domingo, 21 de junho de 2015

Adib Jatene- espírito


DR. ADIB JATENE- espírito- 1 de 3

  
                                                   
                        
SAÚDE DO BRASIL- 
    HÁ SOLUÇÃO?



  Alegra-me o coração estar de novo em contato com minha gente, que creio, estará jubilosa com minhas notícias indiretas. Sei que a alguns não haverá o mesmo conforto, pois conhecem minha maneira objetiva e crua em abordar os assuntos. Perguntarão alguns "porque" não me recolho à minha condição de morto, no "aeternus otium cum dignitate". Descobri que estou vivo, ativo e continuo brasileiro, preocupado com os destinos e desatinos da Pátria que tanto amo. Sei que parece inoportuna, e até mesmo inconveniente, minha intromissão. Mas, se me é facultada essa possibilidade, entendo-a como tarefa a ser cumprida. Os propósitos são por demais claros aos que me conhecem.

        Acostumado a enfrentar desafios, encaro este como mais um passo importante, no sentido de contribuir com a terra que permitiu meu trabalho, meu empenho, meus amores. Sem "part pris", exponho parte do que vejo, penso, e conheço. Agradeço a todos que isso me permitem, em especial ao meu nobre colega Dr. Cícero, e meu "pai" profissional, Dr. Euryclides. que aqui me acompanham, agora. É o meu presente de aniversário, muito bom, só menor que o carinho que o meus me devotam neste dia.

BACTÉRIA SUPER-RESISTENTE


A bactéria mais resistente e mortal que afeta o sistema de saúde no Brasil é a corrupção. E o mais eficaz antibiótico que a destrói chama-se "clamor popular". Por natureza, os ratos fogem, se escondem, desaparecem, quando ouvem o "ronco da multidão".

Tentam transferir aos médicos a responsabilidade pelo péssimo atendimento que é oferecido. No entanto, há um extraordinário contingente de colegas que ainda possui ética, sensibilidade e vocação generosa ao trato humano. Mas, no currículo das escolas de medicina (grande parte insipientes) deveriam, no Brasil, incluir a "Mágica" como matéria, porque é isto, na grande maioria das vezes, o que os médicos  podem fazer nos atendimentos do setor publico. Claro, não se queira tapar o sol com a peneira, já que é  real e pernóstica a presença da conhecida "máfia de branco", onde participam  facultativos que não possuem escrúpulos e caráter, como aliás, existem, desse tipo, em todas as ocupações profissionais. Mas nessa corporação  criminosa, que atua desbragadamente no sistema de saúde oficial, a par da condenável figura de "médicos", prevalece a presença dos gananciosos laboratórios, dos planos de saúde, das gigantescas organizações e redes de farmácia, e do outro lado estão governantes e políticos fracos, embusteiros, omissos e/ou coniventes.

Não há interesse nenhum, dessa citada súcia, que o Sistema de Saúde Oficial funcione de modo satisfatório. A infecção generalizada, que tomou conta do organismo nacional, faz com que se perceba em todos os setores uma falência quase irreversível. E não é mais a falta de recursos, nem problemas de gestão final, mas da aplicação incorreta destes valores. Os desvios, o gigantismo, o empenho indevido, tudo isso, faz com que não chegue dinheiro suficiente para atender ao doente, sobretudo ao "indigente", como o são todos hoje que recorrem ao sistema público. Ações infelizes e mal intencionadas do atual grupo de "governo" pioram ainda mais, complicando demais, como a  retirada de enorme percentual da Seguridade Social, destinada constitucionalmente à Saúde, inclusão de cotas de programas ditos sociais no orçamento da pasta e outros assaltos, incabíveis, inaceitáveis. Aconteceu com a CPMF, e acontece agora com a dotação à área, onde "desviam" descaradamente, valores que são substanciais para que se proporcione à população um atendimento eficiente, condizente com a necessidade.


AS DESTINAÇÕES E RECURSOS PRECISAM CHEGAR AO OBJETIVO


Mais de 80 por cento das  cotas para a saúde, de um modo geral, ficam no meio do caminho, entre folhas quilométricas de pagamento a funcionários (que não funcionam), contas adulteradas pelo hiperfaturamento, aquisições indevidas e multiavaliadas de compras desnecessárias, destinação ilegal de empenhos para laboratórios e farmácias, e outras vergonhas, e quando chega no posto de saúde ou nos hospitais públicos, a miséria de valores não dá pra cobrir as despesas mínimas! Não dá pra comprar gaze, esparadrapo, e por aí vai, com os médicos sendo submetidos a taxas humilhantes, com ambulatórios lotados, o que os empurram para as corporações lobbistas de planos de saúde, de natureza privada.

Existem muitas amarras que sufocam e engessam o sistema de saúde no país, que precisam ser removidos. Para que isso ocorra é necessário detectar e divulgar, clara e destemidamente, para onde vai e como é aplicada a verba geral para esse fim. É preciso expor, com transparência, as distorções entre os salários astronômicos pagos, no ministério, nas agências (inúteis, inúteis), nas secretarias e milhares de órgãos e departamentos nos níveis federal, estadual e municipal, que são veias condutoras dessa hemorragia incontida, sangria desatada. Eu tinha, quando ministro, um garçon, que servia cafezinho, 3 horas por dia, e recebia na época mais de 17 mil reais por mês. Pressionei e ele aposentou-se com quase 20 mil! Um absurdo, uma aberração. Na época o salário base para o médico do SUS era de pouco mais de 5 mil Reais. E como este, na saúde e em em outros postos existem milhares. Isso precisa ser estancado, contido, eliminado, revelado! E isso acontece com a situação e com a hipocrisia da dita "oposição". As folhas de pagamento são largas fatias tiradas do bolo das dotações e o que resta ao cliente final são migalhas. Expor abertamente todas as destinações das verbas, sem exceção, é detectar grande parte do problema. Os sanguessugas pesam muito. Com o "aparelhamento" do Estado feito pelo atual "dono do poder" é muito mais devorador o ralo, do que se imagina. Se conhecerem os descritérios gerais para as nomeações, sobretudo dos chamados "agentes da saúde", vão descobrir que é estarrecedor o quadro.

Há uma gama enorme de órgãos oficiais que não justificam sua existência, a não ser para contemplar os apadrinhados políticos, através das nomeações sem limites, sem escrúpulos. Uma manifestação a esse respeito foi feita, há algum tempo atrás pelo Senador Jarbas Vasconcellos, e o documento sobre as espúrias "nomeações" deveria merecer acurada análise por parte das forças de vigilância e correção, como imprensa, Justiça, TCU, organizações diversas de atuação. O caminho da saída do buraco, do poço de miséria, passa por aí. Cumprir a Constituição no que tange às destinações à Saúde, principalmente no tocante aos 30 por cento sobre a arrecadação da Seguridade social, resolverão, se forem saneadas as destinações.

AS CHARGES ESPIRITUAIS DIZEM TUDO


         Outro dia fui com Dr. Sílvio* conhecer um departamento que molda diversos órgãos perispíríticos, e no caminho passamos por um anexo, onde existem os que trabalham na elaboração de desenhos, pinturas e também charges, caricaturas, e coisas assim. Nessa parte das "charges"  vi uma que define, claramente, a atuação do "governo" brasileiro. Nesse desenho/denúncia o Governo aparece como locomotivas. São dezenas delas, mostrando a presidência, o senado, a câmara, os ministérios, as agências, os inúmeros departamentos. São locomotivas possantes, brilhantes, bem equipadas, luxuosas, lotadas de ratos e morcegos, lesmas e cobras, muitos dependurados nas janelas. No desenho elas vão passando, a composição se alongando infinitamente, puxando um vagãozinho, sem cobertura, escangalhado, onde se lê "serviço ao público", que carrega uma bacia com cocô enroladinho, onde voam as moscas. Tragicômico o quadro é uma realidade. A "máquina" pesada, cara, suja e podre, se presta à esfomeada corja, não aos que a sustentam. Não há como suportar isso.

