domingo, 7 de janeiro de 2024

Joel Silveira- espírito

O Gênesis da Pandemia 1
Origens- detalhes- roteiro

              Pelo espírito de Joel Silveira

(Já era tempo de me incomodarem. Acredito que isso é coisa do Rubem, mas... com certeza, existem outros culpados por essa encomenda.)

              Ao ser chamado pela dra. Zilda à direção Geral da Colônia, eu deixei meus pensamentos vagarem, na busca das coisas erradas que tinha feito, recentemente. 

              Surpreendi-me com o tanto de problemas que eu já colecionava. "Nada muito grave"- disse a mim mesmo, usando a velha tática de quem sempre se acha inocente.

              E a Dra. Zilda Arns ainda causa-me a impressão de ser um general alemão, ou um agente da Gestapo, porque seu sorriso todo aberto, muito acolhedor, parece esconder uma metralhadora da cobrança, numa energia e disciplina germânicas. 
              Mas eu gosto dela. Nós todos gostamos muito dela, pois nos oferece a todo instante, o melhor que há, para que a gente se repromova, se recomponha, se recupere... (se bem que -cá entre nós- acho muitos aqui, irrecuperáveis, como o Márcio, Cony, eu mesmo, Rubem.... acho difícil. Salvam-se O Villas-Boas, o Betinho, até o Genneton...alguns outros, poucos).

              Mas, não era um comunicado de exílio ou de solitária, ou qualquer punição.     
             Era uma missão dada por ordem da Irmã Tereza da Cruz. 
              Eu devia buscar informações sobre a origem da pandemia destruidora, na fonte, na China. Entregou-me o chip-brevet, e pediu, sorrindo, que eu não precisava ter nenhuma pressa, desde que partisse amanhã, cedo!
              Era ou não um general germânico?

              Comecei a vasculhar meu baú de lembranças, até que encontrei, num cantinho abandonado das memórias, a figura pequena de meu amigo "Makao".     
             Não é este o nome dele, mas é assim que eu o tratava. 
             Foi correspondente de jornal português, em Paris, e lá o conheci. 
             Por razões familiares não devo detalhar dados dele, já que seus parentes ainda trabalham nos periódicos...
             Ele é um chinês; e quando na carne, nascido em uma cidade próxima à divisa da China com Macau, que é (era na época) uma possessão portuguesa, na Ásia. No final do século foi "devolvida" à China. 

               Baixinho, curioso, de raciocínio rápido, foi-me apresentado em Paris, pelo Samuel (Wayner), de quem era amigo e também informante. 
               Makao já era perspicaz, com impressionante faro... 
               Foi praticamente ele quem provocou a ida de Charles de Gaulle à China, o que culminou com o reconhecimento desta pelo mundo ocidental... 
              Pelo menos foi o que ele me contou, num buteco (bistrot) do Quartier Latin, depois de bebermos uma garrafa de Royal Label, 12 anos, pago pelo Samuel. 
               Makao dizia ser amigo, de colóquio, do chanceller Charles André Joseph Marie de Gaulle... 
               Aliás, depois do terceiro gole, era uma fonte que jorrava histórias. Eu ouvia e esvaziava o litro. Como um vulcão em atividade, despejava um monte de casos. 

              Destes, um episódio interessante, que merece destaque, disse que estava em 62, num táxi, logo atrás do carro do presidente francês, quando ocorreu um atentado.... metralharam o carro... e foi Makao quem anotou detalhes dos terroristas.                
               Não descrevia apenas carro, placas, mas principalmente itens fisionômicos impressionantes, captados em segundos. 
             Os informes eram tão minuciosos, que a polícia francesa desconfiou de que ele poderia fazer parte do grupo dos que promoveram o terrorístico feito. 
             E era tudo na observação e memória, sem máquina, sem nenhum modo de gravação, apenas na memória. E acrescente a isso aí também, uma boa dose de fantasia... e goles de Whisky.
            Foi preso, dentre os mais de 300 suspeitos pela polícia parisiense. E assegurou que estes dados foram decisivos para a obra de Frederick Forsyth, "O Dia do Chacal" que trata do mesmo episódio.
            Não contestei, pois minha preocupação ali, era a visão terrível do fundo da garrafa quase vazia, na mesa.

    Pelo chip-brevê consegui contato com a colônia onde se encontra (desde 1996), meu amigo sino-luso Makao.
           Encontrei-o bem, envolvido com orações e louvores, numa colônia xintoísta, que, geograficamente está na região de Canton, próxima a Macau. 

            De lá, do alto... se consegue ter uma bela visão do Vale do Rio das Pérolas, que de longe é muito bonito... de longe..., na infeliz semelhança ao Rio de Janeiro.
            Depois de algumas considerações, assuntos antigos, perguntei: 
            -Mas Xintoísmo não é próprio do Japão?- 
             Ao que ele respondeu:-
           -"Sim... hoje é...mas a origem é chinesa, há mais de 6 mil anos, e Xintó, em chinês, mandariam, japonês e cantonês, em todas as línguas significa "caminho dos deuses".
            Fazendo cara de que havia entendido, desviei o assunto, pois pressenti que ele poderia iniciar uma sessão de convencimento e conversão. 
            E fui direto ao assunto:- "Preciso de sua ajuda. Estou aqui com a missão em descobrir os caminhos dessa pandemia horrorosa, que está devastando o planeta. Como dizem que é uma "peste chinesa"... aí lembrei-me de você...
           (Ele fez cara de ofendido, e percebeu que eu ria no canto da boca).
   Mas não se perturbou. 

          Makao, -desde que o conheço-, sempre foi muito jeitoso, diplomata, mantendo-se muito sereno. 
   Só me lembro de tê-lo visto muito bravo, soltando chispas como um dragão chinês, quando encontrei-o- numa boite na San Serafin, aos beijos e abraços com um travesti. 
           E era uma bicha grandona, quase dois metros... ele baixinho....  
   Brigou comigo, xingou, esperneou, fez caras e bocas, soltou palavrões em diversas línguas, como se eu tivesse culpa de tê-lo encontrado naquela situação. 
   Ficamos sem nos falar por mais de uma semana. Foi a única vez que vi Makao desequilibrado. 
           Sem tocar no assunto voltamos a nos encontrar no Quartier Latin, Rue de la Huchette...um bistrô simpático e barato, à "rive gauche la Seine", como convém ao meu compêndio.

