blogs, conforme liberação do coordenador espiritual dos trabalhos. A mensagem psicofônica será também disponibilizada pela internet 
Leia mais mensagens recebidas por Arael Magnus em
 http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/  
Assista clipes de 400 músicas mediúnicas das mais de 1700 recebidas por Arael Magnus em
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domingo, 4 de maio de 2014

Aracy Mont'Alverne- espírito

A POESIA DE ARACY de MONT'ALVERNE


AURORA DE GRATIDÃO

Naquela úmida manhã,
Segunda feira, da Conceição
Uma semente de amor
pousou em meu coração.
Dali, germinada, louçã
Vidas e vidas cantou.
Como é bela a história
àquele que vê em glória
o colher do que plantou.
Minha menina do mato
Cinderela com recato
Que vi crescer, flores...cer
Em poder e sabedoria.
A Gratidão,o meu preito.
Mostra amor e respeito
e a seu povo reverencia.
Oh! como é bela a saudade
 da minha feliz...cidade

Ainda sonho nas tardes
Do sol se pondo no rio
Luminosas madrugadas
Ainda sinto o bom frio.
Meus meninos tão traquinas
Hoje os vejo doutores
Gente de bem, de valores
Enfeitando as esquinas.
Ainda são meus amores.
Mulheres inteligentes
Jóias belas, preciosas
Lutando por Nova era.
Dedicadas, virtuosas.
Não só aos filhos- os mimos
Pois todos são meus meninos.

Amada terra querida
Que gera a chuva do mundo
Não te deixo um segundo
Pois a mim remetes vida.
Nos labirintos da mente
Concebida na segunda
Aquela sagrada semente
No dia da Conceição
Cravou raízes profundas
E de modo permanente,
Conquistou meu coração.

Obrigada, terra linda
Siga a jornada altaneira
Minha doce cinderela.
Se posso te peço ainda
Não deixes que as mazelas
Transformem dama tão bela
numa gata borralheira

Abraço a todos, saudosa
Ao mesmo tempo feliz
Pois meu sentir ainda diz
Combati o bom combate!
Sem fadiga, sem remorso
Que bom, voltar ainda posso
Nos versos de uma canção.
Nas asas da gratidão.

Aracy Miranda de Mont’Alverne-   espírito
                   

HOMENAGENS

Sinceras,
Vindas de mentes abertas
Homenagens a mim feitas
Calam fundo em meu peito.
Não cogito perguntar
se são corretas,
mesmo Justas,
ou se as mereço
Sei que um vibrar interior
Mostra que são o louvor
a um trabalho bem feito.

Divido estas honrarias
com muitos
Que perfilaram
nos trabalhos incessantes
na realização de sonhos.
Os enormes obstáculos
Adversários medonhos,
O mal com seus tentáculos
A indiferença dos grandes
O mutismo de aliados
Tudo foi sempre enfrentado
Com a galhardia de quem
Acreditava na ação e
Na força da educação.

Divido estas comendas
Com todos que marcharam juntos
Não são poucos... creia
São muitos,
Heróis anônimos, heróis!
E espero que as promessas
Feitas em belas campanhas
Não se convertam em desculpas
Camufladas artimanhas
Pra ocupação do poder.

Aquele monte de lixo,
Do antigo conservatório
Da necessária escola
Que tanta gente ajudou
Contrasta com o Setentrião
E mostra que em aluguel
Vive a instituição, fugindo
De seus motivos,
Dos ideais os mais vivos
Precisa ser reerguida!

E que às crianças mais pobres
Ajude... dos pais nada cobre.
O investimento –sagrado-
Deve ser multiplicado
Por ser símbolo da Redenção
De escolas que preparam
Nossos jovens para a vida
(Que sejam felizes viagens)
E acreditem os que possam
Que estas serão, de verdade
As melhores homenagens.
  
                                                                                      Aracy M. de Mont’Alverne- espírito





ANTES DO INCÊNDIO 

Necessito rogar a muitos
Uma consideração maior
Com nossas reservas morais.
Não adianta apenas lutar
Pela conservação do ambiente
Se o caráter for doente
A destruição virá,
se a Virtude ali jaz.
Pessoas e entidades
Devem se movimentar
Para promover o Bem,
Espalhar cultura sadia
Fazendo com alegria        
Um viver com substância.
Que voltem a assistir
Os recitais, os saraus
A banda a tocar na praça
Orquestra mostrando a graça
Da música clássica boa.
Façam feiras de pintura
De festivais, de leitura
Poesia, canto, dança
Isso constrói o futuro
Em forte base, seguro
É o aviso da Bonança
Forma o Homem na criança.
e afirmo com eloqüência
não existe melhor que este,
combate à violência.
Que não sejam temporãs
Essas manifestações
E que primem de verdade
Pela cor da qualidade
Do arco íris das manhãs.
Que sejam bem mais freqüentes
Que aconteçam sempre mais
Que sons/cores apareçam
Em todos os vesperais.
...........
Outro dia numa escola
Aí de nossa cidade
(os que têm ouvidos, ouvem)
Perguntaram a um aluno
Arrepiado, cabelo a prumo
Quem para ele é Beethoven?
Empertigado o fedelho,
Diz, balançando o joelho,
a resposta não é “pobrema”
-Esse aí, fessora, eu digo,
Eita- É aquele cachorro amigo
Que apareceu no cinema.
E batendo clap clap
Saiu cantando seu rap.