TEMPO DA VACA MAGRA


        Essa bactéria super-resistente, a corrupção, se propagou de maneira escancarada nos últimos 13 anos em nosso quadro geral brasileiro. E é "metamorfoseante", transformando ideais em golpes de enriquecimento, velhacarias, fazendo de um sapo um Dom ratão, prepotente, impudente, inescrupuloso, espertalhão. Usando a vaidade de uma pessoa psicologicamente desequilibrada, com histórico de  assaltos, atos terroristas e de atividades ilícitas, escamoteadas sob o enganoso rótulo de patrióticas, dá continuidade  à sua megalomania e seu projeto de "rei". Ao colocar na manutenção de seu domínio insano, uma deslumbrada pelo poder e fama, torna-a marionete sob seu comando, manipulando os fios, escondendo os "segredos dos desvios" para o desconhecimento provisório da grande turba. Uma pessoa que nenhum de nós convidaria para gerenciar um posto de gasolina, é colocada a dirigir a maior empresa do mundo e logo em seguida, a dirigir o país. Dá no que deu! E quando espoca aqui e ali o escândalo, transfere a outros, antigos comparsas, as culpas e as responsabilidades. A própria eleita já é, hoje, sua próxima e  predileta  vítima. Numa estratégia de fuga, a "bem mandada" deverá se afastar da direção, sob pretextos de agravamento de conhecidas displasias. Pode se afastar (ou ser afastada) também alegando problemas psicológicos. Essa "saida a francesa" começa a se manifestar já neste final de ano e pode se consolidar já no ano que vem. Em crise, com a agitação social orquestrada, ressurgirá o "herói" como paladino, se habilitando novamente ao pódium. Isso pode mudar se houver antes o remorso de cúmplices, denunciando à Justiça toda essa trama. Tudo já está preparado, em organizada e perversa planilha, com a conivência de meia dúzia da cúpula. A Justiça e o clamor popular são as últimas trincheiras, o bastião final. Há de se considerar que a estratégia de cabresto, com as bolsas misérias, os programas habitacionais mentirosos, os esquemas de educação incompletos, além do contingente de mais de 15 milhões de nomeados e sequazes são forças poderosas a serem vencidas. O escândalo do que a Raquel** chamou de "PeTroubrás" teve o condão de abafar o fiasco e fracasso do esquema enganoso do "pré-sal", empreendimento falido, quando o mundo já se prepara para abandonar os combustíveis fósseis.

O QUADRO É GRAVE... MAS HÁ SAÍDA


  Infelizmente o Brasil de hoje é um paciente em coma, já cianótico, com suas funções hemodinâmicas mantidas artificialmente. A Saúde é parte integrante desse organismo. A septicemia generalizada define que não adianta tratar de setores, porque o todo está comprometido. O melhor caminho é a mudança para o Regime Parlamentarista, móvel, sem a eternalização de uma antiga elite exploradora, escravocrata, hoje aliada a uma "elite gerada no exílio", mais pernóstica, mais gananciosa, cúpida, desregrada. Nós precisamos, no Brasil, de acreditar menos em pessoas que salvam e mais em estruturas que funcionam. O sistema parlamentarista dá azo a programas, projetos, e isso pede resultados, o que é diferente de ficarmos esperando soluções de onde nunca virão. Mas isso só se fará com uma renovação total dos quadros. Tem que haver uma limpa geral. O sistema bicameral é incompatível com a realidade do povo brasileiro. Senado e Câmara são hoje, valhacouto e covil, de malfeitores, chantagistas, a começar por suas linhas diretivas. Pouco se aproveita dali. Aliás, na "anatomia moral" de grande maioria dos políticos nacionais de hoje, parece haver uma tripa intestinal que alimenta seus cérebros. Somente a sociedade mobilizada, sobretudo através da juventude, consciente de sua força, pode e precisa mudar essa avacalhação. Nossa juventude, sem a vermelhidão cúpida, é o que de melhor temos, a nossa esperança e salvação. Os "donatários" do poder precisam abrir espaço, pois deram o que podiam dar, e estamos em bancarrota. E o tempo urge, contrário, o que torna mais imediatas as providências e retomada de rumos.

Os exploradores e oportunistas confiam demais no caráter pacífico e na índole mansa de nossa população. Mas, existe uma geração antenada com o Bem, que precisa estar pronta a alterar essa realidade drástica, de imoralidade institucional em que se afunda o país. Cabeças arejadas, com cérebros oxigenados pelo Bem estão aí, e precisam se manifestar, Já! Com energia, com sabedoria, com justiça. A informação, o detalhamento documental das tramoias, a abertura das "caixas podres" do sistema público, a sociedade organizada e ação asséptica da Justiça, são armas essenciais para essa profilaxia indispensável. Não se pretende recorrer à violência, a não ser que seja necessária.
Se me atrevo a me manifestar dessa forma eloquente é porque vejo que a solução existe, que há caminhos para a melhora. E precisamos deles. 
        Muita paz a todos.

Adib Domingos Jatene - espírito-

Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus (foto), no C.E.Farol-Planaltina- DF em 4 de Junho de 2015.


*Dr. Sylvio Borges- espírito-
** Rachel de Queiroz (espírito) em mensagem "Brasil Cínico" no intermedium.blogspot

As partes 2 e 3 desta mensagem estão sendo revisadas para a publicação, na conferência dos dados fornecidos, e deverão ser publicadas tão logo sejam liberadas.

fale com Arael pelo fundoamor@gmail.com

segunda-feira, 11 de maio de 2015

JUVANIR BORGES- espírito- 5 de 5- TEMPO DE REVISÃO



Tempo de revisão- 5 de 5
Juvanir Borges- espírito - arael magnus- canal receptor

O ESTUPRO SOCIAL DO ESTADO LAICO


        Pelo comprometimento observado em experiências pretéritas, sabemos da salubridade que é a laicificação na relação dos governos e sociedade. Isso se atribui devido à tirania, os abusos, os desvios impostos pela cooptação da Igreja e dos grupos religiosos, no comando das ações de poder, em inúmeras situações e eras, na civilização conhecida. 

       Mas, se há essa essa distância de cá pra lá, sabemos que o inverso não tem sido respeitado, em nosso país. A todo momento, durante o dia inteiro, e de forma progressiva, nota-se a invasão do governo (e de prepostos e concessionários) -de forma desabusada, sem peias e freios-, aos conceitos e lares, quebrando princípios e convenções. Compete à sociedade organizada, a reação contra esse abuso dos limites, e essa indignação precisa ser enérgica, determinada, porque, como apregoa Orígenes, "se tolerância é uma virtude, a negligência é a camuflagem do vício". 
       A moral espírita determina, com ênfase, o amparo ao que comete os deslizes, sem que isso implique em comprometimento com o erro. Proteção ao primeiro, combate ao segundo.

     Numa das visitas que fiz, -levado por meu irmão Ramaciotti- recentemente, a  um Departamento Espiritual, incumbido de cuidar da estrutura familiar na Orbe terrestre, chamou-me a atenção um frontispício colocado à entrada, com os dizeres, em luminoso suave: "Família: Escola das almas- Templo onde a sabedoria Divina nos habilita ao grande entendimento da Humanidade". Ocorreu-me, de pronto, a lembrança desse texto, contido no livro "Jesus no Lar", cujo autor espiritual Néio Lúcio trouxe à lume, pela purificada mediunidade de Chico Xavier. 
      No transcorrer do encontro, mentores evoluídos, com gráficos e dados, mostravam as campanhas, seus efeitos, a ação coletiva e individual, e os perigos, -enormes e atrevidos - que aos poucos ganham espaço, na destruição desse imprescindível instrumento de evolução para todos nós, o Lar.

     A luta é o maniqueísmo eterno, que nos faz oscilar entre o Bem e o mal. Exércitos poderosos de espíritos inferiores são incansáveis, na tentativa em dilapidar, destruir, eliminar todas as colunas que permitam o crescimento, a iluminação dos seres. 
     De todas as maneiras, usando artifícios sedutores, -baseados no multifário cabedal materialista, revestido pelo egoísmo petrificado, no orgulho e no abandono dos esteios de sustentação moral das coletividades- há uma constante violação das fronteiras, que gera, de modo crescente, a instabilidade do conceito familial. 

      Moral, decência, respeito, sabedoria, tradições, ética, costumes, solidariedade, amor incondicional, sacrifício, práticas saudáveis, são alguns dos exemplos, que a todo instante são dardejados pelas falanges malfazejas. 
      De há muito (lamentavelmente), movimentos religiosos têm contribuído, de forma decisiva, para o aumento do domínio desses predadores, deixando-se penetrar por modismos, corporações e sistemas que, hoje, se agigantam, crescem e se fortalecem.
   
      Pela omissão, pela ganância, pelo orgulho e vaidade (ah...como esta destrói!) muitos, que deveriam ser os bastiões de resistência da instituição familiar, se transformam, impudentemente, em lacaios e sequazes de uma ação desagregadora, destrutiva, corrosiva, das bases alicerçais desse instituto sagrado. 