           E antes que eu retomasse o curso da conversa, ele surge com uma pergunta:
           -" Mas, me diga, Joe "(é assim que ele me trata... como a um americano do Norte)- e prossegue- 
          "Ora pois... diga com sinceridade: qual é a sua opinião sobre isso?-         

            (Makao fala um bom Português, com um leve sotaque lusitano, fruto de sua vida na cidade que lhe dá o apelido que eu coloquei.)
            Eu nunca fui bom "respondedor", mas num esforço tentei explicar que haviam muitas hipóteses, sobre a origem do vírus, sobre implicações políticas na pandemia, muitas dúvidas... suspeitas... muitas suspeitas...

  Com a cabeça entre as mãos, pensando por instantes, sugeriu que fôssemos conversar com o "Xiūdàoyuàn yuànzhǎng". Esse palavrão aí refere-se ao chefe do convento.
  Depois de passar por alguns corredores, chegamos ao que deve ser o gabinete geral. 
            Um lugar bonito, e calmo. (Claro, não tinha nenhuma mulher)... e no alto de uma escada de 8 ou 10 degraus, vi a figura simpática do monge chinês, com sua expressão de bondade, cabelos e barbas brancas.
          Não nos aproximamos muito. 
           Makao, depois de breve reverência, falou em chinês. O discurso parecia uma carroça descendo do Morro dos Prazeres, com o barulho da roda nos cascalhos, com direito a uns relinchos, de entremeios).
           Não houve uma resposta em palavras. 
            Após alguns instantes, virando-se para meu amigo, o monge apenas anuiu com a cabeça, concordando. E de relance, dirigiu-me um olhar, que interpretei como sendo de acolhimento e confiança. 
            Seu silêncio era um perigoso poema de aceitação e serenidade... como  a "Vista Chinesa" no parque da Tijuca. 

           Em instantes estávamos volitando para outro ambiente.
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Chegamos na China, em Wuhan, maior cidade da China Central e capital da província de Hubei. 
Tudo pareceu-me, de início, uma maquete. Muitos prédios e, praticamente, nenhum movimento. Aqui e ali, alguns carros e transeuntes. Isso de encarnados, pois, uma multidão de espíritos vagava.
Makao procurava algum ponto, parecia meio perdido, mas determinado, aceso. 

Vimos numa praça, próxima ao porto, um grupo de chineses de branco, (espíritos, claro) que depois de saudados, se mostraram solícitos e falaram (todos ao mesmo tempo), enquanto Makao ouvia... e memorizava... tudo!
           Devia ser 3, 4 da madrugada. A neblina que vinha do rio Yang-tsé deixava o lugar ainda mais sombrio e melancólico, escuro, triste. 
           Percebi que olhavam-me como um fantasma diferente... fazer o que!
Quando o sol apontou no horizonte, a gente estava na porta de um grande mercado de peixes e frutos do mar. 
           O pessoal da praça indicou que era naquele mercado onde se supunha ter iniciado o contágio.
           Na porta do "Huanan Seafood Wholesale Market", havia também, quando chegamos, grande presença de muitos espíritos, que pareciam ser do corpo de atendimento individual, como os enfermeiros que temos na Colônia onde estou albergado. 
E havia também muitos espíritos ainda confusos, ignorando a condição de recém-fora-da carne.  
Conheço esses episódios. Passei por isso.
Alguns esbravejavam, revoltados, pedindo a presença de parentes, de advogados, de apoiadores... de Buda, de Shiva, Confúcio (os Jesus deles), mas a maioria em profunda tristeza, em posição de surpresa, de inconformação humilde, diante da nova realidade.
Makao se aproximou de um grupo de cinco, que parecia estar no comando, no controle. 
Eu só podia espraiar meu olhar por aquele espaço enorme, que, de certa forma fez-me lembrar o mercado de Madureira, pelo tamanho e pela sujeira. 
          E a matraca em mandarim corria solta. 
          Imaginei de novo a carroça descendo de Santa Tereza. Tenho saudades da Lapa.
Meu amigo chamou-me, e parecia meio abscôncio. Introvertido, espelhava no olhar, ansiedade e dúvidas.
-"Dizem que foi aqui que começou a propagação do vírus. Mas, não foi. Esse vírus assassino vem de longe. Tentaram colocar a culpa no pangolin, no morcego, mas.. ele vem de longe." 
E continuou explicando o que ouvira: 
" Começou na cidade de Basel, na Suíça, depois de uma reunião entre acionistas dos laboratórios, nos meados de 2018 e representantes de outros da indústria farmacêutica e aplicadores nas bolsas de valores. 
           Referiam-se ao projeto elaborado pelo bilionário Willian (Bill) Gates, em seus devaneios desde 2014, quando imaginou poder dominar, governar o mundo!

           Aproveitava sua estupefação diante do efeito da internet, com sua Microsoft, no mundo todo."
Frisou:- "E estavam ali não para iniciar uma tentativa, mas para repetir duas ou três anteriores, fracassadas, como as frustradas pandemias de 2009 (a famosa do Tamiflu), Mers e Sars."

Prosseguiu: -"Os fracassos, sobretudo o das vendas de 2017 a 2018, exigiam que se elaborasse um plano mais robusto, mais sofisticado, menos vulnerável." 
           Além da holding, participaram outros laboratórios, gigantes da Indústria Farmacêutica internacional, em reuniões posteriores na sede da OMS, em Genebra."

Comenta: - "Já estava superada a resistência da anterior mandatária da entidade, a chinesa Margareth Chan, que, apesar de meio vaselina, escorregadia, tentou manter vivos alguns escrúpulos, reduzidos, mas presentes. 
E era a única voz resistente a essa nova investida, nos programadores e na famigerada cúpula da WHO, manipulada pela súcia citada.
           Ela, Margareth, é uma que pode abrir o bico, pois está indignada. Se bem que também tem o rabo preso, pela suspeitissima suspensão dos programas de combate à Malária, tuberculose e cólera, na África, a chamada crise das doenças de pobre.

           Mas, mesmo não sendo ela, diretamente, alguns já começam a dar com a língua nos dentes.

