quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ZILDA ARNS- UMA TORPE DESCULPA

     


                                                                                     Zilda Arns Neumann- espírito

      Imagine sua reação ao ver alguém agredindo uma criança. Mesmo que não seja parente ou conhecida, suponha que você assista a uma violência contra um bebê. Qual seria a sua atitude diante de um quadro onde um nenen de um mês esteja sendo espancado, mesmo que seja pela própria mãe? Pior que isso: Suponha que você se veja diante de uma mulher espetando com uma agulha ou uma pinça um bebê de alguns dias. Claro, qualquer um, de mínima normalidade, vai se interpor, tentar impedir, tomar alguma atitude que impeça esse crime.

       Esse quadro de agressão, de infanticídio, de matança covarde a seres frágeis e indefesos é o dantesco cenário que se observa na prática do aborto. Seres humanos sendo mortos, espetados, sugados, despedaçados, sem a mínima piedade, em nome do egoísmo, de falsos "direitos" como se a vida do outro estivesse submetida a caprichos e vaidades de alguns. Argumentações grosseiras tentam justificar esse ato demoníaco, e para compreender melhor sua extensão basta analisar o parágrafo primeiro desta página e entender que alguns dias ou meses, que separam a concepção do parto, não justificam em nenhuma hipótese essa horrorosa e macabra atitude covarde. Ser humano não é unha, cabelo ou verruga que a gente arranca e joga fora.

      Os "neo Herodes", à feição de urubus famintos, ficam à espreita para buscar, em quaisquer circunstâncias, argumentos que tentam iludir aos que raciocinam, buscando motivos que levem à liberação do aborto, do direito de assassinar. Para isso, no Brasil, se baseiam em um judiciário débil, muitas vezes sujeito às variações conforme a popularidade, como ocorreu no caso da autorização das mortes após a constatação da anencefalia. Como especialista no assunto sei da facilidade com que se pode "fabricar" laudos falsos, e assim, "legalizar" uma infâmia, um crime perverso e hediondo. Disse-o bem, quem o disse na época que, "eram aqueles juízes dessa torpe chancela, todos eles, anencéfalos sobreviventes", e tecnicamente não há como isso negar, pois, todos nós, em instantes o somos, na concepção.

      Com o deflagrar da epidemia do zika vírus, o batalhão de carniceiros volta à carga, alegando "matar as crianças para defender a mãe". Absurdo. Estupidez, falta de consciência. Precipitados, supõem que a microcefalia seja provocada pelo citado agente. Mas, muitos do meio médico sabem, que as origens dessa vulnerabilidade estão na corrupção desbragada que se instalou também no sistema de saúde oficial, sobretudo na distribuição gigantesca pela rede pública de remédios inócuos, placebos e falsificados, dentre as quais, as vacinas! Assim, não é o remédio ou a vacina que fazem mal, mas, por serem ineficazes, permitiram a invasão de diversos tipos de vírus, inclusive o zika. 

       É o que aconteceu com as vacinas contra rubéola e sarampo, à partir de 2004 até 2013, pelo menos, com a enxurrada de lotes sem nenhuma função, que custaram milhões aos cofres públicos. As mulheres não ficaram imunizadas e isso possibilitou a invasão dos vírus, vulnerabilizando os organismos. Com opinião abalizada, por experiência e por formação técnica, posso garantir que a vacina contra a rubéola, ativa e válida, é suficiente em si, para impedir também a contaminação pelo zika e outros semelhantes. Assim é interessante que os pesquisadores se atenham ao fato de já possuirmos uma eficiente arma contra o vírus da moda, através da utilização de antídoto seguro como o é a vacina triviral. Aliás, a semiologia indica entre rubéola e zika muitas semelhanças, inclusive na formação dos exantemas. Os anticorpos gerados no organismo pelas cepas que possibilitaram o surgimento dessa vacina podem também ser suficientes para barrar diversas contaminações, até a do zika.

      O pânico que se estabeleceu quanto à possível existência de milhares de crianças com microcefalia é falso, enganoso, tanto no diagnóstico quanto nos prognósticos. Mais de 98 por cento dos casos efetivos de microcefalia evoluem para a normalidade após o segundo e terceiro anos de vida, já se comprovou. E dos casos anunciados pode se afirmar que mais de 70 por cento são alarmes falsos. Porém, novamente se evidencia a ganância, a corrupção, na exploração do mal humano, com a explosão de vendas de hipotéticos protetores. Lembro a todos que a utilização de defesas naturais, como a citronella, o cravo da índia, a quina  é muito eficaz e não traz riscos adicionais e colaterais como os produtos químicos, verdadeiros venenos, sobretudo no combate ao aedes aegypti. 

       Mas, claro, isso não interessa às corporações exploradoras que só pensam em ganhar, sem escrúpulos, sem respeito à vida, nem a um governo comprometido, preocupado em abafar e esconder suas mazelas e que se instala na sombra do mosquito para desviar a atenção de escândalos. Empresas e grupos poderosos (que mobilizam milhões para garantir seus lucros gigantescos, capazes de impedir tratamentos eficientes e quase sem custo) estão investindo vigorosamente para manter seus impérios, ainda que isso valha vidas. Para isso gastam milhões, com patrocínios de laudos criminosos (como o que ensejou a proibição da autohemoterapia no Brasil em 2006) ou o da violenta campanha contra as eficazes e extraordinárias pílulas de fosfoetanolamina sintética criada pelo eminente Dr. Chierice, cujo pecado é o de oferecer a cura, barata, rápida. O abençoado estudo encetado pelo professor de São Carlos já mostrou em milhares de pacientes a eficácia. Porém, assistimos às manifestações candentes, piegas, feitas em programas de grande audiência, patrocinadas por corporações que vêem seus estratosféricos lucros ameaçados e assim se valem de pseudos-sábios famosos, que despejam suas babugens, sob altos cachês, nas fantásticas "fráudio balelas".

       Mas é preciso defender, custe o que custar, o direito de nascer de nossos semelhantes. O farfalhar abútrico dos infanticidas com o oportunístico surgimento de "falsas epidemias" só reforça a hipótese de que os putricéfalos continuarão a fustigar. Mas os que defendem o direito à VIDA, em sua plenitude, estarão sempre prontos a rechaçar essas investidas, porque, se o salário do pecado é a morte, o efeito da virtude é a vida, vida em abundância e amor. E Maria, ao receber Jesus, dá o exemplo de que preservar a vida vale a pena.

      Que Deus nos abençoe a todos.
      Zilda Arns Neumann - espírito

     
Mensagem recebida pelo  canal Arael Magnus em reunião  pública no Centro Espírita Umbandista Luz Divina- Coroa Vermelha- Santa Cruz Cabrália- Bahia em 11 de janeiro de 2016- 
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