      Parece que a caravana espírita, pelo que se vê, deixou de propugnar, -por inércia, orgulho e omissão- em favor da manutenção dos lares, da sociedade doméstica, na prática, apesar dos decorados -e ineficazes- discursos em favor dela. 

      Ao nos calarmos diante da invasão da imoralidade, da quebra de conceitos sociais estabilizadores, revelamos tibieza, covardia, submissão. E posar, rendidos, ao lado de painéis e cenários devastadores, associamo-nos de fato, a ações compartilhadas com essas trevosas investidas. 
      Rogando em preces, mas não agindo, estamos orando, sem vigiar.

      CAMPANHA "CONTRA" A AIDS JÁ MATOU MEIO MILHÃO


      Temos assistido, impávida e indolentemente, as campanhas feitas pelo governo, na distribuição, indiscriminada e estimulada, de preservativos, em épocas de festas, como o carnaval, e em outras ocasiões, e colocadas à disposição de quem quiser, em postos de entrega gratuita em órgãos oficiais, em bandejas e balaios, a mancheias, com dinheiro público! 

      Não é preciso ser especialista para perceber que este procedimento é um estímulo permanente à prática do sexo sem critérios, sem responsabilidade. E a juventude -a grande prejudicada, a vítima precipual-, refestela-se, desvairada, na "liberdade feliz", até se surpreender doente. 

     Quando das primeiras campanhas, no final da década de 80, a reação contrária que se ouviu, foi, principalmente, dos católicos e protestantes. Os espíritas se calaram, se esconderam em argumentações estéreis, sob argumentos de "conservadorismo preconceituoso". 

      Decidimos,então- eu e alguns companheiros- lançar uma campanha pela família, mas esse tema foi, de certa forma, sabotado, com o olhar desviado para situações puritanistas, sem atacar diretamente o cerne da questão. E as razões dessa posição omissa (no mínimo) tiveram que ser digeridas à força, por aqueles que, como eu, participavam da direção dos caminhos da Doutrina Espírita.

        Nos idos de 1990, reunimo-nos em Brasília, para a programação de congressos, em Salvador, em Brasília, outro em Goiânia e outro em Minas Gerais. Para as palestras havia uma lista de 10 oradores, que deveriam ser convidados. Destes, 7 eram declaradamente homossexuais (sendo 6 homens e uma mulher). 

        O tema "Vida em Família" soava, pois, incoerente, pois diversos pais já haviam, por inúmeras vezes, reclamado conosco, de que se sentiam constrangidos em levar os adolescentes para os encontros, por razões perceptíveis, pela pusilanimidade diante do  desvio, e da ausência do equilíbrio ético-moral.

        Alguns insistiam em denúncias de assédio por parte de oradores! A situação chegou a tal ponto disseminada, que, em viagem a Bonn fui perguntado por um alemão, dirigente local, se "o espiritismo era uma religião de gays", visto que, em um ano foram visitados por 5 médiuns, expositores e oradores, todos, sem qualquer discrição, de comprovada orientação sexual antinatural, desfilando com seus parceiros e alguns até protagonizando situações de escândalo, como ocorreu em Hamburgo, com famoso orador baiano.

        Dessa maneira,- pode-se entender- ficou difícil combater as campanhas de distribuição de camisinhas, ou qualquer definição de sexualidade equilibrada e responsável, se nossos arautos demonstravam comportamento incompatível com os propósitos pretendidos pela campanha, em defesa da família tradicional. 

        Não me invisto na condição de julgador, mas de alguém que conheceu e sentiu, de nariz e coração, o sofrimento atroz, a derrocada em que se encontram milhões de irmãozinhos, como vi no Vale de Aidos, já citado aqui, no item quarto++. Por meu recuo, pela falta de real fraternidade, me abstive, quando encarnado, de advertir muitos dos que agora visitei, por isso, trago parte da culpa daquela amargura e que isto possa servir de retomada de caminho a outrem. 

         Repito,-a fim de que se evitem os susceptibilidades e entendimento equivocado- não sou homófobo, mas continuo sendo heterófilo. Entretanto, é necessária essa exposição, pois, se temos a obrigação de amparar fraternalmente os que caminhem nas sendas desviadas- em quaisquer circunstâncias-, temos o inderrogável dever em alertar quanto às consequências de suas quedas morais, que se traduzem, no futuro, em prolongada permanência nas regiões de choro e ranger de dentes.

      SALDOS TRÁGICOS

      E os resultados da desvairada e irresponsável distribuição dos preservativos, vinte anos depois, são alarmantes, entristecedores, criminosos: Mais de meio milhão de vidas interrompidas, infectadas pela aids, no Brasil!! 500 mil vítimas fatais, em pouco mais de 20 anos, sendo mais de 70 por cento compostos por jovens na faixa de 16 a 25 anos. 

      Esses números são escamoteados por atestados de óbitos diferenciados, na alusão de que a imuno-deficiência adquirida não mata, mas permite a invasão de doenças letais. 
      É uma tragédia, pior do que qualquer guerra mais sanguinária, e o Estado brasileiro tem uma acentuada e indiscutível parcela de culpa, de participação, por estimular, facilitar e patrocinar a promiscuidade, a libertinagem sexual. 

       Porque,- a par dessa campanha assassina-, deveriam informar à sociedade, que o instrumento de celulose ou látex, não protege integralmente, e que, toda relação que necessitasse do uso de preservativo, deveria ser repensada, evitada, pelo risco, pelo perigo. 

        Não há, "a priori", educação suficiente, para esclarecer, sobretudo à juventude. E, não são revelados (mas todos nós sabemos), que por trás disso estão os altíssimos e condenáveis interesses materiais, econômicos, financeiros, envolvendo grandes corporações de mercenários e exploradores, que, não tendo escrúpulos, pouco se importam com a degradação moral dos povos, das comunidades. 

       Não houve (e isso precisa ser evidenciado) por parte do "governo brasileiro" a propalada defesa dos indivíduos pela salutar prevenção, pois o que conduz essa empreitada é a ganância, a cupidez, aliadas à avalanche da corrupção vermelhenta.

      A interrupção dessas vidas gera uma avalanche de dores atrozes para a família e sociedade, além de jogar em campos de reparação, em sofridos vales de refazimento, milhões de indivíduos que perderam, pela imprudência, grande oportunidade de evolução individual e coletiva. 

       Aos profitentes da Doutrina Espírita caberá sempre, uma grande parcela de responsabilidade, no esclarecimento,- desassombrado, corajoso, racional, declarado,- das consequências dessa irracionalidade praticada, encoberta por uma falsa evolução dos costumes, independência e liberdade. 

       E é preciso cobrar a cumplicidade dos governantes, essa intrusão condenável, estúpida, covarde, inaceitável, pois as horrorosas consequências prosseguem. Os que não reagem contra esse quadro, assumem, também, sua quota de cumplicidade nas mortes e quedas dos nossos infelizes irmãos.

          AS VACINAS MISTERIOSAS COM CLAROS OBJETIVOS DE DESTRUIÇÃO  


         Tive, na última romagem a alegria e a emoção em conhecer um dos maiores benfeitores da Humanidade, Dr. Albert Sabin, o criador da vacina que extirpou, praticamente em todo o mundo, a trágica poliomielite. Junto com sua esposa, Heloísa (brasileira) nos recebeu, em uma de suas visitas ao Brasil, e foi muito gratificante conhecer esse grande Anjo Protetor, cujo trabalho abençoado de pesquisas, ensejou a libertação de milhões de seres, dos efeitos da paralisia, da invalidez. 

        Junto a ele, outros pesquisadores abnegados, dedicam-se à descoberta de antídotos para doenças que causam sofrimento ao ser humano. Conheci muitos desses valorosos estudiosos, e quando me lembro da Av. Brasil, a visão da Fiocruz sempre me é muito cara e agradável, e meus pensamentos divagam na importância da missão desses respeitáveis paladinos da saúde e da vida.

         Mas, como diz minha Yola, "enquanto o anjo faz a pipa, o diabo mói o cerol" e assim vamos constatar que, o trabalho dignificante de muitos heróis-pesquisadores, é, sub-repticiamente conspurcado, por interesses de laboratórios, corporações mercenárias e exploradores, que, acobertados por agentes corruptos, fazem inserir no Brasil, medidas e campanhas que só podem desaguar em mortes, sofrimento, esterilização, doenças, mazelas, em inimagináveis formas de destruição do tecido social, -já esfarrapado por tantas agressões- a família. 