Com a eleição do etíope Thedros, em 2018, o caminho ficou aberto, já que ele demonstrava interesse e familiaridade para lidar com essas encenações, conforme provara na Etiópia e Eritreia, quando, a serviço do multi assassino ditador Mengistu, (Mengistu Haile Mariam)... e pelo comportamento desonesto, ao gerir o fundo das epidemias...." 
            Era o sujeito adequado à gigantesca e covarde empreitada.

Interrompo o relato de meu amigo, para confirmar a informação: -" Esse Mengistu é aquele mesmo ditador comunista que matou milhares de pessoas em Adis Abeba e outras idades onde haviam opositores? É aquele que, em dois dias mandou assassinar 1080 crianças em 1989  e despejou seus corpos nas matas e estradas, que foram devorados por hienas, lobos e urubus, já que as famílias foram proibidas de enterrar seus meninos? É esse?"- questionei

Sem qualquer surpresa, Makao confirmou:
             ~"Sim... é este. E Thedros era seu braço direito e incentivador das barbáries."
E continua:-"Numa de suas mais famosas frases, para agradar o ditador, após o massacre na região norte de Adis Abeba, declarou:- "Caro presidente, parabéns! O senhor está fazendo uma limpeza mais efetiva que o serviço sanitário, livrando a sociedade desse bando de sangue ruim." 

Esse irresponsável, premeditado, frio e cruel, é hoje o ídolo reverenciado, e modelo da Globostar (sem o r). Um gambá cheira o outro.

E Makao, detalha:- "O fratricida, banido de seu pais, de onde teve que sair fugido, foi "contratado" por Bill Clinton e Bill Gates. Viram nele um bom instrumento para seus projetos satânicos, a fim de aumentar o valor das patentes de remédios, das aplicações nas bolsas, das ações e debêntures dos laboratórios, os produtos do Império da Morte. 
              Os Bill criaram as condições (comprando votos no conselho) para que fosse eleito diretor geral da OMS"
Uma das intermediárias dos articuladores foi Melinda, esposa do bilhardário Gates.

Assim, iniciou-se um processo de requalificação do vírus, primeiro em New Jersey, no laboratório de sequenciamento genético. Era importante aumentar o número de spikes (espinhos que penetram nas células) e fortalecer a proteína do capsídio (membrana que envolve o vírus). Esses pontos estavam, antes, vulneráveis aos leucócitos.
             E Makao explana sobre o roteiro da fabricação da pandemia:- 
            "Conseguiram isso através da mutação de outro vírus, o do sarampo, enxertado no Sarcov-1. E aí começou um escalonamento em outros laboratórios, alemães e israelenses, até que chegaram ao conglomerado de Shangay, onde estão hoje as maiores potências de pesquisa e produção de medicamentos e equipamentos hospitalares do planeta. 
Os maiores laboratórios do mundo estão ali. Todos se juntaram no propósito em estabelecer as bases para o WPP (sigla que não foi bem definida, mas que pode ser World Project  Pandemy) e isso foi usado como código, durante um tempo, inclusive pelo "pau mandado maior", o etíope Thedros da WHO, face visível da "Besta Apocalíptica"
Esses detalhes foram repassados a Makao pelo pessoal de Wuhan, os espíritos do controle, como veremos adiante.

A visita a Shangay não foi muito proveitosa, mas recolhemos uma informação importante: um espírito de jornalista chinês, antigo amigo de Makao, Ji-hon, passou a ele o endereço do médico que identificou os primeiros contaminados, um oftalmologista de Wuhan, Li Wenliang, um jovem graduado, com 33 anos. 
              Procuramos por ele inicialmente na Colônia espiritual de Wuhan. Nos informaram que ele estava na casa da mãe ou da esposa, alternando. 
              Encontrâmo-lo.
De princípio o dr. Li se mostrou reticente, evasivo, muito desconfiado.
              Apesar de ter sido desligado há pouco mais de um mês, tinha consciência de sua condição de espírito, mas estava muito preocupado com a  segurança de sua família, esposa e filhos, que continuam na carne, morando ainda na província.

Depois de longa conversa, Makao convenceu-o a falar o que sabia.                                Conversaram em mandarim, apesar de Li ter fluência em inglês. 
              Isso pareceu-me uma censura à minha presença. 
              Mas não me importava. 
              E como a carroça na calçada, descendo pra Glória, falaram um tempo. Fiz cara de que entendia tudo. E repetia-"-Ni Hao...Ni Hao..."

Makao disse que o oftalmologista chinês traçou, com detalhes, o caminho seguido pelo vírus. 
              Começou em New Jersey, em 2018, num núcleo de pesquisas vinculado ao Roche, e que tem a participação de Bill Gates, idealizador do Shaked World Project -Projeto Mundo Abalado.
Disse que os trabalhos em Shangay (também em laboratório vinculado a Bill Gates e Bill Clinton, que detém patentes e royalties de muitos medicamentos, novos e antigos) se mostraram conclusivos, com a participação de outros pesquisadores..
Segundo ele, por negligência de um funcionário coreano em Shangay, de alguma forma, uma ampola foi tirada de uma sala de "alta segurança", (mas que qualquer um entra).
              Esse relaxamento é comum em Shangay, nos laboratórios, como também nos Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Israel, e outros. Deu endereço e nomes, inclusive da coreana que cuidava da limpeza e levou a ampola...
(censurado.....) 

O marido da mulher é motorista de caminhão, e levava peixe de Shangay para diversas cidades. 
Uma das ampolas (que deveriam ser enviadas ao laboratório em Basel, na Suíça), pega pela faxineira no  cesto de lixo, vazou na mochila e infectou a mulher e o marido motorista.
Ambos sobreviverem.
            A viagem do peixe de Shangay para Wuhan aconteceu de 11 pra 12 de dezembro de 2019.
Infectado, Teshyang levou a carga de peixes até o já citado mercado em Wuhan, e ao descarregar contaminou os dois ajudantes, e mais alguns da banca receptora.
Dali se espalhou pela cidade, numa explosão de contágio, já que uma das donas da peixaria era membro de uma igreja pentecostal de Wuhan, com culto à tarde.  

