quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Carlos Heitor CONY- espírito


(I)-CONY - O QUE SOU AGORA!

Estou aqui...sem pele e nem osso, mas com a cara lavada, ou lambida, a experimentar esse novo tipo de comunicação, paranormal, mediúnico, ou (mais sofistiqué...), "sensory channel". 
        Não sei o que falar disso, e lamento não estar na carne. Estivesse, seria um bom assunto, para escancarar meu berro, protestar, denunciar, combater, condenar essa coisa, farsante e mentirosa. Sou niilista. 
        Gritaria eu ao mundo. Inócua manifestação. Agora sou i-Côny-co. Será? 

Só uma observação inicial, -se é que a isso tenho direito-: Deveria haver mulheres médiuns, a nos receber, ao invés deste simpático senhor, porém, homem, com odores e barba. Questão de alergia.

Confesso que, atuando num médium feminino estaria mais à vontade, mesmo que, em psicofonia, minha voz, titubeante, ficasse aveludada, como a de um travesti que conheci, na minha rua, Lins de Vasconcellos, próximo ao centro espírita, que acho ainda estar lá. 
O centro, não o travesti.
Não me importaria, desde que o Francis, o Paulinho ou o Joel não vissem, ou disso viessem ter conhecimento, ser confundido com ele (ou ela). 

Sei também que o meu receptor, certamente preferiria ter aqui uma bela loura, a lhe transmitir mensagens e sussurros, no cangote, roçando-lhe as costas. Somos concordes nisso.

A prática da comunicação dos espíritos cheira-me intuitiva, e segundo Villas-Boas (meu oásis de bom senso e equilíbrio, compensando  as molecagens dos outros 3), existe, desde que o mundo é mundo. 
A comunicação a "La Chico Xavier", pra essa alma perplexa, agora está, escancaradamente, comprovada. As pitonisas da Suméria e os profetas bíblicos e anteriores, antecedem às minhas dúvidas. 
        Creio nela, mas, ainda não creio muito, em mim.
Destarte, essa condição de alma, não penada, pode tornar meu depoimento suspeito. 
Como sempre, escrevi para o mundo, sem assustar-me com a reação deste, boa ou má. Incomoda-me pouco, ser olhado com dúvida pelos investigadores, de esguelha.
Fui vaiado e aplaudido (pouco) por coisas que escrevi, por décadas. Condenado pelo que não escrevi e pelo que escreveram sobre mim. 
       Teria recebido a aposentadoria na assessoria de um banco, ou de uma repartição pública, se não houvesse essa violenta e justa reação, diante de minhas garatujas
Assim, agradeço, penhorado, o apupo geral.

Pretendo falar sobre esse surpreendente (velhíssimo) meio de emissão de opiniões e recados, ao qual agora sou apresentado, e presenteado. 
Confesso, contudo, estou como Verne, a comentar a realidade da Rússia, sem nunca ter estado lá. A minha Rússia de hoje é a "novidade" mediúnica, a mensagem via éter-net, na junção conectada pela espiral da epífise neural, onde, poderei - me garantiram!- até mesmo fazer denúncias, reivindicações, protestos, falar bobagens, ou receitas de saladas. Diga-se "en passant": Só sei fazer isto.

E ao contrário do pai da ficção, estou aqui, como ator medieval a se degolar, no esforço para mostrar o realismo de sua interpretação. Sou protagonista e platéia. 
Claro! A avaliação pós-parto gera créditos e débitos. Quando boas, mensagens que conduzam às soluções, aumentam o saldo na poupança espiritual. Se não, postas em contas a pagar. Meu saldo, conforme o último extrato, já está bem baixinho. Não sou alma penada, mas posso sê-la, depenada.
         Isso recomenda prudência a este macaco velho (mais macaco do que velho), que ainda insiste em meter a mão na cumbuca. 
Agora reconheço a extensão real do termo "ghost-writer", ou sua verdadeira origem.

          CARLOS HEITOR CONY- espírito
                                                                                    mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em sessão doméstica em 17 de setembro de 2019 em Coroa Vermelha- Bahia





DIVIDINDO O BRASIL

Cuidado com o Joel! Ele continua víbora, e está tramando a divisão do país. A convivência com o Paulinho está fazendo dele, um conspirador... mineiramente.
Vai criar outro rincão, desmembrando o Nordeste. Até pediu-me sugestão sobre o novo nome. Mas acho que foi só pra atiçar minha curiosidade. 
         Já escolheu a capital, que será na sua ex-terra. 
-" O final do Rio Sergipe será o Noveau Sena, e a Nova Paris substitui Aracaju.             Sergipe, por se tornar Distrito Federal, será também mudada de nome..."- explicou.
Não pediu-me sugestão, mas pitaquei:- Mude pra "Ser-hilux".  
  Acho que não gostou, ou não entendeu. 