         A campanha para vacinação de meninas contra o Human Papilloma Viruses- HPV- é um crime de lesa Pátria, um atentado contra a Humanidade. Sob o silêncio e conivência de milhares -que sabem do risco- estão jogando nossas meninas, futuras mulheres, na vala da promiscuidade, da irresponsabilidade, da desinformação sexual, como fizeram, há quase trinta anos, com a "liberada" juventude, que adoeceu e/ou desencarnou pela Aids.

        Daqui a menos de 10 anos o estarrecedor quadro (hoje escondido) que vitimou (e vitima) milhões de jovens no Brasil, dos "encamisados", vai se recidivar nas meninas "vacinadas" e cheias de sífilis, de outras DSTs, e pela endometriose e outras variações patológicas, estéreis, doentes ou desencarnadas!
        Para seduzir pais e filhas, usam grotescas propagandas coloridas, com artistas interpretando papéis de "conselheiras", sem o devido esclarecimento médico, científico, honesto! 

         É a nefasta e destruidora poção infernal, escamoteada sob a figura de defesa, que invade todos os lares, e coloca em risco milhões de jovens, despreparadas, sem a necessária orientação, jogadas, oficialmente, na porta aberta da libertinagem, que poderá levá-las à sarjeta da imoralidade, na sodomia, nas orgias, na derrocada total.

     E, -sempre é útil reiterar- aquele que conhece o mal e não o combate, cumplicia-se a ele. Orientar, educar, esclarecer é dever de todos nós, como o é, repudiar, intimoratamente, essa enxurrada lamacenta de interferência assassina do Estado no templo doméstico, nos lares do país, na alienação de jovens, -sob o olhar desinteressado e prevaricador de um judiciário que deveria agir contra esse atentado ao pudor e ameaça à vida destas crianças-.

     De há muito o Brasil é manipulado por forças materialistas medonhas, gigantescas, que, usando fantoches, marionetes travestidas de "redentoras", solapam e roubam a Nação.              Uma enorme falange de embusteiros cria, magicamente, artifícios e expedientes, que lhe permite continuar com as rédeas sob seu destruidor controle. O egoísmo, a vaidade, a ambição criminosa, preponderam de modo grosseiro, escancarado. 

         E alguns, a justificar a hecatombe moral, transferem ao povaréu a culpa, na alegação de que, os meliantes são eleitos! Eleitos? Através das "curras eleitorais"? Anarquizada por quadrilhas poderosas, a comunidade assiste a essa invasão inconcebível nesse estupro social, protagonizado por um Estado putrefato. 

         E nós, os espíritas, acomodados em nichos de conforto e de pretensa superioridade, subvertemos a obrigação que nos foi conferida, e não protestamos, não esclarecemos, não enfrentamos o mal,- ao contrário- nos aliamos a ele.

       Se engana aquele que imagina que permeio, aqui, trilhos do despautério e da rebelião. A visão e a certeza do sofrimento escabroso a que são submetidos milhões de irmãos nossos, também causado pela inércia, covardia, omissão dos que dizem hastear o pavilhão sagrado da Doutrina Espírita Cristã- essa visão e certeza- provocam em nossa consciência o derramar de culpas por subserviência e submissão!

       Ainda em mim ressoam sentimentos agudos de pai e avô, e muitas "rainhas" estão sendo sacrificadas. Deduzam, por meios que convierem, a estrepitosa decepção que me atiçoa e esgarça os sentimentos, quando sou informado- por benfeitores que prestam serviço de apoio a presidiários no plano encarnado- que um número enorme dos denunciados na escandalosa operação "lava-rato" é constituída por "espíritas de carteirinha"!

         Os mais graúdos, os infelizes irmãozinhos chefes da gang, eram (ou são) "habittués" frequentadores e colaboradores de grandes "fraternidades kardecistas", e em suas mesas onde delinquem, ou nas celas onde purgam, assentam-se, solenes, as obras da Codificação! Invade-me a sensação de impotência, de "hipocrisia institucional", que, detectadas, não foram, porém, combatidas. Endeusamos Zaqueu, negligenciamos Jesus, e "pilatamente" lavamos as mãos.

       Em nossa hermenêutica burocrática, com intumescido orgulho, enxergando o cisco no olho das outras vertentes, sem ver as toras do elitismo, da vaidade e da presunção, a obnubilar nossa acaolhada visão, aceitamos o domínio do erro, nos agachando, vergonhosamente.

     O espírita sincero não derroga a condição de cidadania, e é concitado a se mostrar o Homem de Bem (não de bens!), que se distinguirá,-sempre!- pela prática de ações generosas, por ser tolerante com os erros alheios, -mas nunca se comprometendo com a imoralidade, a corrupção, a maldade ou a covardia-, perante o empréstimo maravilhoso da Vida, que lhe é, por Misericórdia Divina, permitido, em passagem efêmera e fugaz. 
        Será, perene, seu norte, ditado pelo Cristo de Deus, no luminoso roteiro do Evangelho, na exemplificação prática, longe da artificialidade de conceitos e posturas farisaicas, a "que o mundo veja". E justificará a existência, encarnada ou não- ao Amar, Servir, Construir, Perdoar e Esclarecer, permanentemente.

      Recorrendo ao pobrezinho de Assis, nesta hora reafirma-se a premência em carpir o cipoal de pragas invasivas, asseverando, sereno e solidário a todos: Onde houver erro, que se leve a Verdade!

     Que tenhamos méritos para desfrutar da Paz de consciência, no incondicional amor de Jesus. Aceitem meu paternal carinho, e em preces, não roguem por mim, mas o façam por nossa juventude, sobremaneira esta, sob a ameaça de dizimação, que precisa da proteção de todos nós e de Deus.

++http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com.br/2015/04/juvanir-borges-espirito-4-de-5.html

                                        JUVANIR BORGES DE SOUZA- espírito-

         
                    Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus em 13 de abril de 2015, no CELAC- Centro Espírita luz, Amor e Caridade- Formosa- Goiás. As mensagens 1, 2 , 3 e 4 podem ser acessadas no http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com.br
Fale com Arael Magnus pelo fundoamor@gmail.com



 foto de Arael no Celac, recebendo a comunicação do espírito de Dr. Juvanir Borges, em 13 de Abril de 2015- 
                                  Formosa-Goiás

quinta-feira, 30 de abril de 2015

JUVANIR BORGES (espírito) - 4 de 5-

TEMPO DE REVISÃO- 4 de 5

                       
 SOMOS TODOS HOMOAFETIVOS. ALGUNS SÃO HOMOSSEXUAIS

Juvanir Borges- espírito/ arael magnus-  canal receptor

        A Virtude e o vício assumem formas múltiplas, com variações infinitas, sendo portanto os polos nos quais o ser humano transita durante sua existência, investido na carne ou em sua essência original, como espírito.

        A permanente caminhada evolutiva individual e das comunidades se mede, exatamente, pela subtração do "quantum" se inclina a condução, por um lado ou por outro. Cabe, dentro da faixa condicionada do livre arbítrio, a cada um, ou às comunidades (e aí se entende família, associações, cidades, países e mundos), o direcionamento das ações, a construção do bem ou a prática do mal, a elevação ou o retorno a patamares inferiores, não retroativos, mas em estagnação recidivante. 
        Obviamente sabemos todos, que os resultados de nossas atitudes geram para os indivíduos ou para os conglomerados, créditos ou dívidas, numa contabilidade perfeita, realizada por auditoria rigorosa, incorruptível, invulgar, conhecida também pela estampa de Consciência. 
        Coletiva ou individualmente, os registros imarcescíveis, ficam à disposição pela eternidade, com o propósito em permitir, não apenas seu conhecimento, mas sobretudo sua imitação (quando do Bem) ou sua correição (quando negativos, do mal).

       Reitera-se que, nos erros e desvios individuais e nos cometidos em conjunto, não somente a participação dos que os praticam, mas também a omissão dos que podem interferir e não o fazem, correspondem a anotações de "contas". 

       O incentivo à prática do Bem, é justo, também gera surpreendentes dividendos. E há, (saibam disso), uma escala de avaliação dos erros praticados, sendo que os oriundos de desvios morais são, dentre outros, os que mais pesam no fardo intransferível de quitações a serem feitas.

       COM ISMAEL


       Atualmente (desde 2010) encontro-me alojado num pavilhão, onde também estão  cerca de 6 mil companheiros, sendo a maioria de confrades da Doutrina Espírita, com grande número dos que também, como eu, desempenharam funções de comando, diretivas, em centros, federações, conselhos, e semelhantes. 