Em menos de dois dias eram mais de 15 mil pessoas portadoras do vírus em Wuhan e cidades vizinhas. Porém, os sintomas mais marcantes só começariam por volta do dia 20 de dezembro. 
Dr. Li, em sua clínica, percebeu em testes de laboratório de pacientes seus, uma "estranha agressividade" do que ele pensava ser uma alteração do Sarcov-1, o qual estava acostumado a diagnosticar. 
             E sentiu de imediato que era coisa grave e diferente. 
Comentou no chat eletrônico esse fato, com alguns colegas. Pelo conceito e reputação do médico, o comentário "viralizou" na rede. 
             Virou rapidamente um assunto intenso nas redes sociais, o que chamou a atenção da polícia chinesa. Foi chamado, junto com outros 8, a prestar depoimento, acusado de espalhar boato apavorante. 

Como já estava infectado severamente, teve que ser hospitalizado. 
Durante todo o tempo em que ficou la, teve a companhia e o questionamento de policiais e investigadores chineses, que imaginavam que ele soubesse mais do que contara. Outros dois colegas (nomes e endereços censurados) também sofreram muita pressão, já que outro boato na cidade inquietava o governo. 

Diziam que o vírus teria vazado de um laboratório oficial, o T4. Segundo o médico Li, essa é uma informação falsa, criada pelos agentes norte-americanos, na tentativa em imputar ao governo chinês a mutação e disseminação do corona. 
Reforça a afirmação de que a pandemia é um empreendimento COMERCIAL, mercantil, com objetivos de lucros, de poder econômico, não um propósito político.
              Na noite de 6 de fevereiro os órgãos de informação oficiais da China anunciaram a morte do médico Li, decorrente do Covid 19. 
              No entanto ele só faleceu no dia 7 de fevereiro, manhã seguinte. Foi envenenado, provavelmente por dose de Ricina, numa prática comum do regime chinês. Deram o "chá da meia noite"... só que atrasaram... e não avisaram ...daí a "barrigada"... coisas de redação...

Colhidas essas informações, anotando e confirmando, voltamos para Macau, terra de meu amigo, pois o "brevet" que ele conseguira no templo xintoísta tinha validade e tempo, e estava se esgotando. 

Mas, ali, novidades nos aguardavam. 
Um grupo de portugueses, liderados pelo espírito de Manuel Vergueiro, procurou-me e trouxe informações acerca dos negócios do Brasil com a China.   
               Detalhando com nomes, datas e endereços, mostraram pedidos bilionários, feitos pelo Governo brasileiro, sem licitação, com preços altíssimos, superfaturados.                 
               Tudo já estava pronto pra ser embalado e despachado. E seriam com pagamento antecipado. 

                Eram o que eles chamam de EPI's constando de máscaras, respiradores, medidores de oxigênio no sangue, luvas e aventais, e outros itens, em compras que ultrapassavam a 1,5 bilhão de Euros, mais ou menos 7 bilhões de reais. 
                 Interessante é que nas "listas" constava grande quantidade de "testes", sobremaneira um que usa moléculas, produzido pela Roche. 
                 Isso faz pressupor que a preparação destes milhões de testes tenha se dado ANTES da explosão da pandemia! Pra quem sabe ler, um pingo é pingo.

O esquema era comprar na China, através de importadores de Macau, trazidos para o Brasil, e entregues ao governo. Nesse meio tempo, corrupção em todos os segmentos, sobretudo junto ao Ministério da Saúde e outros ligados. 

(Obs- devido a alterações feitas pelo governo no Ministério da saúde, entendemos melhor suprimir detalhes, como valores, endereços e nomes. Grande parte dessa "compra" foi abortada e sustada pela Presidência, que recebeu de membros da ABIN, informações sobre as suspeitas transações. Isso foi detectado numa manifestação feita nos fins de março pelo Dr. Luiz Moura- espírito, em página publicada aqui neste blog, Mas os nomes, valores e endereços poderão ser, oportunamente, encaminhadas aos órgãos policiais e investigativos, segundo a Irmã Tereza da Cruz, que pontua:-"Se houver conveniência.")

E assim, depois dessas surpresas... -se bem que corrupção no Brasil nunca foi surpresa- ... eu e meu amigo Makao rumamos para Basel, na Suíça, e logo depois, Genebra, onde está a sede da OMS. 

Aí começa o capítulo que pode ser chamado de "Gênesis da Pandemia", e sinceramente, Moisés não teria o cabedal de detalhes que eu tenho. 
                Talvez por isso teve que inventar um monte de fantasias, de acordo com o relato do pastor Billy Graham, na sua marcha para a purificação da Bíblia.
                Diferente de mim, pois, que chequei cada vírgula, cada cedilha, ainda que a maioria das informações tenha partido do Makao,

               Mas esse é outro assunto....e se já é duro aguentar as constantes pregações do xintoísta, imagine entrar nessa seara do excelente líder evangélico.

(CONTINUA NA SEGUNDA PARTE- O GÊNESIS DO VÍRUS 2 - neste mesmo endereço)0

Joel Magno Ribeiro da Silveira- espírito

          Mensagem psicofônica recolhida pelo canal Arael Magnus em Coroa Vermelha, em 24 de março de 2020.
fundoamor@gmail.com

Maísa - espírito

MAYSA
espírito
Trazida por Dolores Duran, Maysa Figueira Monjardim se manifestou no dia 28 de junho de 2017 ao canal Arael Magnus, no Ceuld- Porto Seguro- Bahia. Segura, lúcida e muito emocionada deixou 9 melodias, algumas em parcerias. Desta 5 podem ser imediatamente disponibilizadas ao público, e as outras 4 estão em análise, por conterem informações e citações pessoais e familiares. A orquestração já está em andamento, e tão logo concluída será divulgada na web.




RECOMEÇAR, ENFIM...

Maysa Figueira Monjardim- espírito

Penso, às vezes, que até mereço
e estou disposta a pagar o preço, 
talvez possa tentar outra vez, 
assim penso, tentar!
Hoje eu vejo uma nesga de sol 
entrando na janela
e quero me agarrar a ela... 
viajar..renascer...viajar  
Nem sei qual meu cacife, meu alcance
só sei que busco outra chance
isso faz-me bem, reconstrói. 
que passei, agora reconheço
foi efeito tolo, de vacilos tolos, 
do desprezo da real, mas superei esse mal.
Mesmo que suave, o passado ainda um pouco dói 
mas há, vejo isso, bela chance de um recomeço, 
que neste instante, não está distante, e é meu ideal.