Detalhou que a colocação do parlamento no Piauí é uma questão estratégica. Acho que é vingança. Coisa antiga, que envolve corrida e troca de jegue. 
-Em Terezina?- arrisquei.
        -"Não...no Delta do Parnaíba". E arremata:-" Submersível! Qualquer coisa a gente afunda."

Aqui onde estamos, os planos de voltar ocupam muitos espaços. Todos querem.    
         Há promessas de que conseguiremos, antes do juízo final.
O projeto do Joel comporta também renascimento de ilustres na nova nação. 
Veja o que ele programa:
-" Vou promover o Êxodo Nordestino. Vamos esvaziar sumpaulo (ri, irônico), e a caatinga vai virar área metropolitana. Vou pedir o Ben Gurion pra nascer lá. Vai fazer  o que fez em Israel, mas sem judeu. Pernambuco será a nova Palestina. Quer dizer, sem judeu no comando, claro".
Pára, como a refletir, faz as contas, em voz alta, e solta: -"Pelo menos cinquenta eu vou tentar levar pra lá: Anísio Teixeira, Jamelão, Ayrton Sena, Brigitte Bardot..."-
Interrompi-" Mas a francesa, bonita e peituda, ainda está na carne!"
Ele reflete, cofia a barba rala, e define:- Sim, mas isso é pra daqui 30 anos. Hoje também não adianta, ela cuida de cachorros...eu quero ela novinha, cuidando do presidente." 
E levantando as sobrancelhas dispara:-"... que serei eu, claro...já está decidido."
         Pensei: triste sina a da BB, de cuidar de cachorros... sempre.

-Mas você nunca falou que pretendia entrar na política, diversas vezes refutou essa ideia...- inquiri.
Respondendo de pronto e com autoridade, meu amado e horrível amigo, arrematou:- "Mas quem falou em política? Eu vou ser presidente, nomeado por Deus,.. Missão... com mandato vitalício, transferência hereditária a meu filho, que ainda não decidi se vai ser o Kennedy ou o Juscelino"- respirou. 
         -"Aí, quando eu morrer de novo, vou renascer como meu neto, e reocupo o lugar que me é de direito...".- variou.

E continuou, o lagarto sergipano, a desenrolar o novelo dos "reencarnantes no Nordeste New" cujo nome ainda não sei. 
          Talvez "Northstearn Backlands", ou "Nord-est de l'Arrière-Pays", ou Cajuland, sei lá. Vou pensar.
Esses malucos têm cada ideia! 
E "por que?" eu tenho que ocupar minha fértil mente, com isso?- ponderei.
Logo eu, que ando aflito, pra caramba!
Ainda não descobri um jeito de matar a Lagoa Rodrigo de Freitas. 
Matando-a, posso conseguir um jeito de trazê-la pra cá, pra suprir a falta que ela me faz.  
  Receio que façam isso antes de mim.
Desculpem-me... tenho que ir... Acho que tá na hora do remédio.

CARLOS HEITOR CONY - espírito

                                                                                                mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em sessão doméstica em 17 de setembro de 2019 em Coroa Vermelha- Bahia





O EPITÁFIO DE UM CREMADO

Epitáfio de cremado fica num saquinho plástico, parecendo bula de xarope, respirando cinzas.
Eu consegui, em vida, sem muito sacrifício, desagradar a todo mundo. 
        Por isso, já estava assado bem antes de ser posto no forno tumular.
        Os da direita descobriam logo minha vocação comunista, insofismável.. 
        Os da esquerda, meu lado facínora, capitalista, elitista. -"Ele torce pro Fluminense, pó-de-arroz... se parece com Hitler...quer mais?". 
Os do centro, que sabem manejar, estrategicamente, suas plataformas, oscilando aqui e acolá, conforme o balanço da maré, vulgarmente chamada conveniência. Pela mesma conveniência, batiam em mim o carimbo. Ora um, ora outro.
Tudo isso, essa perseguição ostensiva, se derivava no fato de eu não ter poder.          Mas, no meu pensar, minha opinião tinha força. E só minha força (ainda que nem de meio cavalo) foi quem permitiu a este crônico cronista, ser crítico e sobreviver. 
        Não cheguei a ter a contundência do veneno, mas, minhas pimentas ardiam, sem ferir, mas alertando. 
Minhas melhores obras não são minhas. São as traduções, sobretudo de Julio Verne, e algumas outras, cujo mérito dei-o a mim, por ter, desde menino, afundado-me em seus livros, no original. 
Descubro então, na revisão de meu rol de vidas pretéritas, que pouco fiz de vantagem, pois, na anterior à última, fui pai de Honorine du Fraysne de Viane, mulher do sr. Julio Gabriel Verne, e vivi em Nantes. 
        Sem saber, ou, imaginando não saber, visitei a minha casinhola arqueada na província francesa, na região do Pais do Loire. E a esse escriba foi revelado que, para minha estupefata cara-de-tacho, fui personagem central no conto "Les caprices du Dr. Oz". Do pai da ficção, fui uma de suas crias.
Mais difícil que acreditar nisto, é contestar esse registro. Deve ser ficção.