         Desde que cheguei, foi-me explicado (o que eu já sabia), que os passos equivocados no comando dos destinos da realidade espiritista, geraram grande peso em meu embornal, o que impossibilita "subida a páramos superiores", e que devem ser resolvidos,- o que tenho me esforçado por fazer-. Aqui, os que podem, trabalham incessantemente, buscando meios para saldar seus "carnets", além de prestar solidariedade e apoio aos que estão em piores condições, mergulhados em demências, delírios, revolta ou incompreensões do que chamam de uma "inaceitável  e injusta realidade". 
          No meu caso, desfruto de liberdade e relativo conforto, por conta também da Misericórdia Divina, que permite que eu compartilhe a visita de amigos e pessoas queridas, além de saídas em grupos ou mesmo solitariamente.  
   
         Certo dia em 2013, fui comunicado de uma apresentação de um grupo musical, e fui assisti-la. Em meio a uma multidão (calculo mais de 200 mil assistentes) fui apresentado ao hoje meu amigo, irmão a quem já devo muito favor e gratidão, Aldo* coordenador desse trabalho.
         Por sua vez, e através dele, travei conhecimento  com antigos artistas e compositores, como Vicente Celestino, Dolores Duran, e outros, e um chamou-me a atenção, pela peculiaridade do nome e da simpatia pessoal, Ismael Silva. Conversamos longamente e, no final, o compositor de "Se Você Jurar", -meu antigo vizinho no Estácio-, convidou-me a participar de uma caravana que ocorreria na manhã seguinte, uma quinta feira. 
         Com anuência e solidariedade do Irmão Aldo, aceitei, lembrando-me agora de um comentário que ele fez: - Vá sim...além de tudo isso é necessário.

       
     NA COLÔNIA DE AIDOS

         O caminho a percorrer pela caravana era uma longa e sinuosa descida. Ismael me ciceroneava, dando-me detalhes sobre a atividade. 

        Percebi que uns 20 dos participantes (éramos cerca de 100 na caravana) carregavam  equipamentos semelhantes aos cilindros de oxigênio. 
        Fui informado por meu condutor, que se tratava de "tônus fortificante e depurativo", que seria entregue aos que iríamos visitar, irmãos em queda, necessitados de tratamento, em recuperação, numa colônia de grandes provas e sofrimento. 
        No princípio todos conversavam animadamente, e grupinhos se formavam com ânimo e alegria. Na medida em que descíamos, porém, havia circunspecção, retraimento, e pouco se ouvia de conversas, destacando-se o cadenciado barulho do caminhar sobre pedras.

       Apesar de ainda ser manhã, o céu se escureceu, e o clima era abafado, pesado, um cenário feio, tétrico. Caminhamos por quase duas horas, penetrando numa região cinzo-plúmbea, sombria, de onde se exalava um cheiro forte de esgoto, fezes, acrescido de azedume, como o de lixo hospitalar. 

        A essa altura, todos nos encontrávamos em clima de contrição e prece. Identifiquei aquela como sendo uma baixa região umbralina, lembrando-me das narrativas de André Luiz/Chico Xavier.

       Em dado instante, a caravana parou, e dos que a comandavam partiram ordens a grupos distintos, que se dirigiram a pontos diferentes. Fiquei com Ismael e mais 6, quando fomos conduzidos a um local que parecia solitário, isolado. 

        Na medida em que nos aproximávamos, porém, o mau cheiro aumentava e podíamos ouvir gemidos, uivos lancinantes, grunhidos, que passaram a ocupar todo o espaço, rapidamente. 
         Nunca fui muito impressionável, mas aquele quadro dantesco mexeu muito com minha estrutura emocional. Ismael, percebendo meu momentâneo desconforto, aproximou-se, tirando-me para um canto e explicou: -"Estamos numa região para onde vêm os que se perderam no caminho da lascívia, da promiscuidade sexual. Mantenha a serenidade, prossiga com a concentração e prece, porque é importante que o senhor conheça de perto esse ambiente, essa situação de intensa e dolorosa prova." 
        E como se antecipasse à minha pergunta explicou:- "Esse nome, Aidos, é uma referência à figura da mitologia grega, que representa o pudor, a vergonha. Diz a mitologia que, ao distribuir os dons e virtudes aos indivíduos, Zeus decidiu que ela, a Vergonha, ficasse, nos homens, na região do intestino reto, e nas mulheres, na zona clitoriana. Por isso, os que, na carne, fogem à normalidade, ao comportamento natural, e caem na promiscuidade, na perversão, deixando-se dominar pela luxúria, são assinalados com a credencial magnética e trazidos para cá." 
         Para minha surpresa e estupefação, complementa:- Estive aqui por alguns anos, até que conscientizado, consegui minha remissão parcial. Decidi participar do Projeto a fim de retribuir o auxílio que recebi de muitos, neste lugar."-

        Continuamos a caminhar, e, mesmo na penumbra, notei alguns corpos se mexendo em meio à lama, dentro de poças. Vi então dezenas, centenas mesmo, em pouco espaço, que se retorciam, e, de vez em quando, cabeças emergiam, soltando esguichos daquele jorro nauseante. 

        Notei que não percebiam nossa presença, mas, na medida em que avançamos, aumentaram-se os uivos e gritos de dor. Nos deparamos, à frente, com uma parte da caravana, num atendimento a cerca de 30 ou 40 indivíduos, que se amontoavam numa área um pouco mais seca, onde recebiam, através de sistema de inalação, o material que estava contido nos cilindros.

         Ismael explicou:-"Estes aqui são alguns que estão progredindo, se recompondo, através do sincero arrependimento, do reconhecimento das faltas e de orações, de comunhão com Deus. Recebem essa carga regenerativa, que também funciona como veículo profilático, e assim vão se reestruturando, para que, daqui a algum tempo, possam ser transferidos para alas mais confortáveis, menos sofridas. Esse tônus é recolhido por diversos grupos, que mobilizam-se com o intuito de produzi-los, na transmutação de ectoplasma gerado por encarnados. 

          No nosso caso, através da música mediúnica, conseguimos, com a execução das mesmas, angariar o material, que depois, em usinas de transformação elevadas, é convertido nessa substância quase perispirítica, e aplicado, por mérito, nestes nossos infelizes irmãozinhos". E aduz: -" Existem muitos outros meios, como correntes de oração, novenas, meditações específicas, sessões de passes, campanhas beneficentes, e outras, onde é gerada essa matéria fluídica, ectoplasmática.
         Indispensável frisar que, a Misericórdia Divina coloca ao dispor de todos, os meios para a recuperação, sem favores, sem protecionismo, sem preferências, através do esforço, da prática do bem e da Fé."

      Percebi alguns se levantarem, principalmente após receber as doses de recomposição, e iniciarem animada conversação com os que os atendiam. Demonstravam gratidão e reverência. 

       Apresentavam deformações assustadoras, como exteriorização de úlceras e tumores, exposição de vísceras, de entranhas, a maioria na região pubiana - uma situação criada por auto-ideoplastias-, na revelação de seus descaminhos e transgressões, sobretudo sexuais. Ao retornarmos da incursão, Ismael explicou-me que ali, naquela colônia, estavam milhões de espíritos, egressos sobretudo da região que compreende o Brasil, e que a população, nos últimos 10 anos, aumentava veloz e geometricamente.

       AS ESCOLHAS, AS QUEDAS, AS CONSEQUÊNCIAS-


       Os que já tiveram a bendita oportunidade em aceder os caminhos da Doutrina Espírita, percorrem, com facilidade, as sendas das explicações sobre a investidura na carne. Sabemos que as provas a serem enfrentadas, são escolhidas por nós mesmos, dentro dos limites da concessão divina. 

          Assim, nascemos impregnados por virtudes, aptidões, inteligência, trazidos como heranças meritórias, por nosso próprio empenho, e que nos permitirão alçar voos mais longos em favor de nosso desenvolvimento. Também, ao nascer, estarão presentes limitações, deficiências, inclinações, dificuldades, e os instintos, como a fome, o de sobrevivência, o da reprodução, que, em sendo sinais de nosso passado rudimentar, precisam ser contidos, educados, controlados.
 
     O sexo é uma atividade usada pela Natureza para a perpetuação das espécies, para a reprodução, e se manifesta em todos os seres vivos. Sabe-se que o prazer, o êxtase, o clímax, são visgos, maneiras de despertar o interesse, a atração. Nos seres humanos é uma forma de se conhecer uma fonte de alegria, de realização, de intenso delírio momentâneo.