Essa nesga de sol que vaza da janela... 
eu quero me agarrar a ela. 
e tenho muito o que agradecer 
aos que me dão a chance
de testar em esperto novo lance
da caminhada verdadeira pra crescer
Claro vê-se que há uma névoa, fumaça
mas vai desaparecer...como a estupefação que passa
pois sei...quando em Graça....tudo passa...tudo passa.

Olha...sabe, penso que até mereço 
ter de novo meu berço...buscar 
com coragem esse recomeço
dentro de meu alcance...ter uma nova chance...
desta vez, imagino...num sopro divino.. sem vacilo 
sem tropeço.
Há uma força que me move
e que a tudo resolve: 
é o amor que sempre me envolve.
Essa energia que vem daqueles
que tanto olham por mim
E minha gratidão é incomensurável
porque é uma energia inigualável...
amor é assim...amor é assim!
Só é amor se é assim!



COSTURANDO NA SALA

Maysa Monjardim e Stella N. Pires - espíritos

Deixei rastros no caminho...flores...
perfume...espinho
queixumes...carinho...dores
alegria...saudade...amores...
deixei restos no caminho.
Que não estava sozinho.
muitas interrogações...em mil cores! 
acalanto...corações...decepções
sonhos...heroicos... bisonhos, paranoicos
desespero, orações... e uma brisa pura,
de ternura... a grandeza de um sentimento pobre.
Hábitos, hálitos, sedas macias, cactus,
e uma vontade incontida, pela vida, por amar.
Amar a vida...amar a vida...é nobre.
Que não consegui (e nem tentei) esmagar.
Tateante no escuro da mente
para encontrar, no presente
um futuro... no tom das lilases rosas
que ainda estão sobre a pedra 
com suas cristas formosas...cheirosas
a espera de um novo arranjo
que no desafio não medra...
é nesse tom que lágrimas teimosas
insistem em esconder a fibra...
porque não são de anjo... cuja energia vibra
Urdi planos em serenas esperanças
Muitas belas saudades, mentiras e verdades
e poucas feias lembranças... maldades
Sobrou de saldo aberto o coração
um universo luminoso de gratidão! 
e ainda não defini o trilho
Sei que o futuro está nos olhos, 
como o tom da canção, no estribilho..

Sei da vida que é vida ao recompor!
Sou da vida qu'é só vivida por amor!



MANHÃ DE CHUVA
( e o Sol de Maricá Nasceu)

(Maysa Figueira Monjardim e Dolores Duran (espíritos)

Ah...eu quero acordar numa manhã de chuva 
 ver teu semblante lindo, vindo, na bruma
só pra dizer que ainda te amo demais
 abraçar-te, na emoção embaçada, turva
apertar-te... ao peito, não te largar jamais...
Ah! a alma se alegra
 quando ao perdão se entrega
e o Céu luminoso... concebe
 ....uma luz poderosa
 que o afeto não nega,
 se o perdão assim, recebe,
 e no peito sofrido acende
 paz desejada, milagrosa. 
Todos os medos,
 mesmo os segredos
 se escondem, se esvaem...
 se diluem no encanto
...A tristeza e o pranto
A tristeza e o pranto
 que do rosto caem
 são preciosas pepitas,
 jóias puras, benditas
-quero ver teu semblante embaçado na.... bruma....
 acordar nova vida, numa turva manhã de chuva.
 e eu sei, pode ser.... daqui a pouco
 num salto partúreo, louco
fará do sol nascer, um lindo alvorecer 
e meus olhos de choro, vermelhos 
 verão que estou de joelhos, então
 a todos, aos anjos,
a Deus, por tudo isso, Gratidão..




A TIME OF LOVE

Maysa Monjardim and Dolores Duran- spirits

May be in a bit
I had wanted now
My time to love
With all my wishes
Of my thoughts, above
My pretensions
Are ambitious
Because  feelings
They are strong, too much
and when I approach
I always think that it is
My time to love
But I'll know to expect
with all respect
Because I know, everything
Has the "right time"
Even if I don't approve
But I'll know to expect
As long as it doesn't take long
My time to love

For each one there will always be a time to love...Take the first step
For every one there will always be chance to make someone happy.

UM TEMPO DE AMAR

Maysa Monjardim e Dolores Duran- espíritos

Pode ser um pouco
Eu queria agora
Meu tempo para amar
Com todos os meus desejos
Dos meus pensamentos, acima
Minhas pretensões
São ambiciosas
Porque os sentimentos
Eles são fortes, demais
E quando eu me aproximo
Eu sempre penso que é
Meu tempo para amar
Mas vou saber esperar
Com todo o respeito
Porque eu sei, tudo
Tem o tempo certo
Mesmo se eu não aprovo
Mas vou saber esperar
Contanto que não demore muito
Meu tempo para amar

Para cada um, sempre haverá um tempo para amar ... 
Dê o primeiro passo.
Para cada um, sempre haverá chance de fazer alguém feliz.



Humana Comédia

Maysa Figueira Monjardim e Romero Mattarazzo - espíritos

Sigas o roteiro programado
dês ouvidos aos sentidos,
 escutes teu coração
 há um espaço do amor reservado
 mesmo longe não sairá de teu lado
 não sairá,,
com a imagem virtuosa , cor de rosa 
de uma  sincera gratidão. 
com a imagem virtuosa, cor de rosa
 de uma  brilhante emoção.

Nessa peça sofrida
 à qual chamam de vida
fui coadjuvante, mal representante, troppo male
 digo que, quisera, na quimera,
 que do bem se fale, não se cale
 digo que, quisera, na quimera, 
que do bem se fale, não se cale
 mais da volta que na ida, 
aspiro em cena bem real
que o amor possa dar guarida,
 E poder sempre ser o ator principal.
mais da volta q na ida, aspiro em cena bem real
 que o amor possa dar guarida,
 E poder sempre ser o ator principal.