Muitas foram as surpresas que eu tive na vida. 
        Sustos muitos, alegrias diversas, frustrações inúmeras, além da permanente constatação de minha plena inadaptação à raça humana. 
Nenhuma destas situações, porém, suplantou em intensidade, à comprovação de que a morte é uma mentira, e que a vida continua! Fracassei também com meu viés agnóstico.
Isso ainda zune em meus ouvidos. Não sei se é bom, nem sei se é de todo ruim, mas, o restinho de racionalidade, que neste ser habita, leva-me a crer que vou continuar, até à eternidade. Tenho muito tempo pela frente.
Devo melhorar, mas terei que ser como Miguel Strogof, curando minha cegueira com minhas próprias lágrimas. 
Meus acertos não são tão grandes, entretanto, meus erros, provisórios. 
Tenho a alegria de escrever, da forma que respiro, aos haustos. Nem sempre com bom hálito.
Tenho pena de quem ler-me, esperando primores de texto. 
Diverte-me a ideia de que eu vá melhorar. Pela multiplicidade de opções sei que isso vai acontecer. 
          Morrer não é nada. O apavorante é descobrir que nada mudou em nós, tudo segue na mesma, e que continuo maravilhosamente chato. 
         Apavorante pra vocês.


CARLOS HEITOR CONY- espírito
                                         
                                                               mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em sessão doméstica em 17 de setembro de 2019 em Coroa Vermelha- Bahia





FORÇA (OU FORCA) DO (PODRE) PODER
Daqui, e agora, posso perceber o quanto foi prejudicial à imprensa, o tenebroso período da ditadura militar. 
Uma lástima. 
        Claro, como todo regime totalitário, deixou rastros de prejuízos em todos os cantos da sociedade. Como todos os regimes, também sobraram algumas coisas boas, porque esse contrabalançar é que permite a existência deles, e manutenção dos próprios.
Mas, tal qual seria no comunismo, a "redentora", ou "o golpe de Primeiro de abril" (O General Mourão atravessou a fronteira às 0.45 hs de primeiro de abril, mesmo tendo saído do quartel em 31 de março)- destruiu a imprensa brasileira.
Atrofiou, amordaçou, encarcerou, encegueceu, literalmente... destroçou! 
        Por medo, covardia, oportunismo, mercenarismo, peleguismo, de um lado e de outro, a imprensa, -o jornalismo de um modo geral-, converteu-se de propósitos informantes, para objetivos infamantes e comerciais. 
        Deixou de ser informativa para se tornar deformativa.
Porque agora interessa modificar fatos, conceitos, relações, pessoas. 
        Destruir bom senso. Isso "mostra serviço". Princípios e tradições que se explodam.
        Péssimo para qualquer sociedade.

No filtro de controle da ditadura (como "sói acontecer" em quaisquer regimes totalitários, de todas as cores) só passava texto de quem apalpava os badalos, levava maçã pro chefe, ou apregoava as belezas da broa de fubá da tia Genoveva.              Broa de fubá!, frise-se. Porque se fosse de beterraba ou de tomate, era vasculhada, ...podia conter informações vermelhas codificadas. Perigo!
Quando alguém conseguia escrever em códigos, ficava muito bom, mas ninguém entendia. Aí o bom virava ruim, intragável.
Só é útil (e necessária) a imprensa que mostra força, sem exercer poder. 
Hoje, no Brasil, todas as vertentes de comunicação tentam, a qualquer custo, exercer poder, decidir, definir caminhos. 
Exerce, ou tenta exercer. Assim, legisla, julga, executa, projeta, derruba, ocupando funções que são de responsabilidade de outros, que por sua vez, se acomodam, se escondem.