     Mas, como tudo em que está envolvida a raça humana, aparecem os desvios, as distorções, as aberrações. E as variantes são muitas, e antigas, multimilenares. 

     O sexo natural é uma relação macho e fêmea, sendo consagrado, por todas as civilizações, como um atributo divino. 
      Assim, em todas as épocas, em todas as culturas conhecidas, aceita-se como normal a atividade sexual entre homem e mulher, da mesma maneira que entende-se como promíscua, anormal, transgressiva, o que acontece entre pessoas do mesmo sexo, em grupos e entre humanos e animais. 
      Mentem os que, pretendendo dar uma condição de normalidade às atividades antinaturais do sexo, se referem a elas como "práticas comuns por povos antigos, como os gregos". Escondem a verdade e criam artifícios no afã em estabelecer com civilizações evoluídas, como o foi a helênica, parâmetros que "autorizariam ou tolerariam" esses desvios. 
       Os documentos dão conta de como sempre foram severas, as censuras e punições aos que resvalavam para essa rota. Algumas personalidades pseudo-sábias tentam (e até conseguem) incutir nas mentalidades suscetíveis, frágeis, conceitos errôneos, de que "o amor não tem limites", tentando guindar a prática sexual, instintiva, à categoria do mais nobre sentimento. 
      Um é instinto carnal o outro é sublimação de sentimento. Se buscarem informações corretas vão descobrir que (na muito citada) Grécia Antiga, as atividades libidinosas entre pessoas do mesmo sexo, eram punidas pelo Estado, com penas rigorosas, chegando à pena capital, como em Meca e Áttica, por exemplo, e que em nenhuma civilização humana conhecida se coroou o desvio sexual como "aceitável, normal, exercício de direito e cidadania".

      Outros, sobretudo no meio religioso, sofismam que, deve-se haver complacência para essa prática pois "os espíritos não têm sexo". Realmente não o têm, mas também não copulam, não praticam o coito! Percebe-se, a rodo, a manifesta intenção em mascarar a verdade, criando uma falsa e perigosa plataforma a garantir fraquezas, quedas. O preço disso são sofrimentos futuros, e os que, antevendo esse descair e não advertem, são partícipes na autoria dos erros. 

       Platão- um dos precursores da Doutrina Espírita- já afirmava "a anormalidade doentia da relação sexual fora do natural, entre seres de sexos iguais, consegue degradar outros aspectos da integridade do ser humano, interferindo de modo destruidor na compleição do caráter individual e coletivo".**

     SOMOS TODOS HOMOAFETIVOS, SÓ ALGUNS SÃO HOMOSSEXUAIS


      Normalmente o desejo sexual é motivado por sentimentos, alguns sublimes, como o carinho, o amor, mas também se deteriora, com muita freqüência, por instintos bestiais, que superam escrúpulos, limites, conceitos morais, aluindo princípios de convivência humana. É muito tênue, superficial, frágil, a distância entre o desejo sexual natural e as aberrações, os desequilíbrios, as taras! Pode-se afirmar que a maioria de nós- (há pequena margem de erro se generalizarmos)- só não foi pega pelas leis de estupro, de atentado ao pudor, de crimes sexuais, por mera sorte da não flagrância do ato.


     Cada um sabe o quanto é avassaladora a sedução sexual, e o quanto temos que nos esforçar para não enveredarmos por caminhos da prostituição, da bestialidade, prolongada ou momentânea. 

       Mas- e isso é fundamental para a evolução do ser- temos que extrair de nosso âmago, -pedindo apoio a Deus- todas as forças e resistências para “vencer a tentação”, superar as correntes antagônicas à virtude, porque isso é, em essência, a maneira de conseguir a evolução espiritual pretendida.
       Reafirmamos- para esclarecer- que, independente da condição individual de cada um, temos a obrigação em oferecer nossa fraternidade, compreensão, afeto, proteção a todos os que cometem transgressões, inclusive estas. Isso implica em sempre combatermos o erro, amparando e amando,incondicionalmente, o que o comete.

      Todos os seres humanos, sem quaisquer exceções, são homoafetivos, mas somente alguns são homossexuais. As mais puras formas de manifestação do sentimento de amor se revelam na homoafetividade. 

       Assim, a mãe ama verdadeiramente a filha, a neta, como o pai devota puro sentimento de afeição ao filho, ao irmão, enfim. A amizade é uma maneira natural e benfazeja da manifestação da homoafetividade. 
        Por sua vez, homossexualidade é diferente e é anormal, fora da natureza, e representa queda e quebra de promessas, de compromissos assumidos antes da encarnação, e se concretiza no contato, na concupiscência praticada.

       A família, que é constituída pelo fator reprodutivo, se forma e, -usando velho, surrado (e insuperável) clichê- é a célula do tecido social. Há hodiernamente, e isso é evidente, uma degeneração e estraçalhamento dos conceitos acerca da estruturação do lar tradicional. 

      Os movimentos de variações homossexuais tentam estabelecer padrões de normalidade onde esta não se assenta, na origem. A homossexualidade é uma opção, e isso é verdadeiro. Só que é definida antes da vida carnal.
        Em sua grande maioria é uma escolha individual, dentro dos limites do livre arbítrio, e constitui-se em prova a ser superada. Raras vezes é uma imposição, mesmo para reparos e resgates. 
         Mas, comprometem-se, aqueles que fazem esta escolha, a resistirem às tentações, superando as fraquezas e a não descair para a promiscuidade, exagero, abusos. A libido, facilitada pela libertinagem, pela lascívia compartilhada, representa uma porta aberta para os abismos morais, e isso repercute, de maneira aguda, levando os incautos a grandes sofrimentos futuros, em regiões penosas, como a que narrei no preâmbulo.

       Importante lembrar que, se a homoafetividade se realiza de modo coletivo, -elevando os padrões de harmonia e de crescimento da virtude-, enquanto a pederastia, a homossexualidade, e todas as transgressões da prática sexual, se derramam em viciação e derrocada moral, comprometimento espiritual e atraso no carreiro evolutivo de indivíduos e comunidades. 

      Todo direito corresponde, em "latu sensu" a um dever. Assim, o pretendido "status" de normalidade esbarra não no preconceito, mas no preceito natural. Os pais, os responsáveis, os dirigentes das instituições (sobretudo espíritas, onde a situação se mostra grave pelo relaxamento e medo com que é abordado esse tema) têm obrigação de oferecer o amparo, a proteção, o carinho a estes indivíduos, da mesma forma que abraçam o inderrogável dever em alertá-los, esclarecendo os perigos, os danos que causam a si e aos outros, e das consequências que suas atitudes geram, em termos de dívidas assumidas para o futuro. 
       Se se omitem, geram o campo magnético que os credenciarão às colônias de choro e ranger de dentes.

       Antecipo-me às reações, asseverando: Não sou homófobo, mas sou heterófilo, e mesmo aí sei dos riscos e dos perigos que representam a ultrapassagem dos limites. A simples opção individual não autoriza ninguém a quebrar barreiras naturais, já que a sociedade se estabiliza em padrões formais, não apenas ao sabor do livre arbítrio (ou desequilíbrio) de grupos ou segmentos. 

      Abrir precedentes, ou passivamente aceitá-los, mesmo conscientes do mal em que se afundam irmãos desavisados, imprudentes, é contemplar, daqui a pouco, o “direito dos pedófilos e dos amantes do sexo bizarro, dos incestuosos, bem como admitir as orgias, os bacanais, as aberrações, como hábitos sociais instalados e permitidos!”

       O sexo é instintivo e do ser humano racional é esperada a superação, a vitória, o domínio sobre todos os atavismos. 

       Mais que uma questão semântica, é uma situação de evoluir ou regredir, diferençar entre homoafetividade e homossexualidade. 
       E não se pode fugir às conseqüências, nem ignorar o peso do erro, quando se está advertido dos mesmos.
       Não é preciso recorrer aos símbolos das antigas escrituras, que relatam os episódios das tempestades de fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra, em decorrência dos abusos, orgias, bacanais, exageros e promiscuidade sexual, para se acreditar que o “clima pesado e doentio” que se abate sobre a orbe, vai desencadear pestes, epidemias, tragédias inimagináveis. 
        É uma resposta natural, uma consequência, mero efeito. Com Fé infrangível roguemos a Deus que nos livre disso.