Sei, quem apanha não esquece,
 mas, o algoz também merece
 uma chance de perdão, vinda do coração/
E ao receber a alforria celeste,
 pelo indulto que a mim destes
 o maior de meus desejos
assino, e abençoo por mil beijos


Recebidas por Arael Magnus em 28 de Junho de 2017, no Ceuld, Porto Seguro, Bahia
Além destas 5 mais 4 melodias/poemas foram colhidas, mas por citarem detalhes pessoais estão sendo analisadas para posterior publicação ou envio aos indicados.

A orquestração e arranjos destas melodias estão sendo preparadas e na medida em que ficarem prontas, serão disponibilizadas na web.



sábado, 2 de dezembro de 2023

Juvanir Borges de Souza- (espírito) - 1 de 5-


-TEMPO DE REVISÃO- (1 de 5)

     Estar do lado de cá é menos surpreendente do que se pressupõe. Mas, ao mesmo tempo é assustador quando se constata quanto descaminho se percorreu, mesmo estando preparado, avisado, alertado a todo momento, tendo à disposição uma extensa planilha de ação correta, mormente quando se é privilegiado pelo conhecimento da realidade espírita.

      Desde aquele instante em 1978 quando me dirigi à Federação, em que junto com minha  amada Yola aceitei o convite trazido pelo Agadir, sabia, intimamente, que deveria me superar e surpreender, pois em meu coração palpitava uma intensa chama de gratidão: através da Doutrina Espírita, com a atuação de perspicácia de um médium simples, fui livrado de uma cegueira, que para alguns facultativos consultados era inevitável, num pequeno centro, Olímpia Belém! Meu desidério é de que muitas pessoas tomassem conhecimento daquilo. Não do "milagre" em si, mas do extraordinário roteiro de consciência lúcida e de pleno conhecimento da função da vida, que me era apresentado pela prática em mim, não apenas pela teoria a qual me acostumara desde o berço, na minha querida Cataguazes.

      De há muito desejo essa comunicação, mas fui pego por armadilhas e bloqueios urdidos  por mim ou, pelo menos, estimulados também por minha "instituída autoridade", hipotecando apoio a decisões de antecessores, ou implementando situações que reforçassem o movimento que denominamos "pureza doutrinária". Minha manifestação não foi possível, em centenas de casas, por conceitos e definições que partiram também de minha condução como presidente da entidade. Fui cerceado e impedido dentro dos centros espíritas, com argumentações infraternas, e com a recusa sistemática e repetida, em centenas (isso mesmo...centenas!) de casas, das maiores e mais conhecidas às mais simples, afastadas, iniciantes. Na grande maioria nem mesmo tive a oportunidade de me explicar, já que, por determinação, as manifestações de espíritos estavam "proibidas".
     
       Em alguns lugares me coloquei na fila para o trabalho doutrinário de desobsessão, mas sempre a espera é muito grande, e os trabalhos são por demais corridos,  sem atender a todos, com as justificativas, em sua totalidade provindo das "proibições e impedimentos", contidos nos estatutos, nas apostilas de educação mediúnica, em um monte de "sábias e eficientes" algemas, sobremaneira. Nas reuniões da própria Federação fui barrado, e estupefato, assisti a espetáculos de mistificação grosseira com famosos personagens que agora, penalizados  com a destituição da condição receptora como médiuns, encenam recepções falseadas, interpretações teatrais, caricatas, aplaudidas naturalmente por obsessores batinados. Mas, por Misericórdia Divina, consegui essa abertura, que me é oferecida agora, e agradeço aos que me ajudaram para esse intento, como aos sergipanos Peralva e Ederlindo (sergipano da Bahia), que aqui me dão apoio e auxiliam, como presente de aniversário.
     Como antes, ainda permaneço nas sendas da prolixidade, e faço um esforço para sintetizar meu recado, no que conto também com a compreensão e paciência dos que o recebem.

UM RETORNO AO DESERTO-

     Há perigoso e crescente desvio no movimento espírita, e diria, sem receio de errar, que estamos indo de Damasco para Jerusalém, voltando da Rua Direita para as frias colunas das sinagogas, devolvendo aos novos sacerdotes as "cartas de punição", de repúdio, de imperiosa obstaculação à manifestação dos espíritos, na religião dos espíritos! Hoje vejo como fomos infantis, (como fomos imprudentes na jactância!), e as escamas que Ananias havia tirado dos olhos do apóstolo estão sendo recolocadas, para uma cegueira e escuridão imensas, em nome da vaidade e da permanência de sentimentos "estruturais" herdados de nosso passado clerical, vaticanizado! Minha iniciativa de agora é um dever de consciência, uma tentativa de reparação, e agradeço à Providência Divina por esse ensejo. Se não almejo convencimento, satisfaz-me a exposição de uma realidade que só agora detecto , e que imagino poder servir de alerta para recondução aos trilhos corretos.

           Desde minha passagem estou numa região de reparação, de recomposição, destilando gota a gota, um sentimento de decepção pelas oportunidades desperdiçadas. E vejo nesse extenso nosocômio em que me encontro, milhares de figuras que admirei e segui, e surpreendentemente, aqui estão, há décadas, na busca de saídas para a sua própria redenção. São personagens que se destacam pela cultura, pelo conhecimento, pela dedicação à causa da Doutrina Espírita. Foram vinculados diretamente à Federação ou a instituições independentes, como as de São Paulo e Rio de Janeiro, Minas, Rio Grande do Sul e outras.  A cobrança é intensa, vultosa, dentro da consequência do "...a quem muito for dado....". Há tristes casos de demência crônica, onde orações auxiliam muito, como sabemos. Surtos psicóticos, revoltas momentâneas, inaceitação do quadro, infelizmente são comuns. Claro, a presença de luminosas entidades, irmãos esclarecidos, são o socorro, a presença manifesta da Misericórdia Divina, acudindo indistintamente a todos nós. Mas, como "déspotas esclarecidos" muitos dos que reverenciamos como autênticos pilares, se petrificam em inamovíveis conceitos discricionários e absolutistas, e por isso sofrem, e muito!