Aracy de Mont’Alverne- espírito


CANTO DA JURITI

Murmúrios
Passo a noite nos tugúrios
Ouvindo gemidos, ais
De crianças adoecidas
Esfomeadas, mal nutridas
Em mim isso dói, demais.
Na quarta feira da Murta
A estrela que minha luz furta
Deitada num catre sujo
Enroscada, caramujo
Pedindo um pouco de amor.
Queria um pouco de leite
De bolo, biscoito, enfeite
Pra esse anjo alimentar
E a cabocla esquelética
Com a pele roxa, morfética
Tenta o filhinho salvar.
curumi doente em estertor
Tem no seu colo murcho,
suado, sem sumo, horror,
O único cobertor.
............
Caminho um pouco mais
Vejo luxo,
 comensais
Fartura, extensa gastança
Insensíveis, inservíveis
Horríveis, 
poderosos vermes
Mentirosos párias
Que das verbas sugam
O leite que faltou àquele anjo.
Canalhas!
(Perdoe, Jesus, minha enorme ignorância
Mas, esses que roubam essas crianças
Fazem renascer em mim instintos fera
Que expulsam resquícios
De necessária tolerância.)
....
E na manhã seguinte, ao som do marabaixo
Um caixãozinho branco sai no corredor.
A mulher sem forças nem acompanha, de dor
não há lágrima, nem revolta, no enterro de seu bebê.
É um féretro macabro, 
pago por vereador.

Aracy Mont’Alverne- espírito



PRIORIDADE

Quando a cabeça vacila,
O corpo padece, sofre.
Se nós não soubermos dar o exemplo
Veremos em desilusão, destruído o templo
Um espelho açulado de nossa derrocada.
O Grão Pará se formou primeiro
A gerar o solo brasileiro,
E o Amapá é o gerúndio,
Origem fecunda dessa Nação.
Adelantado de Nueva Andaluzia
Que o Criador permitiu com zelo
Ornar a cabeça desse torrão.
Com carinho, educação, desvelo
Temos que mostrar (com humildade)
Qual é o caminho de
Verdade
A conduzir este país ao seu melhor destino
De liderança de Amor à Humanidade.
Humildade, porém firme determinação
Como nosso Amazonas
a alimentar o mar
E ele mostra que só pode
Ser o maior do mundo e isso confirmar
Se continuar ponteando os dotes potentes
Colocando-se sempre abaixo
Do menor dos menores afluentes.
Amapá (meu Amapá querido), 
cabeça do país
Não permita que o corpo se embriague
E com cadernos, lápis e giz
Ensine, forme, antes que naufrague.
Eduque esse povo que quer ser feliz!

Aracy de Mont’Alverne- espírito




AMA A PAZ

Poema de Aracy M. de Mont’Alverne- espírito
Melodia- de Altino Rosauro Salazar Pimenta- espírito
 (recebido em psicofonia)

Aqui brota a chuva do mundo
Mas também faz nascer
A noção do dever
Na ajuda ao pequeno que chora
Que apoio implora
Melhorar seu viver

Aqui nasce o canto guerreiro
Também fez florescer
A Canção de ninar
Que ampara curumi jururu
Ou puêra ferido
Perdeu akangatu
Aqui há rastro de bondade
Solidariedade
Berço de aracê
Do mundo a maldade desfaz
Alumia o caminho
Aracê, ama a paz.

minha flecha certeira
transformada em flauta
meu tacape agora
toca na caixa alta
minha zarabatana
de veneno ambûá
hoje leva a bandeira
de meu Amapá...
Ama a paz...Amapá
Ama a paz...


o.o.o.o.o.o.o.o.o.o

Aracy de Mont'Alverne - em campanha

CAMPANHA POLÍTICA


Atentem-se, pois agora vou subir ao palanque.
Não adianta a oposição, não vai valer a crítica
Não duvidem, creiam, é tão somente por amor,
Que vou fazer agora esta campanha política.
Minha bandeira tem um nome. Você já a viu?
O partido é o P.B, o meu Partido do Brasil!

Preste atenção você que vai votar: Reflita!
Veja lá quem vai escolher pra dirigir o povo
Os erros cometidos, por favor, não repita!
Pense, pese e meça pra não falhar de novo.
As promessas vazias do que nada fez, rejeite.
E à gente que carece de tanta coisa, respeite!

Não caia em tentação de o seu voto vender
Podre corrupção começa no eleitor primeiro
Precisamos transformar a sociedade e ver
Ordem e Progresso nesse torrão brasileiro.
Temos sofrido muito com enganos, desvios
Mostremos desta vez que ainda temos brios.

A todos que traíram nossa confiança, ignore
Veja antes as qualidades de seu candidato
Vamos votar de forma que tudo aqui melhore
Se vir qualquer sujeira, denuncie, vigie de fato
Do voto do indivíduo é que se faz o montante
Que elege o probo útil ou escolhe o assaltante.