      Dentro da linha moral espiritista não nos é permitido, por conveniência, modismo ou comodismo, nos alhearmos à tomada de atitudes, esclarecendo, reconduzindo, alertando sobre os males, na busca da melhora e da evolução de nossos irmãos, (individual e coletivamente), porque isso é a verdadeira Caridade, que anseia livrar a Humanidade do sofrimento, da dor. 

       E nosso melhor roteiro, nossa Verdade, nosso Caminho, nossa Vida é mostrada por nosso insubstituível fanal, Jesus, que nos concita- Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!- ou seja, caridosa, carinhosa e homoafetivamente, sem a carne, que pode ser fraca, mas não deve ser podre.
      Que o Mestre Nazareno nos permita a paz de Consciência, a Força para o cumprimento do Dever, na esperança de que possamos todos, caminhar em rumo ao País da Luz!                                          


                                                                      Juvanir Borges de Souza- espírito-



Mensagem recebida pelo canal Arael Magnus 
em 13 de abril de 2015, 
no Centro Espírita Luz,Amor e Caridade  
Celac- na cidade de Formosa- Goiás.
Veja o restante das mensagens, partes 1, 2, 3 e 5 no
http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com.br

Imagens da internet

quinta-feira, 23 de abril de 2015

JUVANIR BORGES- espírito- 3 de 5-

        TEMPO DE REVISÃO   
3 de 5
     

A OBSESSÃO SISTÊMICA NA CASA ESPÍRITA

         O processo obsessivo assume, nos dias atuais, uma intensidade e volume que caracterizam, sem sombras de dúvidas, a maior epidemia patológica/espiritual de que se tem notícia em todos os tempos, no Brasil. O aumento desenfreado do fanatismo, decorrente, sobretudo, das multidões seduzidas pelas igrejas pentecostais, cujo maior fator de aprisionamento de adeptos é a chamada "teologia da prosperidade", cria exércitos de espíritos revoltados, que, ao serem enxotados e espancados nestas "comunidades", buscam guarida também nas casas espíritas. 
         E milhares destes ali ficam, às vezes por anos a fio, sem que lhes sejam dadas oportunidades de se libertarem, de se esclarecerem, de serem recolhidos para locais de refazimento e recuperação, por conta e demérito da ausência, quase que total, das atividades mediúnicas nas casas. Naturalmente, o "fartum etéreo" é percebido, logo na chegada. 
        O resultado desse quadro é a violência, as depressões, o desequilíbrio social, a surpreendente marcha da desagregação familiar e o surgimento de crimes hediondos, assustadores pela alta carga de maldade, de insensibilidade e frieza.

      Assisti, nos meados do ano passado, em Goiânia, na unidade federativa, uma situação peculiar, que, -ao contrário do que se pensa- está mais comum e presente em centenas de centros em todo o país: Uma turba de aproximadamente 600 indivíduos desencarnados, saídos de uma igreja dita "evangélica"- destas que realizam os chamados "descarregos"- próxima ao morro do setor Marista, penetrou nos salões do belo auditório, já cheio, onde se realizava uma conferência de um dirigente do Centro Oeste, cujo tema era o tratamento de depressão.
      Ao final do encontro, como cães famintos, os atrasados espíritos invasores se lançarem sobre os presentes, se aninhando, de modo simbiótico parasitário, como sanguessugas, nas regiões frontais de dirigentes e assistentes. 
      Apesar da prece, do ambiente, da contrição sincera de alguns, a energia predominante -gerada sobretudo pelo séquito que acompanhava o preletor e o ambiente- era muito favorável a essa agregação e coabitação nos envólucros magnéticos dos atingidos, o que configurava uma abertura e autorização a estes, dadas pelos que, frivolamente, abordavam o problema que aflige a milhões de sofredores.

       A presunção de sabedoria, a preocupação mercantil, a prepotência, ausência de humildade, com acendrado sentimento de superioridade, deixam, hoje, as casas espíritas com os invigilantes dirigentes e conferencistas, vulneráveis, como focos de atração negativa, pólo catalisador de fluidos inferiores. 

       Algumas dezenas de entidades protetoras da casa se esforçam, lutando, tirando à força, alguns irmãozinhos infelizes, que se grudam nos presentes, numa hercúlea e nem sempre bem sucedida batalha. 

       Ali se pode perceber que a grande maioria dos "atacados" possui campo compatível com aquelas energias doentias, em plenitude!  No caso desta reunião de Goiânia, vi o próprio condutor e um diretor da casa saírem "coroados", com pelo menos uma dezena de entidades de aparência horrível, que se mantinham dependurados em seus receptores, ainda que rechaçados, sem sucesso, por dois sacerdotes que  os escoltavam. Se não consegui saber das consequências trazidas aos "invadidos", podemos presumi-las, como sendo no mínimo, de devoradoras de energias e tônus vital, altamente prejudiciais, psíquica, espiritual e também fisicamente.

      Na minha peregrinação em busca de alguma casa que pudesse receber, via mediúnica, meus recados- que não fazem parte apenas de uma iniciativa pessoal, particular, mas creio,  se revestem de missão, encomendadas a mim por irmãos que detiveram cargos de comando, como eu, e que se sucumbiram diante da força degenerativa que assomou as instituições, como já citara no tópico primeiro-, visitei centenas de casas espíritas, de norte a sul do país.
       São muitas histórias e confrontações destes quadros entristecedores. Em todos, sem exceção, recebi tratamento ora indiferente, ora agressivo, sempre não fraterno. Não consegui êxito para a manifestação, como já visto, mas pude observar (atônito, preocupado, pesaroso e...culpado também!) que em todos os centros, o número de "obsessores residentes" é muito grande e crescente! 
         Na capital do Amapá visitei 3 casas, e numa delas, numa rua que carrega  o nome do "caravaneiro da esperança", o quadro é deveras preocupante, porque os obsessores são, em sua maioria, espíritos deformados por aberrações sexuais, e com voracidade avançam sobre jovens, mulheres e crianças, que passam a ser assediadas e "tuteladas" à partir da própria sala de reuniões. São seres infelizes, muito perigosos, fortalecidos por uma vibração materialista e infraterna reinante, que iniciam ali uma influência danosa, prejudicial. A vaidade e sensualidade desequilibrada se manifestam desde a entrada.

        Em Fortaleza, na Federação, uma falange, composta sobretudo por religiosos e seminaristas "revolucionários indignados", aguarda, todas as semanas, numa rua próxima (Pompeu), em meio à escuridão, que o auditório da Princesa Isabel receba as pessoas, e quando isso ocorre, adentram livremente o salão, promovendo uma onda de ataques, sugando energias e humores, como abutres em carniça nova. 
        Após se refestelarem, se amontoam na livraria, no próprio prédio, quando ficam, à espreita, com alguns ainda retornando ao salão, para satisfazerem um pouco mais suas sanhas condenáveis, mas, infelizmente como vimos, permitidas, autorizadas pelo ambiente carregado e pelas energias pesadas ali encontradas. 

        A explicação devolve-me à infância, ao ouvir meu bom J.Lacerda, em sua sábia simplicidade -" ...cachorro entra na igreja, porque acha a porta aberta".

        FALTA CONEXÃO COM AS LUZES DO ALTO- ORAI E VIGIAI!

        Um dos fatores que permitem essa tomada de território e "fixação" de forças inferiores e deletérias nas casas espíritas, certamente está na fragilidade, na fraca e impotente emissão de sintonia da abertura dos trabalhos, sintetizados em suma, na oração inicial. 
        Os dirigentes das reuniões, das instituições precisam se conscientizar de que, nessa hora, é primacial uma ligação mais efetiva, mais sincera, mais determinada, com as forças da espiritualidade superior, com os amigos elevados, com Jesus, com Deus! 
        Como a grande maioria dos dirigentes atuais das casas é constituída de funcionários públicos, -em atividade ou não- estes têm trazido para os centros, o vício da rotina burocrática, a formalidade forçada, o desinteresse repetitivo, o automatismo.
        É necessária conexão substancial com as forças positivas, protetoras, e isso não é alcançado com indolência, má vontade, mecanicamente, de forma negligente, como tem acontecido, com orações de abertura superficiais, perfunctórias, sem a contrição, sem a manifesta vontade de ali se fazer um encontro santificado.
        No afã de cumprir as tarefas de expositores -a maioria bem preparada tecnologicamente, mas doutrinariamente falha, dando azo à vaidade e personalismo - os condutores das reuniões passam por cima da importância fundamental, indispensável, da declaração explícita da finalidade divina do encontro, de uma presença solicitada, com fervor, de Jesus ou de seus enviados, mentores, protetores, iluminados espíritos.