Vejam um exemplo rasteiro. que ocorre hoje, em todos os pontos do país:
O jornalista de gravata curta, paleto modelo "caguempé", com ares de xerife comunitário, faz uma denúncia sobre o gravíssimo problema dos buracos na via, por onde trafega o coletivo, que serve àquela gente. 
        Mostra o filme, recolhe depoimentos, fala, fala, fala, exige a reparação urgente do problema. A população aplaude, e rapidamente vê o buraco ser tapado, o esgoto consertado, a vitória da imprensa. Que poder!

PORÉM..., constatem:- há em cada lugar destes uma câmara de vereadores, uma assembléia legislativa, deputados federais, prefeitos, governadores, além dos órgãos responsáveis pelos setores executivos, secretarias, ministérios, manutenção, reparos etc, além do Judiciário, que deveria ser o gestor e monitor da Lei; 
        Tudo PAGO PELO POVO! 
E estes eleitos, escolhidos ou nomeados por eleitos, são esponjas de sucção de verbas públicas, em proporção estratosférica. Deveriam cumprir suas obrigações, para as quais foram designados e pelo que são regiamente pagos. 

A função real do verdadeiro jornalismo seria a de buscar os responsáveis.                   Questioná-los, denunciando a ausência, a inércia, a vagabundagem dos setores oficiais. Colocando no ar as explicações destes agentes. Perquirindo sobre a correspondência entre os altos salários que recebem, e o serviço que prestam ou deixam de prestar aos seus munícipes. 

É função (poder) deles, e a imprensa deve mostrar a cobrança, o questionamento (força). 
Não é atuar para tapar buracos, visitar filas de hospitais, cobrir sujeira em ônibus e trens, só denunciar a violência.

O país gasta por ano, com os 3 poderes constitucionais (Executivo, Legislativo e Judiciário) 1,5 trilhão de Reais, entre ativos e inativos, sem considerar aí as terceirizações, que levam mais uma bagatela de 260 bilhões .
Presidência da República, Senado, Câmara de Deputados, Ministérios, Judiciário e suas ramificações (PGR, MPF, STF), autarquias, agências disso e daquilo, só na esfera federal. 
Os estados têm além dos governadores e enorme staff, as Assembleias Legislativas, as secretarias, as autarquias, os fóruns e tribunais, num círculo viciado, cozinhando sopa de ossos, digladiando-se entre si, sem devolver à população, o que eles têm obrigação de fazer. 
O quadro indolente, preguiçoso, parasitário, se repete em 5.600 municípios no país. Se bunda na cadeira oficial desse LER (lesão por esforço repetitivo), milhões seriam acometidos, na forma mais grave da doença.

Problemas da saúde, segurança, transportes, educação, infraestrutura, têm que ser atacados e resolvidos não pelos entusiasmados jornalistas locais, estaduais, nacionais, mas pelos ocupantes dos cargos para os quais foram conduzidos e pelo que recebem da população. mesmo os que usam o paletó "caguempé".
Dinheiro do bolso do trabalhador, que labuta 6 meses no ano, para sustentar uma máquina pesada, ociosa, preguiçosa, sanguessuga, engessada, precisa valer.
Será ótimo, quando o vereador aparecer para explicar que está na câmara só pra dar nome de rua para os membros da família amiga. Ou o deputado estadual explicar sua ausência na fiscalização e nos projetos de melhoria, ou os federais mostrarem os "zero" trabalhos para a comunidade. 
Certamente os senadores não ficarão vexados, para justificar as barganhas com o Executivo, para obras e verbas para seus redutos e currais. "faz aquele mata-burros perto da minha fazenda... ou não voto". Merda!
Porque aí demonstram poder, mesmo prejudicando a todos. 
E nem se tocam, pois sabem que as providências serão tomadas pelas tvs, rádios, revistas e jornais, alimentados estes, por gordas e contínuas verbas públicas. Verba!
Imprensa com força é necessária. Imprensa com poder destrói a estrutura social, e só constrói condenáveis impérios, fabrica ídolos falsos, heróis inúteis e protege vilões. 
Surgem, do poder da imprensa, bilionários indiferentes, irresponsáveis diante do futuro da Nação, de condutas corruptas, pelas maldades frias.
O sol da liberdade em raios fúlgidos, fugiu.,,, vontade de rimar.