       Podemos situar nos meados de 1977 o marco da construção das barreiras, da instalação dos ferrolhos, do gradeamento da Doutrina Espírita. Editorial incisivo no "Reformador" em Outubro de 77 e  "Declaração oficial" no mesmo órgão em janeiro de 78 , revestidos de formidáveis intenções protetivas, estabeleceram estacas delimitantes, excluindo mais que conceitos e posições filosóficas, mas comunidades inteiras, de seres humanos necessitados de esclarecimentos. Sem cerimônia e limites, estabelecia-se ali, de modo impiedoso, a cisão, a discriminação, a separação de irmãos a quem devíamos, obrigatoriamente, estender os braços e acolher, mitigando-lhes a ignorância e informando-lhes (pelo menos) da realidade espiritual. Criamos nossa "cruzada", esquecendo a verdadeira lição da conquista pelo amor, pela tolerância, pela compreensão.

      Abraçamos a doutrina, criando um verdadeiro exército de proteção, e viramos as costas aos irmãos. O alvo principal? Os terreiros de umbanda, de candomblé, os rituais africanos, de mediunidade primária, os adeptos do esoterismo, de crenças orientais, os místicos, os que, -por não conhecerem os fundamentos da vida espiritual e da relação verdadeira do intercâmbio entre os encarnados e não- se utilizavam do epíteto de "espíritas ou espiritualistas" em suas atividades. Exatamente os que deveriam ser esclarecidos, orientados, pela proximidade, semelhança, e por possuírem algumas informações sobre a vida espiritual e contato com o invisível. Exatamente os que em análise primeira são nossos irmãos mais próximos.

       Mas...e a fraternidade? E a caridade? Detentores de informações e conhecimentos muito elevados, nós, os espíritas, precisamos ser arautos dessas verdades, levando a todos, denodada e incondicionalmente, os pormenores e racionais relações entre os mundos material e espiritual. Sem necessidade de proselitismo, sem imposição de pontos de vista pessoais  ou corporativos. O roteiro indicado por Kardec e por outros luminares, ancorados na Verdade do Nazareno nos compele à interrelação plena com todos os que não conhecem os caminhos da alma, ou deles tenham apenas noções incompletas, rudimentares.

       À partir daquele editorial se consolida a instalação do, extremamente comprometedor, movimento de uma hipotética profilaxia do pavilhão espiritista. Refutariam, porém, os arraigados argumentadores dessa "assepsia" que as portas das casas continuam abertas, prontas ao acolhimento. Pura citação teórica, propedêutica negada pela prática, que limita, condena, exclui, separa, cinge! Até mesmo alguns nomes, indicativos de lugares, foram proscritos. Centro espírita? Nem pensar....passaram a ser "fraternidades, casas, comunhões, sociedades...etc". Qualquer um que queira resolver uma dificuldade, de indagação interior, de problemas momentâneos, de compreensão da vida, - e que procure uma casa espírita- precisa primeiro se submeter a cursos, intermináveis, exposições doutrinárias, entupir-se de leituras impostas, e aí foge o espiritismo do caminho de espiritualizar primeiro, evangelizar depois.  É como se alguém, ao precisar de um analgésico para uma dor de cabeça. tenha que fazer antes um curso de medicina!

" OS ESPÍRITAS AO MUNDO...."

       Ninguém informou tanto à Humanidade acerca do mundo espiritual, suas peculiaridades, feições, resultados e consequências, quanto o extraordinário e iluminado Chico Xavier, através da recepção dos artigos, livros, romances, crônicas de André Luiz, Emmanuel, e muitos outros. Milhões,- mesmo sem se tornarem espíritas- acordam na vida do etéreo, conscientes, e se conduzem ou são conduzidos com mais segurança, sem grandes transtornos, por se recordarem de passagens e situações como as narradas em "Nosso Lar". Linguagem simples, direta, coloquial, sem mistérios, sem preciosismo, sem restrições. As concepções e revelações do mundo espiritual penetraram em milhões de lares, dos palacetes aos casebres, dos intelectuais aos simples de entendimento. Milhões sabem disso sem ainda serem espíritas!

      Decepcionante foi a descoberta feita por mim de que os livros que eu escrevi, foram lidos por uma meia dúzia de pessoas, que em nada ajudaram, que ocuparam tempo e espaço, tanto quanto a maior parte das quilométricas "balaustradas" insertas por mim no "Reformador". E posso afiançar que meu exemplo não  é solitário. Na realidade dos centros de hoje, se um jovem de 17 anos, do interior, pouco letrado, aparecer numa casa espírita receberá uma saraivada de questionamentos, de repreensões, e sairá (se tiver dinheiro) entupido de livros e apostilas teóricas, limitantes, desanimadoras. Ou seja: fora de cogitação novos "Chico Xavier" com a atual estrutura.

      Agora, inesperto consciente, percebo que, fosse escrever, usaria a mesma base do Tempo de Transição, e escreveria "Tempo de Revisão". O espiristérico e fantasioso "regeneração" se converte hoje em " degeneração". Fugimos do trilho! Perdemos o fio da meada! Caímos na cilada da vaidade, da arrogância, da presunção de superioridade, da falsa concepção de que "deveríamos proteger a Doutrina". Abandonamos à ignorância os humildes, os analfabetos, os sofredores, os obsidiados, as vítimas das trevas da superstição que deveríamos orientar, conduzir, esclarecer, libertar. Batemos (com orgulho!) no peito, que "somos espíritas", não para auxiliar, mas para demonstrar pretensa superioridade, numa condenável elitização de conhecimentos que guardamos na redoma de nossa vaidade e arrogância, destilando nossa falta de humildade, nosso ancestral e enquistado egoísmo, ao negarmos o necessário apoio e orientação a quem devemos obrigatoriamente esclarecer.

       Kardec, ao compilar de modo irreprochável " O Livro dos Espíritos" nos dá todas as linhas, pontos, vírgulas e intersecções do texto que deveríamos pontificar. Estabelece condições didáticas e pedagógicas sobre nossa convivência, contato e relacionamento com nossos irmãos desencarnados, tanto para recolher destes os ensinamentos e as interpretações para a melhor aplicação da virtude, quanto para os ignorantes e desencaminhados, a revelação de suas condições de erro e de necessária recomposição e mudança de trajeto, para o Bem. Mas, transformamos nossas reuniões espíritas em "missazinhas" enfadonhas, com pregações inócuas, com exposições repetitivas, palavrescas, exornando vaidades pueris, e sem a presença ou a manifestação de espíritos desencarnados! A Humanidade precisa conhecer, saber e se comunicar com o mundo além túmulo, de forma contínua, clara, evolutiva, segura, aberta, livre, e cabe ao espiritismo a primazia e obrigação em desvendar os véus. Ao contrário, construímos altas e vigiadas muralhas de isolamento e assistimos a chamada (erroneamente) Casa Máter se verter hoje em casamata!