       É  preciso compreender isso como indispensável credenciamento para o contato com as expressões espirituais superiores, e pela luz, expungir as trevas. O momento de oração inaugural das reuniões e trabalhos, rogativas iniciais, a invocação dos bons espíritos em nome de Jesus, são aspectos que garantirão o caráter protegido dos encontros, e isso é insubstituível, é a chave "in conditio sine qua non".
       Sou adepto de que, por instantes, seja criado um clima através de música instrumental, clássica, que induza à meditação, com os presentes se posicionando mentalmente, a facilitar o contato com as forças superiores.

          Não se pode, -sob pena de divórcio energético com o astral de Mais Alto- menoscabar esse procedimento. Sem isto, as falanges e grupos maléficos, obsessores e vampirescos, estarão sempre nos lugares onde a energia lhes é compatível, como nas livrarias das casas espíritas. 
         Pelo condenável comércio ilegal e desvirtuado de material de função espiritual divina, como exposto no item 2 deste manifesto... caracterizando  a profanação da casa de oração, as entidades inferiores encontram caldo propício a penetrar pelos salões dos núcleos espíritas e realizar suas investidas danosas, atacando os já susceptíveis, fragilizados, doentes e invigilantes encarnados, que para ali se dirigem. 
        Mas, necessário se faz advertir também, que, de pouca duração valerá a melhor e mais fervorosa petição a Deus, se permanecerem os focos que atraem e hospedam estes irmãos infelizes, representados pelas livrarias, balcões mercenários de material de origem santificada. 
        Em linguagem vulgar, para pontear de modo contundente o raciocínio, "Não é suficiente apenas espantar as moscas. É preciso eliminar os motivos que as atraem". Podemos afiançar que, do modo que estão, as livrarias dentro dos centros são, de forma inconteste, a porta escancarada para os mundos trevosos, como pontos matrizes a gerar perniciosos nichos e ninhos de espíritos maldosos e desajustados. 
        (Melhor convicção desse problema pode ser conferida na completa explanação  do ínclito Codificador, contida no Capítulo XXVI- item 5 do ESE, onde ali se compila a indignação de Jesus, ao expulsar do templo os mercadores, condenando assim, o tráfico das coisas santas, sob quaisquer formas e meios, principalmente na casa de vocação espiritual, de recolhimento e trato com as coisas de Deus).

        ORIENTAÇÃO FRATERNA E REUNIÕES PARTICIPATIVAS- NECESSIDADES-

        Além do requerido restabelecimento da atividade mediúnica prática, sob formas de cursos, reuniões doutrinárias, desenvolvimento e educação, é imperiosa e urgente, a exigência em modificar os padrões atuais das "estatutárias e encaixotadas" reuniões, sob pena de se agigantar a já numerosa população do pavilhão-sanatório no qual estou albergado, bem como de outros, destinados à quitação de dívidas por ação, omissão ou má gestão. 
        O trabalho de orientação fraterna, que já é realizado em algumas casas por todo o país, deve ser fortalecido, estimulado, ampliado. Que continuem  acontecendo, com privacidade para os confitentes, mas, que se cuidem dos riscos de abusos que aí também podem acontecer, naturalmente em decorrência das já mencionadas presenças dos obsessores. 
        Comprovei estas presenças, impotente, sem meios de impedir a permanência destes, já que as credenciais energéticas nos ambientes eram consentâneas. Se  esses quadros lamentáveis cito, não o faço por censura ou disseminação de escândalo, mas somente com a finalidade em acender a "luz de alerta" nas consciências diretivas, ainda que, de chofre, pasmem e deprimam. 
        Não se pode "fazer  de conta que está tudo bem", pois, particularmente, sei o quanto isso é de grave comprometimento e alto custo. Ressalte-se que um ponto que ainda permanece como foco de luz, de fortalecimento e de intenso benefício para as casas e seus assistentes, é a sessão de passe, que deve ser ampliada e estimulada para mais dias, mais horários, pelos abençoados resultados que traz. Claro, a vigilância sobre quem processa os passes é indispensável, pois muitas vezes estes são acometidos pelos obsessores sexualmente desequilibrados. 

       Recordo-me que em meados de 80, no Rio de Janeiro, uma mensagem do elevado espírito Vinícius, recomendava especialmente a mim, dirigente da FEB, que fosse criada uma forma participativa da assistência nas reuniões, através de questionamentos, perguntas e respostas, a fim de, não tão somente dirimir dúvidas, ensinar, mas principalmente permitir que os frequentadores dos encontros pudessem se integrar de modo prático às casas, interagir, integrar-se comunitariamente, o que hoje,-temos visto -só é permitido a muito poucos, componentes de imutáveis e exauridos grupos.
       Sugeria o elevado comunicante, ser de bom alvitre criar-se, numa reunião semanal de estudos, uma faixa onde também possam ser formuladas questões, ou mesmo, se separando um tempo para isso nos encontros regulamentares. Na época não percebi a importância desse aditamento.
       A exclusão dos participantes, o não acesso às respostas de interrogações individuais, a indiferença para a gleba visitante, certamente serão reduzidas, sanadas com essa providência, cujos benefícios são inestimáveis e de rápida constatação para o fortalecimento e agregação do movimento em torno da Doutrina do Consolador Prometido.

      Sei, daqui que o distanciamento da assistência com os "dirigentes" é fator de destruição da salubridade espiritual das instituições, também. Há um temor reinante, naturalmente soprado por obsessores, como óbice a essa participação. Mas, que os que assim pensam tenham serenidade, pois a Doutrina Espírita terá sempre a capacidade das respostas convincentes, lógicas e esclarecedoras. 
      Não nos esqueçamos de que esta é a seara consoladora, e em equivalente intensidade, é esclarecedora, à luz da Verdade e Razão irrefutáveis. Recordando da palavra de Genésio em "Nosso Lar", afiançamos também que... "quando o servidor está pronto, o serviço (e a ajuda) aparecem!"

     Num grande centro na cidade de Guarapari, próxima a Vitória, no Espírito Santo, quando mais uma vez em vão, buscava uma oportunidade para transmitir meus recados, condoeu-me profundamente, a atitude de um apressado auxiliar da reunião- alegando razões estatutárias e das regras da casa-, ao conduzir pra fora do salão, uma senhora já idosa, demonstrando desequilíbrio (pela dor), que insistia em perguntar à "palestrante", se esta poderia lhe trazer alguma notícia de sua filha, recentemente assassinada. 
      Tanto o atendimento "fraterno", quanto a reunião de perguntas e respostas evitaria, com necessária caridade, essas situações que causam muito mal a todos, e nos diminuem.     
      Naturalmente, para a adoção desses procedimentos, entendemos necessário que os condutores instituídos tenham humildade, apeiem dos instáveis pedestais pretensa suficiência, abandonando os resquícios de orgulho e prepotência, -desvestindo as armaduras do egoísmo e presunção de superioridade-, e calcem as sandálias do Divino Peregrino, que roga a cada um de nós, que amemos a Humanidade como Ele nos amou. Assim, façam o que eu rogo, não o que eu fiz!

        Se me imiscuo, não o faço investido de pretensa autoridade e direito,- que sei não tê-los-, mas com o sincero, fraterno e verdadeiro desejo de que, aqueles que porfiaram na senda da Doutrina ao meu lado, ou que para esta vieram, - após e durante nossos extensos anos de "definição de rumos e regras", na construção dessas barreiras, muralhas e separações travestidas de "bases funcionais"-, não repitam ou perpetuem, os mesmos equívocos, os mesmos descaminhos.     
        E possam, refletindo e agindo, em favor do crescimento de todos os que nessa sacrificial trilha operam, com o fito em encontrar e obter melhores efeitos. Peço que identifiquem, (Por caridade!), minha intenção exclusiva de que, consigamos atender aos chamados do Mestre, como os "trabalhadores de última hora", na condução das consciências para uma elevação e conhecimentos reais, dentro dos sagrados limites da Casa Espírita. 
       Que Brilhe vossa luz! E que Jesus possa receber nossas preces, para a proteção e bem-aventurança, abençoando a todos.


         Juvanir Borges de Souza  - espírito


Veja o restante das mensagens desse espírito, partes 1, 2, 4 e 5 no
http://araelmagnus-intermdium.blogspot.com.br

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
        Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus em 13 de abril de 2015 no
CELAC- Formosa- Goiás. Na foto, após a reunião, em frente ao kitnet onde mora, num cortiço miserável, na periferia da cidade de Formosa, Goiás (foto Wilson Carlos- 13/4)