CARLOS HEYTOR CONY- espírito
                                           mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em sessão doméstica em 17 de setembro de 2019 em Coroa Vermelha- Bahia





O MULA SEM CABEÇA, 
A ANTA DESVAIRADA
O JUMENTO BOCA PORCA

        O extraordinário poder da comunicação, calcado em tecnologia avançada, numa parafernália publicitária caríssima, inimaginável, foi derrotado por um instrumento simples, primitivo. 
         Marqueteiros a peso de ouro se estatelaram diante de fragorosa derrota.
        Uma facada desferida por um louco celerado, foi o fio condutor para a vitória nas últimas eleições, para a presidência do Brasil.
         Ao contrário do que muitos pensam, acredito que não haveria, em outra hipótese, a continuidade do promíscuo "governo" que durava horrorosos 16 anos. 
          A corrupção desmedida, vergonhosa, os assaltos escabrosos aos cofres comuns, os desmandos e suas negras consequências (desemprego, caos geral, etc) já estava renegada pelos eleitores. 
          Não fosse a bipolarização, o  vergonhoso (e não envergonhado) partido fantasiado de proletário, teria sido rejeitado por ampla maioria da população. 
         Diriam os "experts", porém, que os números finais não mostram isso.
          Todavia, essa contagem, que apontara mais de 10 milhões de votos de diferença, contém a manifestação dos que não apoiariam o "stablishment", mas ficariam pulverizados em outras vertentes, nos outros candidatos. 
          Fosse quem fosse, menos os herdeiros do amnésico pernambuquinho!                        Consequência da bandalheira que se consolidou no país, da qual, em nenhum instante, se percebeu o arrependimento, o "mea culpa" desabrido, de seus condenados meliantes. 
Ao contrário, posam de santos, inocentes, injustiçados, vítimas. Ô dó!
Desfaçatez, descaramento! 
Tolerável somente nas sociedades ignorantes, nos feudos submissos e manobráveis, -também beneficiários da podridão reinante-, lacaios e pelegos, trouxeram ao palco nacional, as mais deprimentes cenas da baixeza e imoralidade oficiais. Jamais vistas nessa intensidade, em qualquer lugar do mundo!  
           Infelizmente, neste quesito, corrupção, o Brasil já é hexa campeão.

Mas, (suspiros melancólicos..) o recém coroado não está correspondendo ao que dele espera a população. 
Perdido em querelas e assuntos pequenos, revela, rapidamente, sua incapacidade e despreparo. 
           Tacanho e medíocre entendimento, demonstrado em dezenas de atitudes e pronunciamentos infelizes, compromete, no  nascedouro, a higidez de uma nova plantinha chamada esperança. Fincada com zelo e fé, pela grande maioria do já avexado povo brasileiro. 
Alguém teria que cutucar o deslumbrado, recomendar-lhe doses de semancol, acionando o seu desplugado desconfiômetro. 

Mas, esperar o que? Seus conselheiros mais próximos são identificados pela esperteza, vigarice, mentira, e também corrupção e banditismo. Poucos se salvam.                 Vêm-me à memória a oração da propina, feitas pelos pastores... terrivelmente evangélica...  arghhh!
Sofrida, amargurada pelo monstro do desemprego, a sociedade vê se esfacelar o plano de redenção.
Violento, arrogante, sem freios e peias, expele bílis, cria inimigos, divide o país, o mundo, discrimina e racha, na liderança disparada, de um campeonato de asneiras e truculência.
Como seus antecessores, já começam a surgir aqui e ali, pontos de reprovável conduta, para a obtenção de apoio, no tráfico de emendas. Esse esgoto já é conhecido por toda a Nação. Assistimos essa pornochanchada, há pouco.

Lembro-me que, no plebiscito de 2005, já se discutia o desequilíbrio de seu grupo, na liberação de armas. Liderava a bancada da bala. 
            Incoerente posicionamento, a um dito cristão, no faroeste selvagem e assassino. Armai-vos...

Sofreu a turba ignara com o bêbado mula sem cabeça... penou demais com a estúpida anta desvairada. E agora, assiste o mitológico corcel branco transmutar-se em jumento boca nervosa...e porca!

Só há uma saída para o Brézil: Parlamentarismo. 
           A divisão do mando, o compartilhamento do poder, pode substituir a divisão da propina, a traficância ainda reinante. 
          Também afasta os que desejam a volta à Monarquia, que querem criar as dinastias, com indecentes corujices nepóticas paternais. 

           O duro, pra mim, é concordar com o lagarto de Sergipe, e o rufião de Manhattan, que dividem comigo este pedacinho, na colônia onde estamos;  Se não fosse por eles, aqui seria um pedaço do céu. Agora concordo, quando esbravejam: O inferno também é um brasil.

O governo atual já está no bico do corvo. Sugiro um anagrama: Ir Já!


Carlos Heitor Cony- espírito

                                                                                       mensagem psicográfica recebida pelo canal Arael Magnus em sessão doméstica em 17 de setembro de 2019 em Coroa Vermelha- Bahia


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