MEDIUNIDADE É BEM DA HUMANIDADE-

      É indispensável, inadiável, urgente que se restabeleçam os cursos de educação mediúnica, as sessões experimentais, as reuniões de desobsessão, de doutrinação e o desenvolvimento das diversas formas de intercâmbio, seja através da psicofonia, da psicografia, da mediunidade curativa, e até mesmo do estudo visando o aprimoramento dos chamados fenômenos físicos. E que isso seja feito de modo accessível ao mundo, de forma que as pessoas do vulgo possam tomar conhecimento, participar, se envolver, se beneficiar disto! Cada centro, por maior ou mais simples que possa ser, reúne, pelas bases fornecidas pela Codificação, os meios, a orientação e o aparelhamento suficientes para oferecer essa atuação, com segurança, com benéfica ação, tirando a venda da descrença dos cépticos e descrentes empedernidos. Se em algum tempo ou lugar, houve utilização errada, corrijamos, dentro do preceito ciceriano, "abusus non tollit usum"- o abuso não impede o uso.

        A consciência universal que deve nortear o encaminhamento do que quer ser espírita e recebe esse maravilhoso legado o obriga a semear em todos os terrenos, a sabedoria desse  insubstituível e impostergável intercâmbio. Assim o espiritismo precisa penetrar como óleo balsâmico em todos os poros do tecido social. Nós precisamos ser o "sal da terra", e oferecer o tempero da convicção plena a todos os assuntos, pessoas, lugares, doutrinas, religiões, grupos! Precisamos dar a oportunidade aos que vieram com a missão mais dilatada do mediunato, para que possam em suas comunidades, em suas seitas e religiões, de gerar a realidade do mundo invisível, falar da perfeita Justiça Divina via Reencarnação, revelar o inexpugnável expediente do Perdão dentro da Lei de Causa e efeito, demonstrar, com lógica e razão, com certeza inequívoca, a eternidade do ser, em nossa caminhada evolutiva.

       Nós espíritas, temos as respostas que a Humanidade necessita! Só a bendita Doutrina espírita pode fazer isso, hoje! E não podemos nos furtar em não oferecer à essa mesma gleba o conhecimento e a consciência que recebemos generosamente, por méritos ou por misericódia. É preciso abrir os corações, as mentes e também as portas. É preciso chamar os cultores dos credos africanos, e fraternalmente mostrar-lhes a simplicidade das comunicações interseres encarnados e não, a fim de que, sabedores desses novelos, possam se livrar de práticas desnecessárias, ritualísticas e sem função. Precisamos agregar em torno de nós os que possuem e praticam a mediunidade de modo equivocado, comercial, mercantil, mostrando-lhes, fraternal e zelosamente, como mudar o proceder, não enxotá-los! Com o coração receptivo, necessitamos convidar os pastores, os padres, os rabinos, os ateus, os muçulmanos, os hinduístas, os orientais, os esotéricos, os chamados evangélicos, todas as vertentes da fé,  não para transformá-los em prosélitos, mas para que tomem conhecimento da essência espiritual, dos itens já mencionados, trazidos à lume para a consciência de todos, na Terceira Revelação. É importante que eles saibam, conheçam, ainda que, de pronto não creiam. Sabendo, oportunamente crerão. O tempo é  o senhor da razão, e quando estes que disto tomarem ciência, retornarem ao mundo espiritual terão dentro de si a semente da Verdade já germinada, e a realidade espiritual não lhes será nem sofrida nem surpreendente, como hoje ocorre, aos borbotões, em grande parte, por nossa omissão e ausência.

       Cada ser humano tem aptidão e suficiência para a aquisição de conhecimentos superiores, não sendo a evolução vedada a quem quer que seja. Mas, que a iniciativa seja nossa, que o movimento espírita intermedeie isso, com a intenção clara e pura de ouvir e falar, de revelar e também absorver novos conhecimentos, visto que, se o espiritismo é o que de mais evoluído conhecemos, não é o final da linha da sabedoria, disto todos temos convicção.

       Quando o abençoado professor lionês judiciosamente compila " O Evangelho Segundo o Espiritismo" deixava para nós, os pósteros, a mensagem de que também é necessária a versão do "O Corão Segundo o Espiritismo", " O Torah na visão Espírita", "O Tao dentro da realidade espiritual", e assim por diante.

       Ao delinear a senda de atitude do profitente espiritista, Kardec concita e determina: Amai-vos e instruí-vos! Temos obrigação de seguir essa regra, na ordem proposta de amando sempre primeiro. E a prática do amor não se coaduna com a cisão, o distanciamento, a discriminação de quem quer que seja, sob quaisquer pretextos, pois estes são os irmãos que esperam de nós a orientação e o encaminhamento, como em algum tempo atrás tivemos a oportunidade de recolher também.

     Quando me foi ofertada a bênção da visão física, pela manifestação daquele instrumento mediúnico, naquele modesto e singelo centro, deveria ter me preocupado mais com a cegueira da alma, também. A propósito, a entidade que me socorreu naquele tempo era representada por uma carinhosa e iluminada preta velha.

                                             Juvanir Borges de Souza- espírito


Veja o complemento das mensagens desse espírito, nos links abaixo-
Mensagem 2 de 5 - https://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/2015/04/juvanir-borges-espirito-2-de-5.html
Mensagem 3 de 5 - https://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/2015/04/tempo-de-revisao-3-de-5-obsessao.html
Mensagem 4 de 5 - https://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/2015/04/juvanir-borges-espirito-4-de-5.html
Mensagem 5 de 5- https://araelmagnus-intermdium.blogspot.com/2015/05/juvanir-borges-espirito-5-de-5.html



Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus, em 13 de abril de 2015, no 
Celac- Formosa- Goiás.

Fale com Arael Magnus pelo fundoamor@gmail.com