quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Elsie Dubugras- espírito

Elsie Dubugras- espírito-




FANATISMO - FONTE DE VIOLÊNCIA E MALDADE

    A atual estagnação espiritual da Humanidade da Terra compreende uma fase do espiral evolutivo "em baixa", e precisa ser compreendida como consequência anormal de situação gerada pelos negativos fluidos emanados pela fanática preguiça mental.
    Em repetição a seus ancestrais (em termos de evolução espiritual), prefere a raça humana, racional, se deixar dominar pelos que lhe ofereçam a banana, sem se aventurar a "tentar plantar" e produzir seu próprio alimento. Muitos a isso chamam Fé, devoção, que, invariavelmente se estanca numa dependência fanática, impedimento à compreensão das coisas espirituais que os cercam. E elegem seus "mantenedores", se escravizando, secularmente, a conceitos e dogmas.
   Ao longo dos tempos, -e muito mais do que sabe a compreensão geral-, esse planetinha azul querido recebe a visita de iluminados e evoluídos seres, que aqui desembarcam com a difícil missão de mostrar o caminho, de esclarecer "as ignorâncias", de indicar o rumo evolutivo. E passam os recados, transmitem os roteiros, definem as diretrizes, marcam e delimitam os mapas do incalculável desejado tesouro da sabedoria.

   Geralmente mal recebidos, combatidos pela maioria,- já que aqui aportam para tirar do conforto os acomodados e alterar as estruturas dos empoleirados no poder- formam porém, atrás de si, séquitos, e daí vêm os credos, as religiões, e ...o fanatismo.

   Assim as turbas vão "adorar" Confúcio, Zaratustra, Buda, reverenciar Moisés, Hermes Trimegisto, Platão, endeusar  Jesus e Maomé, mitificar multidões, canonizar milhares, colocando-os sempre acima dos ensinamentos, das lições, das recomendações que nos trazem aqueles. Passam a lutar destemida e valentemente não pelas ideias, ou pelos ideais, mas pelos indivíduos, e defendem teses absurdas de superioridade de um pelo outro, a ponto de patrocinarem guerras sanguinolentas, tenebrosas, bárbaras, absurdas!
     A transformação desses "avatares" em seres extraordinários, superdotados, esconde, abafa, torna insignificantes os ensinamentos trazidos, as recomendações que -em essência- motivaram a vinda deles para este plano de reestruturação. Assim, a humildade, a tolerância, a resignação, o perdão, o altruísmo, o esforço pelo bem, a generosidade, o respeito ao próximo e à natureza, a disciplina, o amor, em suas formas sublimes, passam a não ter importãncia que têm a adoração, o servilismo, a bajulação, o "babaovismo" ....fanáticos.

     A crença cega é um fator que corrói, impede, faz desaparecer o raciocínio! Escraviza e submete, obnubila e atrofia ao que a ela se entrega. Dela se derivam as distorções, os desvios, as aberrações, que, na contramão da ordem lógica, tornam os seres então inteligentes, em homogênea, pegajosa e inútil massa de manobras.
    Posso - com segurança de quem há muito despertou para essa realidade-, afirmar com toda certeza e convicção, que toda definição que fizerem a nós, quanto ao futuro do espírito, é relativa e provisória, diante da VERDADE universal da continuidade da vida. Há, sem embargos, uma lógica e relação direta de merecimento, de consequência de nosso esforço, de nossas renúncias, de nosso empenho em prol do Bem, imutável, intransferível. Não há favorecimentos, ou proteções, ou "escolhidos", ou salvos ...porque não há que se questionar a necessidade do esforço individual e coletivo para o crescimento, para a conquista da sabedoria, do conhecimento que liberta (e só ele o faz!).
    Não é, portanto, heresia afirmar que os ensinamentos são mais importantes que os que os trazem. Assim, Jesus não salva...mas as lições que ele trouxe, sim! Buda não ascende, mas as maneiras de agir que ele proclamou permitem a evolução. Confúcio mostra o caminho que cada um deve e precisa caminhar. Zaratustra informa a necessidade em evoluir pelo esforço do conhecimento, mas, não transfere cultura. Maomé ensina a viver diante da soberania e majestade do Bem, não adorado em rituais, mas praticado dia a dia. É menos importante rogar a Chico Xavier, ou a Tereza de Calcutá, ou à Irmã Dulce, Mahatma Ghandi, Antônio de Pádua, ou a quem quer que seja, do que imitá-los, na efetiva ação.
    Recentemente, num encontro muito agradável, conversava com Dr. Hernani sobre a batelada de milhares de espíritos que já está encarnada (uma grande parte no Brasil), que trará a revivescência dos fenômenos ditos paranormais (frise-se: paranormal é quem não os sente, crê, ou aceita. No conceito hodierno é como se a visão fosse um defeito e a cegueira a normalidade). E isso é pra breve, talvez já no próximo ano. Mas conversava com nosso bom amigo sobre as reações dos fanáticos e dos materialistas diante de situações que de há muito existem na orbe terrestre. Ponderamos que o campo continua estéril, árido, e que haverá pouco avanço, infelizmente. Mas, chegará o tempo em que a espiral evolutiva (hoje na baixa) se encaminhe para a lucidez, que é "apenas" o que se pede, mas que o recrudescido fanatismo impede.
    Voltarei, espero, para também abordar mais esse assunto, e falar do tenebroso quadro energético que hoje se abate sobre o Brasil, decorrente sobretudo do assustador aumento das irracionais crenças que estimulam o fanatismo radical. Isso tem preço. Só para dar um superficial exemplo, hoje no país estão encarnados cerca de 350 mil pessoas com o nome de Davi, em suas variações. Esse nome tem em si uma vibração energética muito negativa, infeliz. É uma referência que revela em si esse quadro escravo, a inconsciência na reverência do mal, que gera muita emanação de ruína e violência. Essa personagem bíblica foi um assassino impiedoso (a ele são atribuídas mais de 9 mil mortes) e horrorosos quadros de desequilíbrio, começando com a morte do gigante filisteu, na infância, até o episódio do assassinato cruel e covarde do general Urias. Um malfeitor, perverso, que jamais deveria ser homenageado, e ao contrário, combatida sua vida delituosa. E a coisa piora quando se constata que a justificativa para essa lembrança se prende a salmos. Mas...nem um dos 73 salmos que a ele são atribuídos, foram por ele escritos, mas por Nathan e outros "médiuns da corte", que eram então, tidos como profetas....(o que dá no mesmo). 

        Reverencie o bem ou o bom e estará purificando as energias. Louve o mal ou o mau e estará emporcalhando o ambiente etéreo. É óbvio que os pais ao escolherem o nome pensaram no salmista, mas, carregaram a energia de um facínora, por não terem se preocupado em conhecer a verdade, e embarcaram na galeota furada do fanatismo. Ausência de raciocínio... e consequências. Pense numa comunidade inteira com 300 mil pessoas chamadas Hitler, trazendo atrás de si a lembrança dos macabros assassinatos. Imagine as presenças espirituais negativas que isso atrairia. É por aí.

    Não existe "salvação individual" e podemos afirmar que só é possível buscar a realização quando levamos alguns conosco. E nossa maneira de arrastar em excelência,  é pelo exemplo e pelo raciocínio, pela busca da sabedoria....sem fanatismo


 Elsie Dubugras- espírito-

                                                                                   Mensagem recebida pelo canal Arael Magnus no Ceuld em 17 de setembro de 2016- Coroa Vermelha- Bahia