Não fie na conversa dos que antes mostraram
que mudam até de cara se a vitória lhes cabe
Vasculhe toda a ficha dos que se candidataram
Seu voto é secreto, mas sua consciência sabe.
O destino de muitos, o conforto ou miséria serão
A natural conseqüência de sua escolha na eleição.

Conheça os pleiteantes, os princípios e projetos
Olhe fundo nos olhos, escute, analise as atitudes
O que o mundo precisa é de seres bons, corretos
Que primem suas ações com base nas virtudes!
Entenda que a opção terá sempre um resultado
Se a participação é errada o seu voto é culpado.

Quando chegar a hora, faça antes uma oração
Sinta-se no momento sagrado, do grave decidir
Para que os anjos bons lhe tragam a inspiração
Que a mão da Verdade possa sua mão conduzir.
Eu sei que ninguém traz uma estrela na testa
Mas com cuidado e zelo, ante o mal se protesta

Votem, com a razão, com responsabilidade séria
Dêem chances ao idealista, ao generoso, ao do Bem
Pra reduzir ou acabar com as mazelas, co’a miséria
Se os ricos podem viver, os pobrezinhos também.
E encerro o meu discurso. Disse o que o coração diz
O voto pode fazer desta terra, agora, um povo feliz!


Aracy de Mont’Alverne- espírito


AMOR INFINITO

Volto feliz ao mundo de meus sonhos
A descobrir o mesmo tom de outrora
Torno a sentir os semblantes risonhos
Eis o meu lar, onde a esperança mora

Vejo jardins que ainda estão floridos
Escuto sons que me são muito caros
Mando mil beijos a seres tão queridos
Abraços fortes, de amores tão raros.

Meus pés navegam rente pétalas de rosas
Esparramadas por um vento mensageiro
Na varanda me vejo em animadas prosas
Contando histórias de um tempo faceiro

E reconheço naquelas faces as bonanças
Os elos antigos de seres muito especiais
Que bom meu Deus, ver hoje em crianças
Os que, um dia destes, eram meus pais.

Esta fogueira que em mim se incendeia
É de emoção, me rejubilo, grata e feliz
Estendo a oração ao Céu, de Fé, cheia!
No prosseguir da vida, mantida a raiz!

Lindos rebentos que a todos só orgulham
Amados anjos, de bondade tão repletos
Os pensamentos que no ontem mergulham
Dica e Neco hoje, na figura de bisnetos.

É assim nossa vida, que prossegue, infinita
E nos ensina que o laço de amor permanece
A oportunidade de viver, chance bendita!..
Abençoado é aquele que a Ele isso agradece.

O bem-te-vi acorda-me dos bons momentos
Recompondo a estrada onde a saudade brilha
Sou toda festa, e a Fé coroa os pensamentos
Exortação divinal de uma Universal Família.


Aracy de Mont’Alverne – espírito



EM UM BERÇO DE PALHA


Seus olhinhos pequeninos
tem a cor do céu,
miosótis.
Sua face vermelhinha
parece um maduro jambo.
Que belos dotes!
Bebê numa casa bonita,
Limpinha,
Na palafita.
A avó quem cuida,
dulcorosa
É toda mimos, carinho
Abraçando o troféu
a quem chama de
“fiinho”.
Ele olha para cima e vê
na negra figura
pele de graúna
envernizada
da avó toda amor
uma deusa
corporificada.
Gerado de uma aventura
No porto,
lá em Belém.
A mãe, menina travessa
com minhocas na cabeça
Foi seduzida, então...
pelos marcos reluzentes
do marinheiro alemão.
Nasceu no jogo da balsa
em noite de lua cheia
Com a bênção
da natureza
antes de belo arrebol.
Uma extensa fila de anjos
se fez
Para abraçar
outra vez
aquele nobre de escol.
Hoje vive no Araxá
na orla, em Macapá
com a vozinha,
querida, dando
O restinho de vida
a cuidar, de sol a sol
do antigo rei espanhol.

Aracy de Mont’Alverne – espírito


Mensagens recolhidas pelo canal Arael Magnus em reunião pública no CEFEC- Valparaíso de Goiás, no dia 30 de abril de 2014.
Assista clipes de 400 músicas mediúnicas das mais de 1700 recebidas por Arael Magnus em
 www.youtube.com/user/TVINTERMEDIUM/videos?view=0&shelf_id=1&sort=dd
Entre em contato conosco pelo fundoamor@gmail.com
          Material recebido em reunião pública no CEFEC- Valparaíso de Goiás, pelo canal Arael Magnus, em 30 de abril de 2014. Além destes poemas a comunicante deixou mais 8 artigos, poesia e crônica, que ainda estão sendo analisados para posterior divulgação, pois apesar de muito belas, as mensagens trazem citações pessoais que devem ser previamente confirmadas. Devanira Soares- p/ presidência do Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade


Assista clipes de 400 músicas mediúnicas das mais de 1700 recebidas por Arael Magnus em
 www.youtube.com/user/TVINTERMEDIUM/videos?view=0&shelf_id=1&sort=dd